DIA 13 - Confortável no mEU corpo

segunda-feira, abril 30, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estar confortável na minha expressão corporal e por isso ser confortável um e igual com o meu corpo.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que o meu corpo é vida feita da matéria do qual todo o universo é composto e por isso o meu corpo é um e igual com tudo o que existe.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido criar uma relação com o meu corpo de vergonha, querendo esconder-me de mim e dos outros.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estabelecer uma relação de total intimidade comigo própria, sem julgamentos, sem medo nem arrependimento. Apercebo-me que ao não estar confortável com/sendo o meu corpo, então estarei dependente da atenção dos outros e quando essa atenção não existe, sinto-me descartada - apercebo-me que fui em quem me ignorei primeiro.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido abafar a minha expressão corporal e suprimir a curiosidade pelo meu corpo - estar um e igual com o meu corpo é a melhor ajuda que posso dar a mim própria. Realizo que quanto mais os anos passam, mais eu existo na mente/em pensamentos e menos no físico -- quando é o físico que é real!

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ver o meu corpo como algo separado de mim - eu sou/existo como e no meu corpo. O meu corpo é Vida e eu tenho-me ignorado e esquecido de mim como vida que sou!

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido abusar do meu corpo com os desejos e com os medos da mente, que são as duas faces da mesma moeda. Apercebo-me que tenho de dar tempo e a oportunidade a mim mesma para restabelecer uma relação com o corpo que seja o melhor para mim, baseada em honestidade própria, em apoio incondicional e expressão igual a Vida.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sabotar a minha acção e expressão própria ao estar focada no pensamento ou em imagens da mente, em vez de ser incondicional aqui e criar a minha acção a partir do nada - um nada que vem da estabilidade e da confiança que tudo o que eu faço é o melhor para mim e para os outros.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido tomar responsabilidade pela comida que eu ingiro - apercebo-me que ao comer eu estou a criar o meu corpo e por isso vou dar a mim próprio a comida que suporta o meu corpo, nem mais nem menos.

Quando e assim que eu me vejo a suprimir a minha acção com base na imagem "de fora" que eu tenho de mim própria, eu páro e respiro. Se for preciso eu toco no meu corpo para perceber que esta matéria é real e que eu estou Aqui. Eu sou o movimento, não a imagem que tenho de mim na mente - O mEU corpo não existe na mente.

Eu comprometo-me a estar confortável no meu corpo e a estabelecer uma nova intimidade comigo própria, sem julgamentos, vergonha nem medo.

Quando e assim que eu me vejo obcecada com pensamentos da mente, eu páro e respiro. Apercebo-me que o respirar do meu corpo é a melhor ajuda/ferramenta que eu tenho aqui para me estabilizar aqui- Ao estar ciente de mim e dos meus movimentos, sou capaz de tomar direcção própria em plenitude com o meu corpo, ciente que qualquer decisão que eu tome não irá trazer consequências para o meu corpo/vida.

Quando e assim que eu me vejo participar em pensamentos e imagens que são um abuso de mim própria e um total desrespeito por mim enquanto vida, eu páro e respiro.Eu comprometo-me a respeitar-me enquanto vida que sou e agir de acordo com esta decisão.

Quando e assim que eu me vejo estar tensa na minha expressão, eu páro e respiro. Dou a mim própria o tempo para verificar qual o ponto que está aqui para eu ultrapassar para restabelecer a minha expressão incondicional.

Quando e assim que eu me vejo desejar que outros decidam a comida por mim, eu páro e respiro. Apercebo-me que me tornei preguiçosa e que nunca até agora me dediquei a cuidar do meu corpo de forma estável. Eu dedico-me a tomar responsabilidade e a garantir que tudo o que eu ingiro é um suporte para o meu corpo. Dedico-me também a confiar em mim própria um e igual com o meu corpo e páro de participar como o polícia/deus da mente.

DIA 12 - Quando criamos o nosso próprio medo

domingo, abril 29, 2012 0 Comments A+ a-


O que fazer quando as imagens da mente tomam conta daquilo que vemos e quando as imagens são tão reais que o medo no corpo se torna real?

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que as imagens da minha mente sobre o futuro são reais, quando na realidade só existem na mente e não estão aqui a não ser que eu as crie.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido tomar uma decisão com base em imagens da mente/projecções/medos que eu própria criei em vez de estar ciente do que realmente se passa à minha volta e decidir com base em senso comum. Apercebo-me que eu sou responsável pelo ciclo de medo que gero dentro de mim e que ao parar de participar em imagens estou também a parar a energia do medo.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ser influenciada pelas imagens da mente e permitir ser controlada pelo medo das imagens que eu própria criei.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido parar de participar em imagens de abuso e que não respeitam a vida que Eu sou.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido alimentar a sensação de insegurança que se manifesta na área do estômago, em vez de me ajudar a estabilizar com a minha própria respiração e devolver-me a confiança. O corpo é real, a mente é a minha invenção.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ficar obcecada com os pensamentos e imagens da minha mente que me cegam e assim eu própria me fecho do mundo e separo-me desta realidade e do meu corpo. Apercebo-me que a energia que sinto na área do estômago é energia da mente e que foi gerada através do medo -- logo, eu apercebo-me que o medo é prejudicial para mim e que estas descargas de energia desgastam-me.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que as imagens do futuro são baseadas no passado e naquilo que os meus olhos/mente conhece - assim, eu páro, respiro e dedico-me a criar a minha acção aqui que não seja baseada no passado (ciclo). Apercebo-me que ao parar a mente, eu dou-me a possibilidade de criar uma nova realidade para mim na qual eu me comprometo a que seja o melhor para mim e para os outros. Eu tomo responsabilidade pela mudança que quero ver à minha volta ao parar de participar na mente (passado).
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ficar desorientada quando as coisas não acontecem como eu tinha previsto na minha mente - apercebo-me que o que eu previ não era real e que as imagens da mente são uma limitação.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar de tal forma no medo que petrifico a minha acção. Ao permitir que a mente/medos/imagens dominem, eu estou a abdicar da minha presença aqui.
Eu perdoo-me por me ter aceite esquecer-me de mim enquanto criadora do meu presente mas permitir criar dor  ao participar na mente - a mente funciona como um espelho daquilo que eu tenho permitido e aceite até então (os padrões). Eu comprometo-me a mudar o meu reflexo, o que resultará mudar a minha participação nesta realidade.

