DIA 42: Estaremos a Respirar?

quinta-feira, maio 31, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estar ciente da minha respiração e do meu corpo a cada momento do meu dia.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar ser a mente e os pensamentos enquanto desprezava o corpo que é o que eu sou aqui.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que estar ciente da respiração é uma coisa secundária. Eu apercebo-me que o automatismo da respiração só demonstra o automatismo em que eu tenho vivido.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido "viver" como um robot que respira automaticamente e que se sente assustado quando qualquer coisa se agita à minha volta. Eu apercebo-me que o chamado "susto" só acontece porque eu não estou ciente de mim e é como se acordasse naquele momento pois estava na mente e não aqui!

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que o respirar não é essencial só porque eu não fui educada a estar ciente da minha respiração. Eu realizo que no processo de auto-recriação eu estou a reeducar-me e a reeducar o meu corpo.

Quando e assim que eu me vejo fechada nos pensamentos da mente, eu páro e respiro. Eu realizo que é através da respiração que eu existe em real estabilidade porque EU ESTOU AQUI e não na mente.

Eu reeduco-me a cada respiração em que eu estou ciente de mim/do meu corpo. Eu comprometo-me a viver a decisão de respirar a cada momento por mim e assim viver em total direção própria. Assim, eu crio-me do nada, que é a respiração - porque nada me distrai, nem emoções nem desejos - eu sou a estabilidade, um e igual à respiração/corpo/vida que eu sou.

Quando e assim que eu sinto "um susto", eu páro, eu respiro e perdoo-me no momento. "Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido estar  inebriada na mente como se fosse real, quando na verdade é um mundo que só eu acredito e que foi criado por mim separado de toda a gente/deste mundo físico/do meu corpo/daquilo que é real.

Eu comprometo-me a caminhar este processo de auto-recriação, respiração em respiração, e assim recrio-me um e igual à respiração, estável como a respiração, completa como a respiração,  um e igual com a existência.

Dia 41 - A teia da imaginação

quarta-feira, maio 30, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar na imaginação de uma situação que é a pior das hipóteses. Eu apercebo-me do padrão/tendência de criar o pior cenário mesmo antes de ver a solução. Isto indica-me que uma reação-medo quando eu enfrento pontos desafiantes que me levam aos medo/mente, em vez de olhar para o ponto como ele é para encontrar uma solução prática.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desconfiar do João baseada na imaginação da mente e em imagens que eu não quero que aconteçam. Eu apercebo-me que qualquer imaginação é de facto auto-sabotagem pois estou a sabotar a minha direção, a minha estabilidade e a minha decisão de viver em honestidade própria. Eu realizo que qualquer imagem criada na minha mente é uma imagem criada por mim e portanto é de mim que eu estou a desconfiar.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que as imagens da mente são baseadas em padrões da mente e que eu não tenho de viver estas imagens que não são eu/o melhor para mim. Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido responsabilizar pelas imagens da minha mente e tomar responsabilidade em parar as imagens. Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido criar quem eu sou baseada naquilo que é melhor para mim, na situação real em que eu me encontro nesta realidade e corpo físico.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido alimentar as imagens/imaginação/histórias da mente. Eu realizo que todas estas "novelas" e conversas da mente têm o mesmo ponto de partida e portanto terão o mesmo final de auto-decepção e vitimização. Por isso, quando e assim que eu me vejo a participar numa imagem/conversa da mente, eu páro e respiro. Eu tomo responsabilidade pela minha auto-criação em honestidade comigo própria e com a Vida que eu decido Ser.

Quando e assim que eu me vejo a projectar as minhas conversas da mentepara o João, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que sou a única que me posso parar de participar na mente. Apercebo-me que sou a única a parar as reações em mim. Por isso, comprometo-me a respirar em auto-ajuda incondicionalmente.

Eu comprometo-me a parar a mente no momento, a mudar a minha participação no momento e a criar/viver quem eu sou igual a Vida no momento.

Assim, eu páro de adiar a mudança e simplesmente tomo direção por mim e em mim.

Eu dedico-me a resolver os pontos que se manifestam nas conversas internas da mente e que me mostram quem eu tenho sido/permitido e aceite ser comigo e com os outros.

Eu realizo que a ideia de mudança também não é real porque é uma ideia! Eu mudo simplesmente ao não participar na mente!

Eu dedico-me a parar a auto-vitimização e a auto-inferioridade e a estar um e igual com os outros/os homens/as mulheres/todas as pessoas.

DIA 40 - Viver a decisão de parar o chat da mente: "isto não é para mim" ou "espero que alguém faça por mim"

terça-feira, maio 29, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido vacilar naquilo que eu decidi ser e por isso projectar hesitação naquilo que eu faço.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que a resistência para escrever é real - eu apercebo-me que eu sou a decisão de escrever diáriamente em auto-suporte, por mim e para mim, um e igual com todos. Eu realizo que ao escrever estou a criar-me (quem eu decido ser e como é que eu faço para viver essa decisão).

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido  ser dependente da aprovação dos outros sobre quem eu sou ou quem eu faço, em vez de viver o meu poder de decidir por mim e viver por mim. Eu apercebo-me que cada um anda o seu próprio processo e cada um é responsável pela sua honestidade própria.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido hesitar em andar/levantar-me para fazer qualquer coisa, baseada em justificações de "é uma seca" ou "isto não é para mim" ou "espero que alguém faça por mim". Quando essa resistência surgir, eu páro as conversas da mente (justificações, culpa), eu respiro e vivo a decisão de ser honesta comigo própria e ser aquilo que é melhor para todos.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido auto-definir-me como instável nas minhas decisões e opiniões. Eu apercebo-me que até agora as minhas decisões e opiniões têm sido baseadas na ment(ira). Eu páro de me permitir corromper pela ment(ira) e vivo a decisão de ser estável a ser e fazer aquilo que é melhor para todos. E assim, quando eu me vejo estar instável e a ver a manipulação dos outros, eu páro e respiro. Eu mantenho-me firme na minha decisão.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que eu tenho dias-sim e dias-não, quando na realidade eu sou sempre Eu e aqui e portanto tenho este tempo para viver e criar a decisão de ser Vida a cada momento.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acumular as imagens de mim em momentos de decisão, em vez de parar as imagens e garantir que vivo esse exemplo de afirmação a cada momento. Eu apercebo-me que as imagens da mente são uma distração e uma desculpa para eu não me aplicar a cada momento da minha resopiração. Assim, eu páro de adiar o acordo de honestidade própria e crio-me como o exemplo para mim própria de pôr em prática as realizações do perdão próprio e viver a auto-correção.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que é normal ter quebras e ir a baixo, como se tivesse de existir na polaridade de sucesso contra falhanço. Eu realizo que não tem a ver com as falhas pois isto é o meu julgamento - eu realizo que poderá haver erros e que eu tenho esta oportunidade de parar os erros para verdadeiramente criar.

Quando e assim que eu me vejo a julgar a minha ação ou atitude como um falhanço/falhada, eu páro e respiro. Eu permito-me ver o ponto a corrigir e vivo a decisão de me auto-corrigir para o melhorr de mim e o melhor de todos.

 Quando e assim que eu me vejo a pensar em mim como estando separada de mim própria e dos outros, eu páro e respiro. Eu comprometo-me a estar aqui, a puxar por mim e a andar este processo de auto-criação a cada momento da minha (eu) Vida (respiração).

Quando e assim que eu me vejo duvidar de mim mesma, eu páro e respiro. Eu realizo que é impossível duvidar quem eu sou porque quem eu sou não é/existe em dúvida - eu existo/sou a decisão de estar aqui e ser aquilo que é o melhor para todos. Eu páro de participar na dúvida da mente, para me permitir estar aqui na certeza da respiração.

Quando e assim que eu me vejo nervosa por ter medo de escrever ou fazer alguma coisa "mal feita", eu páro e respiro. Eu páro os auto-julgamentos e comprometo-me a abraçar a minha ação do princpio ao fim, sem hesitações nem falta de confiança em mim. Eu confio em mim enquanto a minha decisão incondicionalmente. Eu realizo que o medo de errar não é real e o medo é inútil no processo de auto-correção.

Eu comprometo-me a levantar-me por mim e a guiar-me por mim para viver a minha decisão.
Eu páro a polaridade de ego versus vitima e, ao parar esta instabilidade, eu crio a minha estabilidade.
Eu dedico-me a viver esta decisão a cada respiração.

Dia 39: Conversas com Deus? É um delírio

segunda-feira, maio 28, 2012 0 Comments A+ a-


Falar c Deus é um delírio e uma doença mental - porque são vozes na mente.
Eu habituei-me ao julgamento de Deus (ideia)  e apercebo-me que me toneir esse julgamento. Aliás, tenho sido sempre eu a viver esses julgamentos em mim própria.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que não consigo viver sem Deus e Jesus na minha vida que são de facto os meus julgamentos.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ser o Deus na minha propria ação e pensar que não posso parar porque alguma coisa pode correr mal.
Eu perdoo-me por me ter aceite  e permitido acreditar que os julgamentos da mente são reais, em vez de pará-los no momento em que eles surgem.
Eu páro, respiro e confio em mim que sou capaz de existir e que eu sou sem os julgamentos.
Eu perdoo-me por ser tão séria nas coisas que eu faço como se fosse tudo dificil - quando na verdade é simples e eu divirto-me a fazer as coisas.
Eu perdoo-me por me permitir pensar que as minhas plavaras valem menos do que o que ela são - e estas palavras são eu, são a minha decisão de que eu me crio e são a minha ação.

Quando e assim que eu me vejo ter um julgamento (ou seja, brincar aos Deuses!) eu páro, respiro e escrevo o perdão proprio sobre esse pensamento especifico - esta é a unica maneira de eu ver o julgamento sem me tornar o julgamento. Ao realizar o julgamento, o próximo passo é a aplicação em auto-correcção e não voltar ao ciclo dos julgamentos.

Eu dedico-me a criar quem eu sou em vez de julgar quem eu sou.

Eu comprometo-me a largar os julgamentos de uma vez por todas.

DIA 38 - Vida dupla - Carreira

domingo, maio 27, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar na carreira separada de mim própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido imaginar-me enquanto profissional, como se me visse a partir de fora e me observasse a andar de fato executivo. Eu apercebo-me que a imagem que eu criei de mim própria é uma imagem e nada mais do que isso - uma imagem baseada nas experiências à minha volta e nas imagens que vi no cinema. Assim, eu permito-me perguntar: - quem sou eu se eu não sou a imagem que eu tenho de mim própria?

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar numa profissão como uma vida dupla. Eu realizo que quem eu sou se manifesta em tudo o que eu faço e portanto a ideia de vida dupla é uma limitação da mente e uma auto-sabotagem. Apercebo-me que aquilo que eu faço depende da minha decisão sobre quem eu Sou.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que algo sobrenatural como um Deus decidiria por mim aquilo que é o melhor para mim, em vez de eu tomar a decisão e a responsabilidade de viver a decisão. Apercebo-me que a carreira é o caminho que eu decido para mim e que eu caminho por mim. Eu realizo que a minha decisão só é válida se a minha acção seja o melhor para todos.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de tomar a decisão sobre quem eu serei/sou/me crio por ter medo de tomar a decisão errada. aquilo que eu decido fazer durante a minha vida. Eu realizo que o medo tem sido até agora a consequência de eu não tomar a decisão de quem eu sou neste mundo.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido limitar-me com conhecimento e informação sobre o que já existe neste mundo em termos de profissões, sem considerar o que é realmente melhor para todos e primeiro garantir a mim própria que o que quer que eu faça irei considerar sempre o que é o melhor para todos, logo, eu dedico-me a que durante a minha participação neste mundo eu me torne o exemplo para mim própria enquanto ser íntegro e auto-responsável.

Eu dedico-me a parar as ideias que criei sobre a "carreira perfeita" que é baseada em interesse próprio e ego, para de facto me dedicar a existir aqui em honestidade própria. Eu realizo que a necessidade de uma profissão neste sistema económico é baseada em sobrevivência e não em talento ou dedicação incondicional.

Eu dedico-me a desmistificar este sistema económico e a parar com a ideia de superioridade associada às carreiras profissionais - apercebo-me que são tudo etiquetas do sistema para diferenciar as pessoas com base no conhecimento/rendimento acumulado ao longo do tempo e cujo sistema nem sequer é justo porque nem todos começam na minha linha de partida.

Quando e assim que eu me vejo a imaginar-me de fato como sendo uma mulher de negócios ou diplomata de sucesso, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que esta imagem de mim própria não é real e que é uma distração do ego fomentada pelas ideias e pela educação baseada no mérito que eu tive. Eu apercebo-me que esta imagem esconde de facto o medo de não conseguir vincar no sistema nem ser reconhecida. Logo, eu páro ambas as polaridades para me dedicar à acção real que tem de ser tomada aqui, baseada nas situações reais deste mundo.

Quando e assim que eu me vejo a comparar os seres humanos consoante os níveis académicos, ou maneira de falar, ou salário, ou percurso profissional. Eu apercebo-me que a carreira torna-se num vício que é guiado pelo ego e pela vontade de ver um CV ou um Linkedin cheio de informação, sem que isso signifique que haja qualquer respeito por si próprio (auto-estima e intimidade própria) nem respeito pelos outros (pela Vida de todos em igualdade).

Eu apercebo-me que a percepção de vida dupla tornou-se um escape para não se ver o que nós, seres humanos, temos feito a nós próprios neste mundo, ao permitirmos existir em constante polaridade de diversão VS escravatura, durante semanas, anos, séculos. Eu dedico-me a parar a separação entre sistema/vida pessoal, sendo que este sistema é o espelho da mente dos seres humanos. Ao realizar isto, eu apercebo-me que ao me mudar, estou a mudar a minha acção e a direção que eu tomo será um e igual com a minha mudança em honestidade própria.