Quando e assim que eu me vejo participar nas imagens da mente, eu páro, respiro e perdoo-me pelo que tenho aceite e permitido até agora como sendo eu a existir em medo. Realizo que tudo o que eu conheço de mim é a mente e acumulação de imagens ao longo do tempo. Somente ao parar de participar/acreditar/fomentar as imagens na mente serei capaz de me recriar como um exemplo que seja o melhor de mim/para mim e para os outros.
Quando e assim que eu me vejo a ficar nervosa e a tremer, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que as imagens da mente são baseadas em energia e que essa energia se manifesta na área do estômago. Eu liberto-me desta energia ao respirar e ao manter-me estável no meu corpo. Eu dou tempo a mim própria para perceber de onde o medo/energia vem e perdoo as memórias/imagens que surgem. Ao ver o estado de ansiedade em que o meu corpo se encontra eu percebo claramente que o medo não me é benéfico e que de facto limita a minha expressão.
Quando e assim que eu pensar que é difícil parar os pensamentos, eu digo em voz alta "eu páro" e respiro. Realizo que a minha mente levou muitos anos a estabelecer-se e que eu me habituei a estes padrões como sendo eu. Agora neste processo tenho também de ter paciência comigo própria e dar-me tempo para resolver um ponto de cada vez até ficar claro para mim que sou capaz de parar o padrão em mim. Assim, quando o medo baseado na insegurança surge, eu páro, respiro e devolvo-me a confiança aqui. Este é o processo em que eu me comprometo a decidir  quem eu sou enquanto Vida, definida através da minha própria vontade em ser aquilo que reflecte um resultado que é o melhor para tudo o que é vida.
Todos os pensamentos/imagens/ideias são para ser desconstruídas porque todos eles (quer positivos ou negativos) limitam a minha acção para algo fora desses padrões. Eu realizo que quem eu sou não é limitado por padrões.
Eu comprometo-me a confiar nas minhas palavras e no meu processo de auto-correcção e recriar-a-ação.

DIA 11 - Acabar a relação que tenho comigo própria

sábado, abril 28, 2012 0 Comments A+ a-


Hoje permiti-me sentir medo ao ler a frase do João "vamos ter uma conversa séria".
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido associar a palavra a séria a qualquer coisa contra a minha vontade. Aliás, apercebo-me que estou presa à minha vontade e que não me estou a permitir ver aquilo que é o melhor para mim, logo, para os outros também.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido associar a conversa sobre "uma coisa séria" com a morte ou com o fim de alguma coisa, neste caso da nossa relação. Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido terminar a nossa relação em mim. Apercebo-me que a relação que tenho com os outros é uma projecção da relação que tenho comigo própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido limitar-me com a relação que criei comigo própria baseada nos pensamentos e crenças que me permiti acreditar como sendo reais e que não são o melhor para mim.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido limitar-me com a relação que criei com as pessoas, especialmente com os homens. Apercebo-me que tem sido uma relação de carência da minha parte, de dependência e de completa irresponsabilidade própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido colocar-me numa situação de não saber o que é o melhor para mim, em vez de me comprometer a restabelecer em completa estabilidade própria e a confiança própria. Apercebo-me que a minha estabilidade e a confiança não estão dependentes  nem limitadas por ninguém.
Eu perdoo-me por  não me permitir e aceitar estar sempre estável no meu ser quando converso com o outro.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de estar sozinha e acreditar que sou "menos" sozinha. Realizo que eu sou sozinha, mesmo quando estou com os outros. Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido tomar responsabilidade sobre o meu processo individual de Vida e dedicar-me a cem por cento à total recreação do meu ser.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me pelas relações que tenho e que tive, e estar presa à personalidade das relações baseadas em interesse próprio. Realizo que o interesse próprio é baseado nos desejos da mente e não em decisões que são o melhor para mim que perduram no tempo.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar manter a relação que tenho comigo própria, baseada em personalidades de desejos, punições, julgamentos próprios, comparações e de desconfiança própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar mudar para que o outro veja que eu mudei e que sou digna de confiança, em vez de realizar que só existe mudança quando eu mudo por mim e para mim e que esta mudança acontece de dentro para fora, e não de fora para dentro.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido conter-me na mudança, ao estar agarrada às relações de apego e hábitos da mente. 
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido puxar por mim e pelo meu processo de mudança.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na ilusão e conforto da mente ao pensar que "vai ficar tudo bem" do ponto de vista daquilo que eu defini como sendo o bem (interesse próprio), quando sei que este estado da mente é uma distração. Estou de facto a sabotar a minha vida e a limitar todo o potencial que há em mim enquanto Vida.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desistir de mim própria e ceder na minha própria direcção.

Quando e assim que eu me vejo a reagir à palavra "séria" eu páro e respiro. Eu estou ciente das associações da mente e permito-me viver a redefinição da palavra: "séria" - qualquer coisa que implica a completa tomada de responsabilidade de todas as partes.
Quando e assim que eu penso que não sou capaz de tamanha responsabilidade, eu páro e respiro. Apercebo-me que não tenho escolha e que neste processo é tudo ou nada.
Comprometo-me a tomar completa responsabilidade pelo meu processo de recriação de mim igual a Vida.
Quando e assim que eu me vejo participar no desejo de mudança para agradar o outro ou para manter o outro comigo (numa relação da mente), eu páro e respiro. Realizo que a mudança separada de mim não é real, mas simplesmente uma cilada do tempo até eu ver o ponto nova-mente e me decidir mudar. Comprometo-me a parar as associações da mente baseadas nas minhas experiências do passado - permito-me a tomar responsabilidade agora pela minha mudança e dedico-me a tomar decisões que sejam o melhor para mim, logo para o outro.
Quando e assim que eu me vejo definir como estando dependente das decisões dos outros, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que sou eu quem não está a tomar igual responsabilidade na tomada de decisão e no estudo de novas soluções.
Comprometo-me a desenhar novas soluções para mim e a restabelecer-me como a solução para mim própria. Eu comprometo-me a estabelecer uma relação comigo que seja um e igual com a Vida.

Apercebo-me que só a viver num acordo de estabilidade comigo própria, sou capaz de parar as relações da mente e estar um e igual comigo e com o outro.

DIA 10 - A Decisão sou Eu

sexta-feira, abril 27, 2012 0 Comments A+ a-


Hoje tomei a decisão de abraçar as minhas decisões.
O mundo à minha volta é um reflexo do que eu permito e aceito em mim própria. Agora eu comprometo-me a parar a guerra interior...