Quando e assim que eu me vejo a criar imagens de grandeur sobre a minha carreira profissional e familiar com crianças e marido, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que esta tem sido a ideia alimentada por mim própria e com a qual defini sucesso - no entanto, eu apercebo-me que tal ideia é separada do mundo à minha volta e que só considera a minha felicidade e a felicidade dos poucos que estão à minha volta. Eu realizo que unidade e igualdade são os princípios da existência de toda a matéria/vida, logo, considerar apenas aquilo que o meu conhecimento e informação me mostra (através das imagens da mente) é uma limitação à criação e manifestação de unidade e igualdade na realidade entre todos os seres.

DIA 37 - Conflito com os outros... Ou comigo?

sábado, maio 26, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de intervir e iniciar a comunicação com alguém baseada no medo que haja reacção da outra parte contra as minhas palavras. Eu apercebo-me que a mente humana funciona como um espelho e que qualquer reação não tem a ver com aquilo que eu disso mas com os pontos que a outra pessoa evita ver em si própria e a minha comunicação apenas tocou na "ferida".

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido reagir com o outro a um certo momento da nossa conversa.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar "vencer" a razão durante uma discussão sem me aperceber que toda a discussão é de facto uma competição comigo própria e com a necessidade de me provar aos outros - o que é baseado no auto-julgamento que sou menos.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido distrair-me de mim/da minha participação e realizações durante a discussão para me preocupar se o outro havia percebido o meu argumento.

Quando e assim que eu me vejo reagir, eu páro, respiro e procuro ver em que momento eu reagi e em honestidade própria verifico o porquê da reação - eu realizo que a reação surge como uma resistência à mudança.

Assim, quando me vejo a manter aquela motivação de ser reconhecida como tendo razão, eu páro e respiro. Eu estou ciente que se trata de um padrão do ego e da necessidade de mérito, quando na realidade este processo de Vida tem somente a ver com a honestidade-própria que cada um é responsável por viver.

 Eu apercebo-me que não posso obrigar ninguém a perceber e a realizar aquilo que eu partilho e que em senso comum só irá passar aquilo que tem a ver com o momento de vida/padrão pelo qual a outra pessoa está a passar. Logo, em vez de me preocupar com o outro e sentir-me culpada por ver que o outro não percebeu o que eu estava a explicar, eu páro e respiro.

Eu comprometo-me a estar ciente de mim e, quando oiço o outro, a não permitir reações e assim intervir em senso comum sem alimentar nem o ego nem o padrão de vítima.

Eu dedico-me a tornar-me o exemplo de honestidade própria, sem os padrões da mente da comparação, medo da perda tomarem conta da discussão - eu tomo a direção e mantenho-me um e igual sem querer ser vista como superior nem como inferior.

DIA 36 - Vida dupla?

sexta-feira, maio 25, 2012 0 Comments A+ a-


Porque é que tenho esta ideia de vida dupla quando sou eu que participo em todas as minhas acções?
O que é uma vida em unidade? Será que a ideia daquilo que é "a vida que quero para mim"  não é um julgamento que limita e invalida qualquer caminho que eu tome fora da tal ideia?

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que eu sou responsável por todas as minhas acções e logo não é possível haver uma vida dupla, uma vez que sou sempre eu a participar na ação.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo que as pessoas saibam de coisas que eu considero segredos na minha vida - eu realizo  que são somente acções que eu não considerei serem parte da "vida ideal" e portanto julgo ter falhado - realizo que a ideia não é real e que não tenho escolha senão abraçar tudo o que fiz no passado e garantir que tomo total responsabilidade a partir de agora, sem me limitar a ideias que criei de mim própria e que a sociedade à minha volta aprova ou desaprova.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido  estar limitada às ideias e julgamentos de um dado momento da sociedade onde eu existo. Eu apercebo-me que a sociedade é baseada naquilo que eu permito e aceito em mim mesmo - logo, a sociedade existe em julgamento próprio e dos outros porque EU me permito existir em julgamento próprio e dos outros.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar na vida dupla da mente, ou seja, nos julgamentos que eu acredito que os outros têm de mim (que eu tenho de mim própria) e portanto "viver" condicionada pelo medo da rejeição e esforçar-me por pintar uma ideia de mim própria de perfeição que é baseada naquilo que eu penso ser aceitável aos outros/à sociedade. Eu realizo que os julgamentos iniciais e aos quais eu me habituei a existir como tal não são reais - são julgamentos sem qualquer senso comum nem respeito pela minha vida. Realizo também que os julgamentos criam separação nesta realidade física e que têm condicionado a minha expansão em mim própria e a minha expansão em relações com os outros.

Eu realizo que tenho criado a minha própria prisão na minha mente baseada em julgamentos que condicionam a minha presença (na mente em vez de existir na totalidade neste mundo). Agora, ao ver-me em honestidade própria, eu comprometo-me a parar os julgamentos ao parar e ao respirar sempre que um julgamento palpita na minha mente.
Eu comprometo-me a tomar decisões em senso comum em vez de me condicionar por memórias e experiências do passado (baseadas sempre na ideia de mim própria e nos julgamentos que eu aceitei e permiti definir-me como).

DIA 35 - Trazer o peso (do julgamento) às costas

quinta-feira, maio 24, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar no meu próprio julgamento, ao ter memórias sobre coisas que se passaram durante o meu dia. Eu realizo que tal ciclo de memórias apenas me mostra aquilo que eu ainda permito acreditar ser, como as imagens e padrões de julgamento da minha mente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir como uma vítima quando estou a ter uma conversa com o meu manager.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que eu tenho de competir para ganhar a conversa, em vez de estar um e igual com o outro e criar a conversa em auto-ajuda e ao mesmo tempo a ajudar o outro.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido trazer comigo o peso do meu próprio julgamento e pensar que sou obrigada a tê-lo sem nunca me ter permitido parar de julgar.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo que me apontem o dedo sem nunca realizar que se este medo existe em mim é porque eu o criei/alimento em mim própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido estar  aqui fisicamente mas com imagens da mente a sabotar a mim própria decisão de estar ciente de mim própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter resistência a fazer uma coisa nova baseada na ideia que alguém me vai e vai criticar. Eu realizo que tal antecipação funciona como uma limita-ação uma vez que todas as minhas acções baseadas nesta ideia de mim própria vão ter o mesmo resultado de insegurança, inferioridade e desejo de provar ser boa o suficiente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que o julgamento das minha próprias acções é "normal", em vez de me aperceber o "normal" da mente é baseado em hábitos e interesses próprios.

Quando e assim que eu me vejo projectar nas pessoas à minha volta pensamentos que eu penso estas terem de mim, eu páro e respiro, Eu realizo que esta é uma conversa/ideia da minha mente através da qual eu vejo os padrões e limitações que eu tenho imposto a mim própria.
 
Assim, quando e assim que eu me vejo a julgar as minhas acções (como se me tivesse a ver de fora) eu páro e respiro. Eu realizo que esta ideia de julgar tudo à minha volta é baseada nas ideias de Deus em constante julgamento - eu realizo que o julgamento próprio (e dos outros) é baseado em separação, noções de superioridade e inferioridade que não passam de ilusões da mente, pois nada disso é real uma vez que a realidade existe em unidade e igualdade.
 
Quando e assim que eu me vejo a ter imagens do meu dia como se me visse "de fora", eu páro e respiro. Em estabilidade eu permito-me aperceber dos padrões que ainda participo e aceito serem eu.

Eu comprometo-me a parar o "normal" da mente que não é real, de modo a me permitir criar-me aqui no físico que é real.

Eu comprometo-me a parar a autosabotagem de medo que está na base do medo, do que é novo.
Quando e assim que eu me vejo a sentir frustração no trabalho, eu páro e respiro. Eu estou ciente que a frustração tem existido dentro de mim e e que é da minha responsabilidade parar o julgamento dos outro s e investigar em honestidade própria.

Eu realizo que quem eu realmente sou não é limitada por julgamentos que petrificam e que criam reações como se fosse uma constante luta interior. Por isso,  eu comprometo-me e dedico-me a parar os julgamentos e ver por mim própria quem eu sou sem julgamentos. Quando e assim que eu me vejo a criar medos na mente quando eu me menciono a tomada de uma decisão, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que os medos da mente me puxam para trás e que isso não é o melhor para mim para garantir que estou ciente de mim, por isso, eu páro, respiro e corrijo-me no momento ao não me deixar guiar pela mente.

DIA 34 - A minha religião - Parte 2

quarta-feira, maio 23, 2012 0 Comments A+ a-


Ao ouvir a entrevista " Atlanteans- Why the Nature of Man is inherently Evil - Part 33" apercebi-me de novos pontos na minha religião/relação comigo.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar no conforto de acreditar e pensar que tudo estaria a ser calculado por um Deus superior que conseguiria estar a ver tudo em todo o lado.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que havia algum balanço neste mundo, onde o que mais exise é desigualdade, violência, mal-entendidos e guerras.
Eu perdoo-me por nunca me ter aceite e permitir ver que a presença de vida em todo lado é a vida que já em existe em cada ser neste mundo. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer acreditar que alguém tomaria a responsabilidade de mudar o mundo por mim e por isso confiar num Deus invisivel e uma força de vida superior à minha, o que à partida me mostra que eu considero a minha vida como inferior.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na estabilidade que se sente quando se crê em algo superior. Eu apercebo-me que a sensação de proteção é uma ilusão da mente e que a proteção neste mundo está somente dependente de dinheiro e recursos que se possui.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir ofendida quando a minha religião e crença em algo separado de mim era posto em causa - eu realizo que esta reação derivava do medo da perda da protecção. Eu apercebo-me então que acreditava num deus em completo interesse-próprio.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido VER que a minha crença em Deus era baseada no medo de não acreditar e no medo do futuro, porque eu comecei a acreditar desde pequena e era a única coisa que eu conhecia para mim. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ignorar durante muito tempo a limitação própria da crença e do constante backchat sobre bem/mal promovido pela religião, sem nunca realmente reflectir sobre o que a honestidade própria é e quem eu Sou neste mundo.

Eu comprometo-me a continuar a acordar do sonho da ilusão e conforto que são baseados em ideias e imagens da mente. Assim, eu dedico-me a promover soluções que tragam de facto o conforto físico (que é real) a todos os seres deste mundo.
Eu comprometo-me a ter sempre em conta aquilo que é o melhor para tudo, sem me permitir distrair com a ideia que um deus vai tomar essa responsabilidade (se até agora não o fez , para quê esperar?)

Quando e assim que eu me vejo a ter ideias de que alguém (um deus, uma energia, uma organização, uma empresa) vai considerar aquilo que é o melhor para todos, eu páro e respiro. Eu não me permito ser ingénua sendo que o sistema até agora tem somente mostrado egoismo e competição. Eu apercebo-me que nunca será uma só coisa/pessoa/organização a mudar as coisas - temos de ser todos! Logo, eu comprometo-me a ser o exemplo para mim própria ao comprometer-me a viver a decisão de tomar decisões que sejam o melhor para todos, sem me permitir enganar ao pensar que alguém vai fazer isso por mim - somos todos igualmente responsáveis, para o melhor de toda a humanidade.

DIA 33 - A minha religião

terça-feira, maio 22, 2012 0 Comments A+ a-


A minha religião é a minha personalidade, feita de camadas de definições que eu permiti e aceitei para mim: esta tem sido a minha limitação ao longo de todo o tempo. Parar de acreditar na religião católica foi apenas uma camada que eu tirei. Este é o início de 7 anos de escrita diária, atenta ao que se passa em mim e empenhada a recriar-me para finalmente ser quem EU SOU. Tempo de largar a máscara de cada uma das personagens que eu inventei para mim.

A minha religião das relações
A minha religião da carreira
A minha religião da comida
A minha religião do sexo
A minha religião do medo
A minha religião da família

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que a religião que eu acredito ser é quem eu realmente sou.

Eu perdoo-me por nunca me ter aceite e permitido questionar quem eu sou sem a minha religião/personalidade/personagens.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que aquilo que existe na sociedade à minha volta basta para eu ser quem sou, quando na verdade eu me apercebo que tudo isso apenas me mostra quem eu me tornei, mas não quem eu realmente sou.

Eu comprometo-me a parar cada uma das religiões da mente.
Eu dedico-me estar ciente de cada personagem/máscara que criei em mim própria e a perdoar-me por cada uma das definições atrás das quais eu me procurei esconder e assim suprimir a minha expressão de vida.
Eu comprometo-me a recriar a relação comigo própria, desta vez para o melhor de mim.

DIA 32 - A origem da Inveja em mim

segunda-feira, maio 21, 2012 0 Comments A+ a-


Eu vejo que invejo o estilo de vida do João, porque para mim ele está a dedicar-se mais ao processo do que eu. Ou seja, eu tenho medo de ficar para trás e portanto participo na pressa de querer ir mais rápido. Este padrão baseado na comparação e competição não considera que ambos sejamos capazes de andar lado a lado, no entanto sozinhos, cada um estável consigo próprio.
A sensação de inveja mostra-me aquilo que eu não estou a dar a mim própria e portanto espero ter dos outros...

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que a competição é uma ilusão e mentira da mente, baseado na  luta do ego projectada nos outros que são espelhos daquilo que eu vejo em mim.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que o desejo de competição é real.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter inveja de um estilo de vida diferente do meu, na ilusão de ser "mais" se tivesse esse estilo de vida.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido comparar o percurso dos outros com o meu e permitir-me distrair-me com as percepções e ideias associadas a determinados estilos de vida - eu realizo que a comparação é baseada na competição e na vontade de Ter mais, em vez de Ser uma melhor versão de mim própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar na energia da competição que é manifestada em imagens de sucesso e de reconhecimento - a imaginação é uma armadilha da mente e que cria separação física.