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar as minhas acções e decisões depois de as fazer, sendo que antes eu queria faze-las. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que destruo tudo aquilo que eu toco, em vez de parar as ideias que permiti alimentar de mim própria e tornar-me a solução para mim e para as coisas à minha volta.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que eu sou os pensamentos da mente e por isso não confiar "em mim". Realizo que estou no processo de recriar o que tenho aceite e permitido até então. Permito-me então confiar no mEu processo de mudança.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido confiar a cem por cento nas minhas decisões, que são eu. Ao tomar total responsabilidade de mim aqui, tomo também total responsabilidade das minhas acções e garanto que estas são o melhor que eu sou capaz neste momento.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido tornar-me desconfiada de mim mesma e permitir projectar a desconfiança nas minhas acções e decisões. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido subestimar a minha capacidade de mudança - eu permito-me entregar-me a mim própria e confiar e mim como Vida que eu realmente sou.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar no arrependimento da mente, em vez de me abraçar a cada momento e auto-corrigir-me se necessário, sem julgamentos nem punições.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido recear tomar decisões erradas. Apercebo-me que eu sou a própria a criar a noção de decisão errada, com base nos meus próprios julgamentos acumulados ao longo do tempo. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido tornar-me nos julgamentos que aceitei em mim. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar as decisões como sendo complicadas, em vez de me focar naquilo que é o melhor para mim, em honestidade própria. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que o melhor para mim é mau para os outros, em vez de aperceber que o melhor para mim, em honestidade própria, é o melhor para mim enquanto Vida, um igual com os outros e com o mundo.

Quando e assim que eu começo a julgar a minha acção, eu páro e respiro. Apercebo-me que a ideia de perfeição da mente não é real - dedico-me à minha acção em completa presença aqui, no que é real. A perfeição existe na acção e decisão em honestidade própria, naquilo que é o melhor para mim e para os outros iguais a mim.
Quando e assim que eu me vejo participar no arrependimento e no desejo de "voltar atrás no tempo", eu páro e respiro. Não me permito consumir com ideias da mente que não são reais e mantenho-me aqui, estável e aberta à auto-correcção.
Quando e assim que eu penso que tomei a decisão errada, eu páro e respiro. Ao ver os pensamentos da mente, apercebo-me dos padrões e perdoo-me. Permito-me abraçar e abraçar a minha decisão. Páro a guerra interior entre o certo/errado e comprometo-me a dar-me/dar ao mundo o melhor de mim.
Quando e assim que eu me vejo participar em pensamentos de auto-punição ou da punição de um deus, eu páro e respiro.  Eu apercebo-me que eu me tenho limitado com base nas ideias de pecado e em medo de ser punida, pelos outros e pelo deus da mente mas que nada disso é real e que só existe na mente. Estou ciente que a punição é irrelevante - em vez disso, ao realizar-me do que se passa em mim, eu perdoo-me e mudo.

Ao estar ciente de mim aqui, permito-me tomar decisões e acções em honestidade própria, baseadas em senso comum. Permito-me confiar em mim e respeitar-me enquanto Vida.

Artwork: Andrew Gable, Self-Forgiveness on Soul - http://www.andrewgable.com/blog/category/destonian/

Dia 9 - Sem tempo para mim - o padrão das mulheres

quinta-feira, abril 26, 2012 0 Comments A+ a-

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ser levada pela rapidez da mente e sentir-me stressada ao ver que não tenho tempo para aquilo que eu preciso de fazer.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acumular coisas que tenho para fazer e alojar as tarefas agalupadas na minha mente e por isso criar um peso em mim própria que não é real.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido auto-definir-me como não tendo tempo para as minhas coisas. Apercebo-me que esta definição é uma desculpa para me dedicar aquilo que eu tenho de fazer por mim e para mim. Realizo que este é o padrão da mente em que me esqueço-me de mim e distraio-me de mim, tal como eu vejo acontecer a muitas mulheres.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar-me como egoísta quando eu estou a dedicar tempo para mim, Apercebo-me que eu sou responsável por me dedicar a mim própria e estar estável em lidar comigo.

Quando e assim que eu me vejo voar à velocidade da mente, eu páro e respiro. Eu estou ciente que tal rapidez é humanamente impossível e que não vale a pena iludir-me com noções de tempo. Eu sou o tempo, eu direciono-me ao tempo da respiração.

Quando e assim que começo a acumular tarefas, eu páro e respiro. Eu comprometo-me a mudar de estratégia e a ajudar-me na minha própria organização. Assim, no lugar de acumular coisas e projectos do futuro na minha mente, eu escrevo e utilizo os meios ao meu alcance para tornar o meu ambiente mais fácil e dedicado à acção.

 Quando e assim que eu me julgo como egoísta quando me estou a dedicar tempo a mim própria para as minhas coisas, eu páro e respiro. Apercebo-me que o meu auto-julgamento é a minha prisão e que eu terei de conseguir limpar-me a minha mente para dar espaço à Vida.

No meu processo, eu foco-me em fazer um bocadinho de tudo todos os dias. Quando mais eu praticar mais fluente e natural será.

DIA 8 - As SAUDADES passaram

terça-feira, abril 24, 2012 0 Comments A+ a-


Hoje tive aquele aperto na garganta que não deixa as lágrimas sair. Apercebi-me que as lágrimas seriam uma distração - o padrão das saudades estava mesmo à minha frente para eu enfrentar...

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido estar a alimentar imagens da memória baseadas no desejo de voltar a estar na quinta na África do Sul.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido refugiar-me no conforto das imagens da mente e esquecer-me de mim aqui nesta realidade física.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar tudo à minha volta como insignificante, baseada na vontade de estar noutro lugar. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar na ideia que na cidade vai ser impossível trazer a mudança porque é tudo demasiado "grande".
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar-me como incapaz de providenciar a estabilidade e o apoio a mim mesma que é necessário.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar na sensação de saudades, de um ponto de partida de estar incompleta aqui, em vez de realizar que este apego é somente uma limitação. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que sou mais eficaz na quinta, o que é de facto uma auto-sabotagem - eu sou responsável por estar estável aqui, em qualquer lugar.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido usar as lágrimas como uma distração de mim própria e a necessidade de ter atenção à minha volta para compensar o sentimento de solidão.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir-me sem poder no momento presente porque tudo parece ser mais fácil na mente. Apercebo-me que as imagens e ideias da mente não são reais.

Comprometo-me a parar as imagens baseadas em memórias do passado - só assim estou realmente Aqui.
Quando e assim que eu me vejo participar na vontade de chorar, eu páro e respiro. Eu comprometo-me a parar a auto-sabotagem e assim permito-me ver os pontos que têm de ser resolvidos em mim e por mim.
Quando e assim que eu me vejo projectar a tristeza à minha volta, eu páro e respiro. Apercebo-me que eu sou responsável pela minha criação e por isso permito-me estar bem aqui. Apercebo-me que eu sou o processo em todo o lado, logo foco-me aqui, onde quer que esteja.
Comprometo-me a ser curiosa para realmente conhecer-me e não acreditar no conforto do passado da mente.
Quando e assim que eu me vejo participar na emoção do corpo ao pensar no passado, eu páro e respiro. Realizo que estas memórias não são reais e que é uma forma de ignorar o presente. Permito-me parar cada imagem para que me possa dar a estabilidade que vejo nas imagens a mim mesma aqui e agora. Só assim irei ser capaz de estar aqui completa e em honestidade própria.