Quando e assim que eu me vejo a comparar o que os outros fazem com aquilo que eu faço, eu páro e respiro. Eu realizo que esta necessidade de comparar é baseada na vontade de querer ser superior (baseada na ideia de inferioridade que tenho de mim própria).

Quando e assim que eu me vejo a invejar o estilo de vida das pessoas, eu páro e respiro. Eu realizo que os outros são um espelho de mim própria e que tais características me mostram o que não estou a dar a mim própria.

Quando e assim que eu sinto a energia da competição em mim, eu páro e respiro. Esta energia da competição só existe porque eu tenho criado e alimentado esta personalidade. Eu comprometo-me a parar de participar na energia da mente que tem sido acumulada desde a escola primária (provavelmente antes!). Eu dedico-me a a fazer o que quer que seja incondicionalmente, sem necessidade de me provar a alguém ou de competir com alguém.

Quando e assim que eu me vejo a julgar-me como superior ou inferior, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que os julgamentos próprios são uma competição comigo mesma entre as diferentes personalidade e que estas ideias são depois projectadas nos outros com quem eu estabeleço também uma relação de comparação. Logo, Eu comprometo-me a parar as relações de competição e separação  da mente com os outros e dedico-me a criar-me como o meu próprio exemplo um e igual com os outros.

Ver também o Artigo "Os Segredos da Competição" http://joanaferreira-renascendo.blogspot.com/2012/05/dia-19-os-segredos-da-competicao.html

DIA 31 - Vencer a razão VS submissão? Paranóia de mulher.

domingo, maio 20, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer sair de uma discussão como a vencedora da razão.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir-me ofendida e inferior quando um homem descredibiliza aquilo que eu digo.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que tanto o desejo de ser superior e a ideia que sou inferior são reais - quando são ambos padrões da mente/ego/energia da consciência.
Eu perdoo-me por me permitir e aceitar participar na discussão sempre no desejo de vencer e ser reconhecida como estando certa.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir arrependimento sobre a minha decisão de viver com um homem pelo facto de desafiar o meu ego - eu vejo que o arrependimento é uma maneira de eu não querer ver em honestidade própria os pontos que esta discussão trouxe à superfície.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir-me envergonhada quando o meu namorado me corrige e/ou critica em frente a outras pessoas - eu realizo que estou distraída de mim pois, em vez de perceber o senso comum da correcção e/ou crítica, eu simplesmente tomei atenção à ideia que as outras pessoas pudessem ter de mim como sendo inferior ao meu namorado (homens).
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar no amuo e recusar falar com o meu namorado de forma estável e sem julgamentos; eu realizo que esta separação é fomentada pelo ego.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que ele não merece as coisas que eu lhe dou - portanto, eu perdoo-me por me ter aceite e permitido  participar no sistema de recompensa e punição, conforme as atitudes do meu namorado são "positivas" ou "negativas".

Eu realizo que esta instabilidade na nossa interação é uma auto-sabotagem e desonestidade própria, uma vez que nós acordámos andar juntos em suporte mútuo, não separação.

Quando e assim que eu vejo a reação e raiva acumularem dentro de mim contra os homens (o meu namorado) eu páro e respiro. Através da respiração eu dou a mim própria a estabilidade que até agora estava dependente do meu parceiro.

Quando e assim que eu me vejo desejar vencer a razão durante uma discussão, eu páro e respiro. Eu páro o desejo da mente e permito-me esta um e igual com o meu corpo e com o Joao, sem necessidade de ser superior nem com a ideia que os outros me julgam como sendo inferior.

Quando e assim que eu me vejo questionar decisões que eu tomei, eu páro e respiro. Tomar novas decisões com base em energia/mente/medo vai conduzir a um time loop e não vai mudar nada. Eu realizo que a eficácia da auto-correção é baseada no meu passo-a-passo em correcção em tempo real para depois ser prática na minha acção.

Quando e assim que eu me vejo reagir com o tom de voz com que os homens falam comigo, eu páro e respiro. Eu realizo que qualquer reação ou alteração no tom de voz não tem a ver comigo, mas é uma reação dele(s). Cada um está no seu processo de honestidade própria e eu dedico-me a focar na minha honestidade própria.

Quando e assim que eu me sinto submissa dos homens, eu páro e respiro. Eu realizo que eu sou igualmente responsável pelo resultado das permissões e aceitações, logo eu tomo a direcção em honestidade própria e respeito próprio. Eu dedico-me a estar um e igual com os homens e todos os seres, como vida que todos somos.

DIA 30 - "Viver" as imagens que vejo

sábado, maio 19, 2012 0 Comments A+ a-


Apercebo-me que tenho jeito em pintar as coisas melhor do que aquilo que realmente são. De onde é que esta pressão de "fazer parecer" vem? Porquê limitar-me em querer parecer em vez de REALMENTE SER E VIVER ISSO? Apercebo-me que as minhas relações são baseadas em querer manter um castelo feito de areia e também que vejo que não vale a pena - quanto mais eu alimento estas ideias de perfeição mais distante estou daquilo que é real. No lugar de acumular raiva dentro de mim, eu perdoo-me. Perdoo-me pelas ideias de perfeição criadas e alimentadas por mim. Eu sou a única responsável pelas ideias criadas por mim em mim.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido distanciar-me daquilo que realmente se passa com as pessoas à minha volta, na minha tentativa e esforço em querer mostrar que está tudo bem, quando na realidade sou eu que não quero ver o que se passa porque essa não foi a imagem que eu idealizei para mim.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer passar a ideia que não há problemas em minha casa quando na realidade eu apercebo-me que os problemas deste mundo começam todos nas nossas próprias casas.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido refugiar-me em entretenimento de modo a não ter de me focar nos problemas que eu vejo tão perto de mim  e em mim.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter raiva em mim quando eu vejo que as pessoas não estão a contribuir para a minha ideia de um mundo ideal. Eu realizo que este é um processo e que a mudança vai levar o mesmo tempo que se levou a criar o problema.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido comparar a minha situação com a situação das outras pessoas, com o objectivo de me zangar com os outros ou zangar comigo própria, e portanto alimentar a aparente separação entre a minha vida e as dos outros. Eu comprometo-me a parar a atitude de julgamento/auto-julgamento pois só assim eu consigo ver as situações em senso comum e só em senso comum sou capaz de ser honesta comigo própria e projectar honestidade própria nas minhas relações com as outras pessoas.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ver os outros com base em comparar o que eles fazem com aquilo que eu faço, e a partir daqui julgá-los mais ou menos de que eu. Eu perdoo-me por nunca me ter aceite e permitido ver-me um e igual com as pessoas à minha volta, sendo que somos todos seres em processo de nos realizarmos enquanto vida, que por enquanto traduz-se em todos estarmos igualmente a sobreviver nesta terra.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acumular expectativas e esperanças sobre os meus parceiros, quando na verdade todas as esperanças e expectativas são projecções minhas sobre um futuro que eu idealizei para mim mas que não é real. Eu comprometo-me a existir aqui e a re-desenhar as minhas relações sem expectativas nem esperanças, de modo a que eu me conheça e me permita conhecer os outros - só assim sou capaz de ver os meus padrões e os padrões dos outros de modo a que cada um de nós se auto-ajude.