DIA 7 - Indecisão às compras

segunda-feira, abril 23, 2012 0 Comments A+ a-


Por muito superficial que este título possa sugerir, o que é facto é que lidamos com a nossa mente a cada momento, tanto às compras como a fazer sexo, etc. Frequentemente, quanto mais resistência tenho para trabalhar num ponto, mais relevante esse ponto é visto que eu verifico o mesmo padrão repetido em vários momentos da minha vida. Portanto, neste processo de sete anos de auto-recriação, cada padrão da mente irá ser considerado e perdoado.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido tomar a decisão de comprar um produto com base em energia/vontade de querer provar a mim própria que sou capaz de tomar uma decisão sozinha. Apercebo-me que qualquer decisão baseada em energia ("positivo") cria/manifesta a outra polaridade "negativa" - o arrependimento.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido tomar decisões na mente sem primeiro testar a decisão na realidade. Apercebo-me que na mente as decisões são demasiado rápidas e nem todos os aspectos são considerados.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que tomei uma nova decisão sem de facto mudar o meu ponto de partida e parar o padrão de emoção/energia/impulso.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ver a decisão separada de mim, quando de facto eu sou cada movimento e cada acção.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido estar obcecada com a ideia de comprar um produto. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido imaginar-me a comprar esse produto, sem de facto estar fisicamente na loja!
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ficar desorientada por não encontrar o produto na loja.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir-me culpada ao comprar coisas para mim. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido associar compras com momentos especiais, quando afinal isso só demonstra a ilusão que eu alimentei acerca do sistema económico - porque na realidade todas as decisões neste mundo envolvem dinheiro.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido estar focada na pergunta "será que fiz uma boa compra" com base em comparação  e na ideia que fiz a escolha errada. Realizo que este padrão de pensamento é simplesmente inaceitável porque estou a sabotar a minha acção com base na ideia que outro produto seria melhor para mim. Apercebo-me que o padrão repetir-se-ia no novo produto.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me como insegura e indecisa às compras.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido "viver" a definição de ser insegura, sem estar ciente que depende de mim tomar responsabilidade por mudar a natureza humana em que tenho existido.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ficar zangada comigo própria ao perceber que errei no produto que comprei, em vez de ver a praticabilidade do produto, o dinheiro, a necessidade que tenho do produto e a possibilidade de o trocar.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de ser julgada como indecidida quando trocar o produto na loja. Apercebo-me que o julgamento está em mim e que se tornou Eu.
Eu perdoo-me por não me permitir e aceitar estar estável ao tomar decisões que envolvem dinheiro, baseado no medo da perda, em vez de realizar que qualquer decisão que tomo é um acto de criação - eu estou a criar a minha realidade.

Comprometo-me a mudar a minha atitude em relação a mim própria e a parar o padrão da indecisão por medo de fazer as escolhas "erradas".
Comprometo-me a parar o julgamento de ser indecisa com base em memórias e dedico-me a mudar a partir de Agora.
Quando e assim que eu me vejo tomar uma decisão como um impulso, eu páro e respiro. Comprometo-me a dar tempo a mim mesma para ver as coisas em senso comum.
Quando e assim que eu me vejo participar em energia/motivação/impulso para comprar qualquer coisa, eu páro e respiro. Permito-me ver de onde é que a energia vem, quais as imagens que estou a alimentar de mim com o produto, páro e perdoo-o cada imagem. Estas imagens não são reais. A ideia de superioridade não é real.
Quando e assim que eu participo na ideia que com o produto serei "mais/melhor", eu páro e respiro. Apercebo-me que estou a ser desonesta comigo própria por aceitar ser incompleta. Eu Sou igualmente estável com ou sem o produto.
Quando e assim que eu me vejo frustrada a fazer contas ao dinheiro, eu páro e respiro. Comprometo-me a estar estável na relação que eu tenho com o dinheiro. Ao tomar uma decisão, permito-me ver todos os pontos da equação para que a decisão seja o melhor para mim.
Quando e assim que eu me vejo participar na comparação e na ideia que outro produto seria melhor, eu páro e respiro. Apercebo-me que se trata de um padrão de desconfiança própria e que não se trata do produto. Realizo que ao mudar o meu ponto de partida de medo de tomar uma decisão, serei capaz de decidir no momento e sem hesitações. Permito-me também ver os produtos em senso comum e perceber que são todos semelhantes e que a escolha é muitas vezes irrelevante. Eu confio em mim própria e tomo responsabilidade pela minha criação.
Quando e assim que eu me vejo a ter medo que as pessoas me julguem como indecisa, eu páro e respiro. Eu própria me defino como tal. Assim, é da minha responsabilidade dedicar-me a parar as auto-definições e utilizar estes momentos para me aperceber dos padrões. Apercebo-me que estou a projectar os meus julgamentos nos outros e, ao ver o padrão, perdoo-me e permito-me mudar de direcção. Aprendo comigo própria e mudo na nova acção.
Quando e assim que eu me vejo estar irritada comigo própria por ter sido impulsiva na minha decisão, eu páro e respiro. Permiti-me estabilizar com a minha respiração e ver a situação em senso comum. Confio em mim própria e aprendo a parar o padrão para não voltar a participar no impulso da decisão.
Comprometo-me a tomar responsabilidade em não participar nas conversas da mente. A mente é limitada e os meus pensamentos são limitados. Eu, enquanto Vida, não.

DIA 6 - Ultrapassar a hesitação

domingo, abril 22, 2012 0 Comments A+ a-

A hesitação surge do julgamento que se tem de si próprio.  A imagem que criámos de nós próprios, como se alguém nos estivesse a observar. É também assim que vemos o mundo: julgamentos de dentro para fora.

Eu perdoo-me por meter aceite e permitido criar e alimentar uma imagem de mim própria sobre a maneira como eu me movo e faço as coisas de um ponto de partida de julgamento, sem nunca me permitir estar estável.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter uma imagem minha estando em constante stress, sem com isso ver que me estou a criar em stress. Ao ver o padrão, apercebo-me que a chave é estar confortável comigo própria, a ter tempo para respirar e a parar as imagens da mente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido hesitar na minha acção, baseada no medo daquilo que "as pessoas" digam ou pensam. Apercebo-me que estou simplesmente a projectar o meu auto-julgamento nos outros, tal como um espelho.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitdo agir com base em motivação/energia/"esperança que corra tudo bem". Qualquer acção baseada em energia terá sempre um lado positivo e negativo, portanto instável e com flutuações. Assim, eu permito-me tomar responsabilidade e direccionar-me no momento para que tudo corra bem, sem altos e baixos.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido hesitar no momento da acção com base em imagens de medo das consequencias da minha acção. Apercebo-me que a imaginação não é real e que apenas me mostra o padrão em que tenho existido até agora.