Quando e assim que eu me vejo a distrair com conversas da mente sobre o que os outros fazem, eu páro e respiro. Eu realizo que este processo é sobre a minha Vida e que é nos meus padrões que eu tenho de me focar para finalmente VER quem eu me tornei e a mim própria dar direcção para transcender os padrões e limitações. Eu sou a única capaz de me mudar. Eu sou a minha garantia que sou capaz de mudar para a melhor versão de mim própria igual à Vida que existe.

Quando e assim que eu me vejo a comparar o que eu faço àquilo que o João faz e a comparar o que o João não faz àquilo que eu faço, eu páro e respiro. Eu páro a competição que há dentro de mim e que é projectada no Joao. Eu realizo que este processo não é uma corrida e que a mudança vai levar o tempo que levámos a tornarmo-nos quem somos. Eu realizo que as ideias que eu penso que os outros têm de mim são um reflexo da conversa que existe na minha mente - os outros está cada um entretido também com a sua própria conversa na mente. Ao parar de participar na conversa da minha mente vou ser capaz de me ver quem eu sou enquanto respiração, e ver o outro como ele é, sem julgamentos nem ideias que nos separam de estar aqui no físico. Assim comprometo-me a mudar no físico para criar acções e decisões que sejam o melhor para todos.

Quando e assim que eu me vejo definir as pessoas por aquilo que fazem/que não fazem, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que é assim que eu funciono - ou seja, que eu me tenho definido por aquilo que eu faço sem decidir primeiro quem eu Sou. Logo, quando e assim que eu me vejo definir por aquilo que eu faço, eu páro e respiro. Eu comprometo-me a estar focada no meu processo de honestidade própria em tudo o que eu faço, sem com isso me definir ou limitar, mas simplesmente SER em tudo o que eu faço.

Quando e assim que eu me vejo apressar a conversa e a distrair-me com planos do futuro em momentos em que a conversa está mais pesada, eu páro e respiro. Eu realizo que eu automaticamente procuro evitar ver a complexidade das coisas, por pensar que é demasiado para mim. Assim, eui comprometo-me a de facto ser específica nas conversas e nos pontos que eu estou a tratar de modo a não haver quaisquer pontos escondidos de mim própria.  Quando e assim que eu me vejo a querer cobrir a conversa com frases de motivação, eu páro e respiro. Eu realizo que não estou a ajudar as outras pessoas a olharem parar a situação com a dedicação que a Vida requer, logo, a motivação e aparente facilidade em resolver o problema é uma ilusão que não vale a pena alimentar. Ao ser honesta comigo própria eu estou ciente da dedicação que será necessária para me auto-corrigir. Eu comprometo-me a ver as coisas como elas estão aqui manifestadas, sem querer impingir as minhas ideias de perfeição tias como a relação perfeita com um homem; a relação perfeita com os pais; a casa perfeita, o trabalho perfeito, o estilo de vida perfeito. Todas estas ideias e imaginação foram pre-feitas, logo não são de confiar porque não estão aqui a ser criadas no momento.

Quando e assim que eu me vejo a exagerar a descrição das minhas relações e experiências de modo a passar uma ideia que eu quero que os outros tenham de mim. Em vez disso, eu dedico-me a tornar-me/dar-me a estabilidade e a avançar no meu processo. Assim serei capaz de criar estabilidade à minha volta e aperfeiçoar-me.

Logo, eu dedico-me a criar a perfeição, sendo o melhor de mim e o melhor para todos, no momento e nesta realidade, olhando para as necessidades reais do momento e a melhor maneira de eu intervir; sem estar limitadas pelas imagens de perfeição que só existem na mente e que não têm resultado até agora. Eu confio em mim no momento para criar o melhor de mim e a participar um e igual com os outros, sem exageros, sem auto-julgamentos, sem julgamentos dos outros, sem imagens, sem ideias que eu penso que os outros têm, nem comparações, nem querer parecer nem mais nem menos do que a minha criação. Eu realizo que o parecer tem a ver com algo que parece ser, mas que não o é. Por isso eu dedico-me a Ser a mudança que quero Criar e Ver em mim/à minha volta.

Não vale a pena enganar-me a mim própria. A real-idade é aqui e agora. Eu igual a Vida sou aqui e agora. O João igual a Vida é aqui e agora. Tudo o resto são ideias do passado e futuro.

DIA 29 - Fazer as coisas parecerem melhor do que aquilo que são

sexta-feira, maio 18, 2012 0 Comments A+ a-


Apercebo-me que tenho jeito em pintar as coisas melhor do que aquilo que realmente são. De onde é que esta pressão de "fazer parecer" vem? Porquê limitar-me em querer parecer em vez de REALMENTE SER E VIVER ISSO? Apercebo-me que as minhas relações são baseadas em querer manter um castelo feito de areia e também que vejo que não vale a pena - quanto mais eu alimento estas ideias de perfeição mais distante estou daquilo que é real. No lugar de acumular raiva dentro de mim, eu perdoo-me. Perdoo-me pelas ideias de perfeição criadas e alimentadas por mim. Eu sou a única responsável pelas ideias criadas por mim em mim.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido distanciar-me daquilo que realmente se passa com as pessoas à minha volta, na minha tentativa e esforço em querer mostrar que está tudo bem, quando na realidade sou eu que não quero ver o que se passa porque essa não foi a imagem que eu idealizei para mim.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer passar a ideia que não há problemas em minha casa quando na realidade eu apercebo-me que os problemas deste mundo começam todos nas nossas próprias casas.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido refugiar-me em entretenimento de modo a não ter de me focar nos problemas que eu vejo tão perto de mim  e em mim.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter raiva em mim quando eu vejo que as pessoas não estão a contribuir para a minha ideia de um mundo ideal. Eu realizo que este é um processo e que a mudança vai levar o mesmo tempo que se levou a criar o problema.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido comparar a minha situação com a situação das outras pessoas, com o objectivo de me zangar com os outros ou zangar comigo própria, e portanto alimentar a aparente separação entre a minha vida e as dos outros. Eu comprometo-me a parar a atitude de julgamento/auto-julgamento pois só assim eu consigo ver as situações em senso comum e só em senso comum sou capaz de ser honesta comigo própria e projectar honestidade própria nas minhas relações com as outras pessoas.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ver os outros com base em comparar o que eles fazem com aquilo que eu faço, e a partir daqui julgá-los mais ou menos de que eu. Eu perdoo-me por nunca me ter aceite e permitido ver-me um e igual com as pessoas à minha volta, sendo que somos todos seres em processo de nos realizarmos enquanto vida, que por enquanto traduz-se em todos estarmos igualmente a sobreviver nesta terra.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acumular expectativas e esperanças sobre os meus parceiros, quando na verdade todas as esperanças e expectativas são projecções minhas sobre um futuro que eu idealizei para mim mas que não é real. Eu comprometo-me a existir aqui e a re-desenhar as minhas relações sem expectativas nem esperanças, de modo a que eu me conheça e me permita conhecer os outros - só assim sou capaz de ver os meus padrões e os padrões dos outros de modo a que cada um de nós se auto-ajude.