Quando e assim que eu hesito na minha acção, eu páro e respiro. Antes de agir outra vez, eu permito-me ver a origem da hesitação - qual é o medo, qual é o motivo a que me estou a prender. Dou tempo a mim própria para agir em senso comum e para o meu bem e bem de todos. Só assim a mudança é real.
Quando e assim que eu me vejo acreditar que os outros me julgam quando na verdade é o reflexo do meu julgamento, eu páro e respiro. Assim permito-me ver quem eu me tornei e perdoo cada auto-julgamento que surge. Ao parar de participar em julgamentos sobre mim e sobre os outros, páro também de culpar os outros por aquilo que eu penso ou sinto, visto que eu sou a única responsável por alimentar os meus pensamentos.
Quando e assim que eu me vejo participar na energia da mente e motivação de imagens, eu páro e respiro. Apercebo-me que as imagens da mente têm sempre os mesmos padrões e portanto tomo responsabilidade por mudar no momento, na minha acção e na minha direcção. Inspiro e expiro, e recomeço, sem desta vez me permitir ser influenciada pelos julgamentos da mente.
Quando e assim que eu me vejo hesitar e sabotar a minha acção ao acreditar na imaginação/imagens do futuro, eu páro, respiro e permito-me estar aqui nesta realidade física. Realizo que a imaginação mostra-me os padrões e as tendências da mente mas que nada disso é real a não ser que eu crie essas imagens! Eu sou responsável pelo resultado da minha acção. Ao respirar, eu devolvo-me a confiança ao de estar aqui como Vida, a criar a minha acção a cada momento.

DIA 5 - Parar reacções

sexta-feira, abril 20, 2012 0 Comments A+ a-


Reacções são resistências para não ver o óbvio da honestidade própria.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sabotar o meu processo de honestidade própria de cada vez que reajo.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido reagir com o meu parceiro, em vez de me dar a oportunidade de corrigir no momento o padrão que tenho participado até então.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido usar a reacção como um mecanismo de defensa para não ver o ponto que tenho de enfrentar.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido reagir ao sentir-me ofendida com um comentário.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido me sentir ofendida com comentários acerca das minhas acções em vez de verificar por mim a honestidade própria das minhas acções - Só assim me posso ajudar a ver o ponto que tem de ser analisado em mim e por mim.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido reagir contra a outra pessoa em vez de esclarecer o ponto de partida do comentário e assim tomar direcção e responsabilidade pela minha atitude.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido projectar  julgamentos através da minha reacção contra o outro, em vez de realizar que os julgamentos são de facto sobre mim própria e sobre os quais eu sou responsável por parar.

Quando e assim que eu me vejo reagir com o meu parceiro, eu páro e respiro. Eu dou a mim própria este momento para estar no físico e não me deixar influenciar por pensamentos, ofensas nem memórias de situações semelhantes. Assim serei capaz de dar direcção à situação e tomar responsabilidade pelo resultado. É a mim própria que provo a minha eficácia em mudar os meus padrões e limitações.
Quando e assim que eu me vejo participar na reacção para evitar ver o que se está a passar, eu páro e respiro. Apercebo-me que não reagir é a única maneira de ver a situação em senso comum e me permitir transcender a personalidade de "desejar estar certa".
Quando e assim que eu me sentir ofendida por qualquer comentário do meu parceiro (ou de qualquer pessoa), eu páro e respiro. Vejo que só me sinto ofendida porque o ponto é de facto relevante e mexe comigo, ou seja, é um ponto que eu me julgo e que não quero seja visível. Ao parar, irei permitir a mim própria parar o apego emocional e falar em senso comum.
Quando e assim que eu me vejo mudar o tom de voz para o modo de reacção, eu páro e respiro. Eu sou responsável pelas palavra e pela maneira como participo com o outro. Estou na verdade a criar separação em relação a mim e a perder uma oportunidade de mudar o meu comportamento. Qualquer tom de superioridade é desonesto comigo e para com o meu parceiro, igual a mim.
Quando e assim que eu me vejo participar na vontade de "estar certa" e ter razão, eu páro e respiro. Tais "vontades" são irrelevantes no contexto do processo e de honestidade própria. Assim, permito-me parar o padrão de competir pela "razão" e ajudar ambos a ver os padrões que se revelam para que possamos estar cientes de tais "automatismos" da mente.

DIA 4 - Julgamentos da mente

sexta-feira, abril 20, 2012 0 Comments A+ a-


Quem somos nós sem o "anjo" e o "diabo" da mente? Quem somos nós sem os julgamentos da mente que temos sobre nós próprios e dos outros à nossa volta? O julgamento é aquela conversa interior que se passa nas nossas cabeças e que mais ninguém vê. Por isso, cada um é responsável por lidar com as confusões que se passam dentro de si. Trata-se sempre de honestidade própria e auto-ajuda. Os julgamentos próprios, apesar de serem aparentemente invisíveis, estes manifestam-se na nossa ação, frequentemente caracterizada por  auto-punição, arrependimento, falta de confiança e projecção dos nossos julgamentos nas pessoas à sua volta.
Este julgamento próprio é uma total separação porque envolve a ideia que "será sempre assim", "esta é a minha personalidade", etc. em vez de nos permitirmos recriarmo-nos numa versão melhor de nós próprios. Os julgamentos são uma prisão pessoal à qual temos sido habituados a aceitar como normal e muitas vezes apoiados pela religião - a ideia de julgamento final, por exemplo. Em vez de esperarmos até , porque não enfrentar aquilo que nos permitimos tornar/julgar de nós próprios e dos outros, para que nos possamos corrigir enquanto Vivemos?
Os julgamentos, quer sejam positivos ou negativos, são uma decepção.
Quantas vezes acontece queremos fazer o "bem" e acaba por correr tudo "mal"? Primeiro que tudo, de onde vem a noção de "bem" e de mal? - associada a memórias de infância, padrões educacionais e a extensão de controle na televisão, sem realmente perceber o que é o melhor para todos. 
Enquanto nós estivermos ocupados na mente, seremos os perfeitos "escravos" de nós próprios e não conseguiremos ver o mundo para além daquilo que a nossa mente fechada .