Quando e assim que eu me vejo a distrair com conversas da mente sobre o que os outros fazem, eu páro e respiro. Eu realizo que este processo é sobre a minha Vida e que é nos meus padrões que eu tenho de me focar para finalmente VER quem eu me tornei e a mim própria dar direcção para transcender os padrões e limitações. Eu sou a única capaz de me mudar. Eu sou a minha garantia que sou capaz de mudar para a melhor versão de mim própria igual à Vida que existe.

Quando e assim que eu me vejo a comparar o que eu faço àquilo que o João faz e a comparar o que o João não faz àquilo que eu faço, eu páro e respiro. Eu páro a competição que há dentro de mim e que é projectada no Joao. Eu realizo que este processo não é uma corrida e que a mudança vai levar o tempo que levámos a tornarmo-nos quem somos. Eu realizo que as ideias que eu penso que os outros têm de mim são um reflexo da conversa que existe na minha mente - os outros está cada um entretido também com a sua própria conversa na mente. Ao parar de participar na conversa da minha mente vou ser capaz de me ver quem eu sou enquanto respiração, e ver o outro como ele é, sem julgamentos nem ideias que nos separam de estar aqui no físico. Assim comprometo-me a mudar no físico para criar acções e decisões que sejam o melhor para todos.

Quando e assim que eu me vejo definir as pessoas por aquilo que fazem/que não fazem, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que é assim que eu funciono - ou seja, que eu me tenho definido por aquilo que eu faço sem decidir primeiro quem eu Sou. Logo, quando e assim que eu me vejo definir por aquilo que eu faço, eu páro e respiro. Eu comprometo-me a estar focada no meu processo de honestidade própria em tudo o que eu faço, sem com isso me definir ou limitar, mas simplesmente SER em tudo o que eu faço.

Quando e assim que eu me vejo apressar a conversa e a distrair-me com planos do futuro em momentos em que a conversa está mais pesada, eu páro e respiro. Eu realizo que eu automaticamente procuro evitar ver a complexidade das coisas, por pensar que é demasiado para mim. Assim, eu comprometo-me a de facto ser específica nas conversas e nos pontos que eu estou a tratar de modo a não haver quaisquer pontos escondidos de mim própria.  Quando e assim que eu me vejo a querer cobrir a conversa com frases de motivação, eu páro e respiro. Eu realizo que não estou a ajudar as outras pessoas a olharem parar a situação com a dedicação que a Vida requer, logo, a motivação e aparente facilidade em resolver o problema é uma ilusão que não vale a pena alimentar. Ao ser honesta comigo própria eu estou ciente da dedicação que será necessária para me auto-corrigir. Eu comprometo-me a ver as coisas como elas estão aqui manifestadas, sem querer impingir as minhas ideias de perfeição tias como a relação perfeita com um homem; a relação perfeita com os pais; a casa perfeita, o trabalho perfeito, o estilo de vida perfeito. Todas estas ideias e imaginação foram pre-feitas, logo não são de confiar porque não estão aqui a ser criadas no momento.

Quando e assim que eu me vejo a exagerar a descrição das minhas relações e experiências de modo a passar uma ideia que eu quero que os outros tenham de mim. Em vez disso, eu dedico-me a tornar-me/dar-me a estabilidade e a avançar no meu processo. Assim serei capaz de criar estabilidade à minha volta e aperfeiçoar-me.

Logo, eu dedico-me a criar a perfeição, sendo o melhor de mim e o melhor para todos, no momento e nesta realidade, olhando para as necessidades reais do momento e a melhor maneira de eu intervir; sem estar limitadas pelas imagens de perfeição que só existem na mente e que não têm resultado até agora. Eu confio em mim no momento para criar o melhor de mim e a participar um e igual com os outros, sem exageros, sem auto-julgamentos, sem julgamentos dos outros, sem imagens, sem ideias que eu penso que os outros têm, nem comparações, nem querer parecer nem mais nem menos do que a minha criação. Eu realizo que o parecer tem a ver com algo que parece ser, mas que não o é. Por isso eu dedico-me a Ser a mudança que quero Criar e Ver em mim/à minha volta.

Não vale a pena enganar-me a mim própria. A real-idade é aqui e agora. Eu igual a Vida sou aqui e agora. O João igual a Vida é aqui e agora. Tudo o resto são ideias do passado e futuro.

DIA 28 - Perder o jogo não dói

quinta-feira, maio 17, 2012 0 Comments A+ a-


No jogo de ténis algo de curioso de passou - tive medo de perder e ao mesmo tempo hesitei em ganhar. Isto só me diz que estava a jogar com a mente... O medo de perder e o medo da perda existem na mente e não são reais.
O medo é uma doença contagiante e eu vou perdoar-me até o medo parar.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ficar ansiosa por perder o segundo set e permitir acreditar na ideia que surgiu imediatamente sobre perder o jogo e que não era capaz de fazer os pontos  necessários para continuar a jogar.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido deixar-me consumir pelo medo de dizer às pessoas que tinha perdido o jogo, em vez de me focar na minha participação e a dar o melhor que sei neste preciso momento. Eu realizo que para continuar a andar este processo tenho de deixar para trás o ego e a auto-definição de ganhar sempre, sem nunca reparar que a competição realmente só existe dentro de mim, numa luta interna de necessidade de provar a mim própria que sou capaz de fazer certas coisas - quando o básico de estar aqui estável comigo ainda não é uma constante!

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter vergonha de perder um jogo. Eu realizo que este padrão é baseado na educação de competição, reconhecimento e prémio promovido pela sociedade em que eu nasci. No entanto, eu realizo que não tenho de existir nem participar no mundo enquanto competição, reconhecimento ou necessidade de ter um prémio. A única coisa que perdura na realidade é a honestidade própria.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar na energia da mente de "ter de ganhar" e assim permitir que a mente controle o meu corpo/a minha acção, em vez de me aperceber que para dar o melhor de mim tenho de primeiro ESTAR AQUI COMPLETA, sem a mente, sem ideias, sem desejos e mover-me como e com o meu corpo.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido distrair-me do meu corpo e daquilo que eu treinei por estar focada nas conversas da mente.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido deixar que a ideia de ganhar se tornasse um objectivo. Eu apercebo-me que a ideia não é real logo este objectivo não era válido!  A única maneira de eu ganhar é ao jogar de modo estável e eficaz, sem distrações da mente.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de ser acusada de fazer batota - eu realizo que este medo é baseado no medo de ganhar e que o adversário me acuse de fazer batota. Em honestidade própria eu vejo que este pensamento me mostra falta de confiança em mim e na minha posição de honestidade própria.