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido tornar-me no meu deus e julgar-me a todo o momento, em vez de perceber que tal julgamento não é real e que é de facto uma limitação/controlo da mente/controlo sobre mim própria baseado em medo do futuro, medo de errar e medo da punição.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ser dura comigo própria ao julgar-me pela minha acção em vez de me focar na minha auto-correcção e parar a limiatação da minha expressividade.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido dar valor ao quadro-moral e aos padrões culturais à minha volta, em vez de questionar e mudar a minha acção de modo a ser o melhor para mim e para todos.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver  que todos os julgamentos são baseados em polaridade e portanto estão em constante fricção. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que não sou capaz de parar as "vozes" da consciência, baseada na personalidade que criei de mim própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que tenho de seguir os pensamentos da mente, em vez de me focar no que está aqui para eu ver em mim e assim tomar uma direcção que me apoie incondicionalmente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido projectar nos outros à minha volta os julgamentos de certo/errado que criei de mim própria, em vez de tomar responsabilidade pela minha limitação e parar tal participação no mundo. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido habituar-me às vozes da consciência dentro de mim/no mundo em vez de me dedicar a tornar-me num exemplo de vida incondicional e de auto-aperfeiçoamento.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar nos pensamentos/voz da consciência como se fossem reais, em vez de realizar que estes julgamentos foram criados por mim e portanto eu sou a única a limitar-me.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar como incapaz de me ajudar a mim própria e desejar que um Deus, santo, familiar, amigo, namorado me ajude, em vez de perceber que ao tomar responsabilidade por mim estou de facto a dar o apoio necessário a mim própria para me realizar enquanto Vida.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar as minhas acções como sendo inferiores às acções dos outros e por isso julgar-me menos do que as outras pessoas, em vez de me aperceber que o ponto de partida de inferioridade/superioridade é uma decepção e forma de sabotar a minha acção.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar as minhas acções como erradas, em vez de analisar a minha acção em honestidade própria e auto-corrigir-me nos pontos necessários.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido abdicar da minha capacidade de mudar baseada na ideia/personalidade/julgamentos que criei de mim própria e que teria de seguir, em vez de me perDoAR pela acumulação de ideias para que me dedique a ser a minha solução.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer ser mais do que os meus julgamentos e assim participar numa constante luta/competição interior.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na resistência de mudar, em vez de perceber que isso é sinal que não estou a seguir os padrões/julgamentos que trazem "conforto" à mente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar-me como superior baseada em memórias de sucessos profissionais e com base na quantidade de conhecimento estudado.

Apercebo-me que os julgamentos que criei de mim própria e que foram projectados no mundo à minha volta é uma completa ilusão - é de facto uma forma de me auto-limitar e de me manter fechada dentro dos padrões a que me tenho habituado existir.
Quando e assim que eu me vejo participar na conversa interior que julga o que eu faço como certo ou errado, eu páro e respiro. Apercebo-me que estou de facto a  criar um ciclo de momentos de orgulho vs. arrependimento que só criam instabilidade em  mim e no mundo a minha volta.
Quando e assim que eu me vejo participar em julgamentos sobre decisões que eu tomo, eu páro e respiro. Deste modo, permito-me reeducar a confiar em mim própria e nas decisões que tomo como sendo o melhor para mim.
Quando e assim que eu me vejo participar na ideia que não consigo aperfeiçoar a minha acção, eu páro e respiro. Apercebo-me que este julgamento de mim própria é uma resistência a mudar a minha atitude e acção em relação a mim e àquilo que eu faço.
Quando e assim que eu me vejo julgar uma pessoa como inferior, eu páro e respiro. Realizo que eu estou de facto a separar-me de mim própria e a não querer ver o padrão que eu projecto no outro, ou seja, o padrão que eu vejo no outro e que existe em mim. Ao ver no outro um padrão de comportamento, eu ajudo-me a conhecer-me e a auto-corrigir-me.
Quando e assim que eu me vejo participar em comparações em relação aos outros, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que a comparação tem origem na necessidade de ser mais, o que me mostra que eu ainda não me permito ser completa em mim mesma.
Quando e assim que eu me julgo superior baseada em memórias, elogios e nos meus sucessos profissionais, eu páro e respiro. Apercebo-me que todas estas definições são distrações e que nada disso é de facto superior, visto que eu e os outros seres humanos somos iguais na nossa existência. Realizo que estes "requerimentos profissionais" são necessidades do sistema e que não definem as pessoas como superiores ou inferiores.
Superior --- baseada na minha carreira/sucessos
Assim que eu me vejo participar nas vozes da "consciência" tanto positivas como negativas, eu páro e respiro. Desta forma, permito-me recriar a minha acção com base no que está aqui e não com base num padrão de julgamento.
Quando e assim que eu me vejo participar no julgamento/ideia que aquilo que eu faço não é bom o suficiente, eu páro e respiro. Assim, dedico-me a estar ciente de mim no momento e a agir de acordo com aquilo que é o melhor para todos, sem estar limitada a ideias pré-definidas mesmo antes de agir.
A partir de agora, a minha acção representa a transcendência dos julgamentos e resistências.

DIA 3 - Medo do escuro

quarta-feira, abril 18, 2012 0 Comments A+ a-


 
Todos  os medos são criados por nós e nós fomos criados em medo. Está na altura de silenciar a mente para dar lugar à expressão incondicional. Para isso, não vale a pena evitar ver o medo - afinal de contas, é a nós próprios que nos estamos a enganar.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir-me perdida no escuro.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estar confortável num espaço escuro, sem me permitir participar na imaginação da mente em relação àquilo que os meus olhos não vêem.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estar estável no escuro e parar as cenas de filmes de terror associadas ao escuro que eu acumulei ao longo do tempo na minha mente, mas que não são reais.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido associar o escuro à ideia de fazer coisas às escondidas ainda baseada em memórias da minha infância, o que mostra a limitação do passado em relação ao momento presente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido associar o escuro ao "negativo" e o branco/dia ao "positivo". Apercebo-me que estas duas manifestações são iguais e que a única coisa que difere é a percepção acerca de cada uma - e a percepção em si não é real.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desconfiar da minha capacidade de orientação no escuro e por sentir medo da falta de controlo sobre o ambiente à minha volta. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar controlar o que está à minha volta, baseada no medo de perder o que tenho.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido associar o escuro da noite a momentos de solidão.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sabotar a minha presença/estabilidade no escuro ao acreditar nas imagens de assaltos e violência da mente (influenciada por filmes e imaginação) .
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar e manifestar o medo do escuro baseada na ideia de escuro  vs luz da religião cristã.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que luz é paz/vida e que o escuro é guerra/morte - vejo agora que estas definições são de facto traços da personalidade que eu alimentei e que eu sou responsável pelos  medos e das ideias que eu me permiti acumular. O ponto de partida é igual em ambas polaridades - o medo da morte.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que a sensação de medo é real, em vez de perceber que se trata de uma descarga energética/de emoção que eu permito existir em mim.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido habituar-me a julgar o escuro  épocas passadas de terror, tal como as guerras medievais onde todas as imagens (de filmes) são muito escuras e assustadoras.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido imaginar um vulto no escuro a aproximar-se de mim - vejo que estou de facto a auto-sabotar a minha presença e a pensar que as imagens da mente são reais.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estar incondicionalmente estável em mim, tanto de dia como de noite.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido alimentar as imagens da mente em vez de parar qualquer imagem e olhar para o ponto em total honestidade própria e perceber de onde é que o medo vem - assim, saberei onde começar a perdoar a enfrentar e transcender o medo/limitação.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido imaginar-me a ser tomada de assalto por um homem enquanto caminho na rua à noite. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar em mim como uma vítima à noite - vejo que estas ideias são baseadas nas experiências de outras pessoas e em filmes, logo não são reais em mim nesta realidade física. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar em imagens contra mim própria. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me como vítima de homens. Apercebo-me que tal pensamento me mostra uma personalidade típica de sobrevivência e de medo de conflito baseada na ideia de inferioridade, que logo à partida é desonesta. Eu tomo então responsabilidade de parar os padrões de inferioridade e permito-me estar um igual com os homens.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido assustar-me com a minha própria sombra, o que mostra que eu ando separada de mim própria e que não estou ciente dos meus próprios movimentos.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido recear o infinito como aquilo que eu não vejo/não conheço, em vez de confiar em mim própria a cada momento, como parte desta existência e não separada do que existe. Apercebo-me que a escuridão funciona como um espelho de mim própria, visto que não há qualquer distração, excepto os pensamentos que eu aceito em mim própria. Desta forma, perdoo cada um dos medos/pensamentos/ideias à medida que estes surgem e ponho-me em prática no exacto momento.


Eu apercebo-me que a noite/o escuro é um apoio para eu ver os meus padrões da mente e todas as constantes sensações/medos que apenas se tornam mais claros no escuro.
Quando e assim que eu me vejo participar nas imagens da mente quando estou num local escuro, eu páro e respiro. A mente não é real e não suporta a vida. É da minha responsabilidade auto-definir-me e parar os medos/limitações da mente e que são manifestadas no mundo físico.

Quando e assim que eu me vir participar e alimentar a sensação de medo como sendo real, eu páro e respiro. Vejo que o medo é um automatismo que apenas me auto-limitar - ao respirar, apercebo-me olhar para a origem do medo em mim para que finalmente possa perdoar e andar em auto-correcção/criação.

Ao aperceber-me que me permiti criar a instabilidade emocional para mim própria, eu páro e respiro. Assim, dou a mim própria a calma que necessito para estar no momento presente e permito-me estar ciente dos meus movimentos incondicionalmente - eu sou responsável pelo meu bem-estar e pela minha presença neste mundo. Eu estou no processo de me tornar no meu próprio exemplo de vida, um igual com tudo, incluindo a escuridão e a noite.

Quando e assim que eu me vejo projectar na escuridão as imagens de filmes, ideias da mente, associações a épocas passadas e a memórias, eu páro e respiro. Assim não me permito fechar na mente e ajudo-me a estar aqui, a criar uma nova realidade que é o melhor para mim e para todos. Eu não me permito e aceito existir em auto-destruição.

Quando e assim que eu me vejo projectar no escuro os medos baseados em ideias de inferioridade em relação aos homens, eu páro e respiro. Ao estar ciente de tais padrões, ajudo-me a ser eficiente na aplicação do perdão próprio e a pôr em prática o meu alinhamento com o EU, enquanto vida um e igual com tudo e com todos. Eu comprometo-me a não aceitar participar numa personalidade de medo que é contra a vida/contra mim/contra a igualdade/contra existência.

Dia 2 - Saber relaxar / o padrão da "falta de tempo"

domingo, abril 15, 2012 0 Comments A+ a-


Apercebo-me que estou em constante agitação, tanto nos meus movimentos como na velocidades dos meus pensamentos e imagens da mente. Esta agitação mostra-me que ainda não estou alinhada com a minha respiração - o tempo de inspirar e expirar - largar o passado e começar a cada momento.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido distrair-me do meu respirar e acelerar os meus movimentos ao ritmo confuso da mente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido fechar-me "no meu mundo de preocupação" ao pensar que não vou ter tempo de fazer  tudo o que é suposto eu fazer esta noite, em vez de me auto-ajudar a estabilizar e a ser eficaz na minha acção/planeamento prático.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido habituar ao modo acelerado de andar, comer, falar, expressar e escrever, em vez de ser completa na minha expressão e na minha acção, sem o constante peso de que não tenho tempo suficiente.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ser disciplinada comigo própria em relação ao tempo disponível e evitar planear fazer mais coisas do que aquilo que o tempo real permite. Isto só mostra que a minha noção do tempo na mente é separada do tempo real.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido projectar este stress nas pessoas à minha volta e culpá-las por ocuparem o "meu" tempo. Eu apercebo-me que é da minha responsabilidade gerir o tempo que tenho de acordo com as coisas que há a fazer e direccionar a minha acção em clara comunicação com os outros.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me como quem ajuda todos e que nunca tem tempo para as suas coisas.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar na ideia que deixo sempre as minhas tarefas "para a última", o que mostra que eu estou a criar estas situações para mim deliberadamente.
Eu perdoo-me por me permitir e aceitar pôr o meu descanso corporal para "depois", em vez de dar a mim própria o conforto e descanso que o meu corpo requer.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido confiar que sou capaz de cumprir as minhas tarefas durante o dia e cumprir esta decisão, em vez de me acomodar à ideia que as irei fazer à noite.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ficar stressada e nervosa ao reparar que já é tarde e que ainda nem sequer comecei o que tenho de fazer. Não faz sentido reagir com as horas - eu ajudo-me a mudar a noção do tempo e a organizar-me durante o dia para evitar querer fazer tudo à noite.

Ao reparar nos padrões de stress e preocupação em relação às horas, apercebo-me que tenho de mudar a minha relação com o tempo - em vez de estar contra mim, o tempo é na realidade um apoio para me auto-aperfeiçoar e me tornar mais eficaz.

Quando e assim que eu me vejo deixar para depois o descanso do corpo, eu páro e respiro. Apercebo-me que o corpo é a minha plataforma de estabilidade e que é da minha responsabilidade garantir que dou estabilidade a mim própria todos os dias.
Quando e assim que vejo participar em tensão corporal, eu páro e respiro. Ao respirar, permito-me relaxar e sair da mente de preocupação/tensão/stress - todas estas fricções energéticas são de facto distracções para a minha estabilidade e não são expressões de Vida.

Quando e assim que eu me vejo a participar em stress com base nas coisas que eu penso que tenho de fazer, eu páro e respiro. Desta maneira, páro de sabotar a minha aplicação e dedico-me a organizar o tempo da melhor maneira possível.

Quando e assim que eu me apercebo estar a andar ou a agir aceleradamente, eu páro e respiro. Recomeço a andar, desta vez ciente de cada passo e de cada movimento, relaxo os membros e descontraio - páro de contrair a mente e dou espaço e tempo à expressão corporal.

Dia 1 - Curiosidade / Medo de fazer perguntas / Medo de falhar

domingo, abril 15, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que eu tenho uma reputação a defender, baseada na ideia de que eu tenho de saber tudo.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido limitar a minha compreensão ao evitar fazer perguntas, baseada na ideia que é errado fazer perguntas na faculdade.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido fazer questões quando já sei a resposta, pois simplesmente procuro confirmar o meu ego/ideia de mim própria.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido colocar questões quando há alguma coisa que eu não sei ou que eu não compreenda completamente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo da reacção das pessoas quando lhes faço uma/várias pergunta/s.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar que aborreço as pessoas com as minhas perguntas.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido auto-limitar-me com estas ideias que eu criei de mim própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido mentir quando digo que percebi uma coisas, quando na realidade apenas quero que a outra pessoa pense que eu sou inteligente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido preferir perguntar questões a pessoas que se mostram calmas, baseada no medo da reacção de pessoas que sejam mais activas.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido evitar fazer perguntas baseado no medo que as pessoas me digam para me calar.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido  desejar que outra pessoa saiba mais do que eu para que eu possa ter alguém para pedir ajuda e clarificação.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido limitar a minha curiosidade/interesse por coisas novas, ao encontrar resistência em passar pela "fase do não saber" as matérias novas, em vez de perceber que tudo isso faz parte do meu processo de auto-conhecimento e de expansão. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido resistir a coisas novas/nova informação, pela necessidade de conforto sobre o conhecido e o medo do desconhecido - que é de facto prova de falta de auto-confiança e de evitar enfrentar este ponto.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido associar fazer perguntas a falta de compreensão e a inferioridade, comparando-me com os meus colegas.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar/julgar que as pessoas estão contra mim quando eu faço uma pergunta, partindo do princípio que é errado colocar questões.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na resistência de fazer perguntas relacionadas com a religião, baseada na ideia que todos sabem e portanto eu também deveria saber.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido auto-limitar a minha curiosidade em perceber como as coisas realmente funcionam neste mundo em termos económicos, políticos, psicológicos, sociais. Apercebo-me que tal resistência é de facto uma total aceitação do mundo como ele está (como se as coisas estivessem bem) e evitar tomar responsabilidade baseada na desculpa/justificação de "não saber".
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na "santa inocência" que se traduz em ignorância socialmente aceite - ou seja, é ignorar aquilo que tem de ser redefinido/recriado para o bem de todos.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me como "sem poder" de mudar as coisas e por isso permitir entrar num ciclo de "esperança  nos outros/no mundo e de decepção" - sem de facto perceber que a única coisa que eu posso mudar é a mim própria - e que isso depende totalmente de mim.


Ao mudar-me a mim própria, o mundo através dos meus olhos irá consequentemente mudar. Isto é sendo comum: ao mudar o meu ponto de partida, também as minhas decisões terão uma nova direcção; e ao mudar a relação que tenho comigo própria, as relações com os outros irão mudar, partindo do princípio que a única mudança válida é aquele que é o melhor para todos.

Quando e assim que eu me vejo julgar as minhas próprias questões/intervenção como irrelevantes, eu páro e respiro. Assim realizo que eu estou de facto a participar no sentido de inferioridade e comparação em relação aos outros e que tal comportamento requer  auto-confiança e estabilidade própria.

Quando e assim que eu me vejo participar na resistência de fazer perguntas baseada no medo que as pessoas reajam zangadas, eu páro e respiro. Eu realizo que qualquer reacção que a outra pessoa possa ter, é uma projecção e que não tem a ver directamente comigo. Assim, eu permito-me estar estável  e aberta para comunicar com a outra pessoa e a ouvir a resposta.

Quando e assim que eu associo fazer perguntas com falta de compreensão/inferioridade, eu páro e respiro. Eu realizo que ao fazer perguntas estou de facto a apoiar-me incondicionalmente no meu processo individual - eu sou responsável por garantir que estou ciente do que passa a minha volta e no mundo. Assim, páro o julgamento próprio/medo do julgamento dos outros e permito expandir-me sem deixar nada "para depois" - apercebo-me também que se as pessoas soubessem tudo o que têm de saber, então este mundo seria um lugar bem melhor.


Quando e assim que eu me vejo participar na reputação que acredito ter de defender, eu páro e respiro. Assim, eu realizo que esta é uma ideia/personalidade que eu tenho criado ao longo do tempo sobre mim própria mas que não é real, pois é baseada em interesse próprio, comparação, auto-julgamento, justificação e ego - esta personalidade não é quem eu sou enquanto Vida.  Apesar que esta ideia/reputação tem sido apoiada pela sociedade, eu tomo agora responsabilidade eu não existir enquanto uma ideia/personalidade que só me limita.

Quando e assim que eu me vejo participar em medo de ser julgada como sendo inferior/falhada, eu páro e respiro. Assim permito-me olhar para o momento presente em honestidade própria e dar a mim própria a estabilidade que eu sou enquanto Vida. Tomo direcção própria nas perguntas que faço, na minha participação neste mundo e em garantido que aquilo que eu faço é o melhor para mim e para todos.

Quando e assim que eu julgo as outras pessoas como estando contra mim/meus oponentes, eu páro e respiro. Eu realizo que esta é uma ideia minha projectada nos outros e que de facto sou eu a limitar-me a mim própria.

Quando e assim que eu me vejo participar no medo do desconhecido ao deparar-me com nova informação, eu páro e respiro. Assim, eu realizo que o conforto do conhecido é baseado em desonestidade própria, medo e falta de confiança na assimilação da informação - e, consequentemente, no medo de falhar. Permito-me então dar a mim própria a oportunidade de enfrentar quem eu me defino ser e de me expandir incondicionalmente para uma melhor versão de quem eu sou e da minha participação aqui.