EU perdoo-me por me ter aceite e permitido mudar de humor quando comecei a perder o jogo. Eu realizo que tanto o entusiamo inicial (baseado na ideia de ganhar) e o desespero final (medo de perder) são ambos energias da mente que me mantém na ilusão e estado separado de mim.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na ideia de que ia perder e assim permitir confinar-me a esta ideia e condicionar a minha expressão corporal durante o jogo.
Apercebo-me que tanto a ideia de ganhar como a ideia de perder têm o mesmo efeito ilusório de pensar que sou mais do que aquilo que sou e pensar que sou menos do que aquilo que sou. Realizo que quem eu realmente sou está coberto de ideias mas que a pouco e pouco estas ideias/medos/crenças se vão desvendando, dando ligar à honestidade própria e à acção em honestidade própria, no processo de me tornar Vida.

Eu comprometo-me a respirar a cada momento e assim que um pensamento competitivo, quer seja de desejo de ganhar ou medo de perder, eu páro e respiro. Eu dou a mim própria a oportunidade de não participar na mente e através da respiração recriar-me enquanto expressão de honestidade própria incondicional, sem me definir pelo resultado de ganhar ou perder.

Quando e assim que eu me vejo a zangar-me comigo própria por não ter ganho pontos, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que há muita técnica para melhorar no meu jogo e é neste ponto que eu me posso focar de modo a aperfeiçoar o meu jogo.

Quando e assim que eu me vejo evitar olhar para o adversário quando este está a ganhar, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que est comportamento é baseado na ideia que não sou boa o suficiente e baseado na ideia que alguém gozar comigo por não ganhar o jogo. Eu realizo que a competição da mente é fonte de separação, portanto eu páro, respiro e permito-me jogar completa aqui no meu corpo, em auto-confiança e sem stress.

Quando e assim que eu me vejo focada nos resultados, ganhar ou perder, eu páro e respiro. Assim, no lugar de me focar nos resultados, eu olho para a origem  do desejo/medo e não me permito definir como a premiada/perdedora que são ambos limitações da mente.

Realizo que só dou importância aos jogos que eu perdi, como se fosse uma ofenda - é de facto uma decepção do ego e uma ideia de ser vítima. E realizo que só refiro aos outros os jogos que ganhei. Realiso também que referir só os jogos que eu ganho é uma maneira de alimentar a ideia de vencedora. Eu dedico-me a usufruir da minha expressão, em jogos que envolvam o físico, sem necessitar da energia da mente de perder ou vencer - a estabilidade e eficácia então baseadas na minha respiração e em quem eu me permito ser /tornar. Apercebo-me que tudo o que eu faço me mostra pontos do processo que eu vejo para me permitir aplicar a cada momento de auto-realização/mudança/aperfeiçoamento.


DIA 27 - Medo das consequências das minhas palavras

quarta-feira, maio 16, 2012 0 Comments A+ a-


Hoje numa conversa tive medo de ser directa e ser franca - um medo baseado no medo que haja alguma reação e desespero na outra pessoa e que a sua acção seja a consequência da nossa conversa. Curiosa-mente só penso nas consequências destrutivas das minhas palavras, sem nunca considerar que as minhas palavras e partilha possam ajudar a outra pessoa.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer escolher as palavras que eu digo e a dar tempo à minha mente para avaliar se as minhas palavras podem criar reação no outro. Eu apercebo-me que esta escolha de palavras é baseada na ideia que eu tenho da outra pessoa e da ideia que eu tenho das próprias palavras. Nenhuma destas ideias é reais e as palavras valem por si em senso comum e honestidade própria. Eu apercebo-me que este é o processo de tomar responsabilidade pela consequência das minhas permissões e aceitações e assim garantir que sou responsável pela Vida.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de ser directa por ter medo que a outra pessoa não goste do que ouve. Eu apercebo-me que o gostar/não gostar é baseado na mente e que qualquer resistência a ouvir algo é baseado no ego ou no medo de se enfrentar. Eu apercebo-me que se não houver estabilidade então há um ponto que tem de ser enfrentado e resolvido.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer controlar as atitudes dos outros de modo a garantir que eu não seja afectada por qualquer descontrolo de emoções na outra pessoa. Por isso, eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me como pacífica e que tenho de estabelecer a paz nas relações, quando na verdade ser-se directa ou falar em senso comum não é sinónimo de guerra ou conflito entre as pessoas!

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que não sei quando eu/e os outros somos honestos connosco próprios. A honestidade própria é uma constante, logo, eu só tenho de estar ciente de mim própria para parar qualquer participação na deshonestidade própria, ganância, reação e medo para ver os pontos que eu tenho de parar e resolver em mim.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar ouvir pessoas a falar sobre o process e sobre o Desteni, quando é também da minha responsabilidade partilhar sobre isso.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acumular o medo de ser acusada de falar de modo directo com uma pessoa e essa pessoa morrer como consequência das minhas palavras. Eu apercebo-me que cada um de nós é responsável por tudo o que se passa dentro e fora de si mesmo, logo qualquer reação que possa suscitar no outro, tem somente a ver consigo.

Eu realizo que este medo de haver um acidente e eu ser culpada por isso é baseado no medo de ser punida ou castigada por isso. Apercebo-me que este medo não é real e que é somente baseado na energia/medo/prazer associado com o conflito.

Quando e assim que eu me vejo ter medo de falar directamente, eu páro e respiro. Este medo é baseado no hábito de ser desonesta comigo/os outros, e em querer falar para agradar o outro e "evitar"entrar em  conflito, quando o que acontece é que eu estou a alimentar a desonestidade em mim e no outro, em vez de ajudar-me a mim e aos outros a sermos honestos com nós mesmos.

Quando e assim que eu me vejo participar na manipulação das conversas e escolha das palavras para "evitar" reações do outro, ou seja, para dizer aquilo que eu assumo ser aceite pelo outro, eu páro e eu respiro. Eu apercebo-me que os problemas humanos estão baseados exactamente naquilo que temos aceite e permitido existir/fazer em completo desprezo por quem somos enquanto Vida. Eu realizo que a comunicação em senso comum é a chave para que nos vejamos ao espelho e finalmente tomemos a decisão de mudar a maneira como temos existido e pararmos a desonestidade própria para vivermos em honestidade própria. Eu realizo que qualquer reaçao do outro tem a ver c o seu próprio processo e que eu não posso controlar o que a outra pessoa faz.

Quando e assim que eu me vejo pensar que ex-namorados ja pensaram em suicidar-se porque eu não lhes dava atenção, eu páro e respiro. Eu realizo que este pensamento é baseado no ego e na necessidade de atenção. Em honestidade própria apercebo-me que este ponto tem a ver com a rapidez da mente e o desprezo pela vida.

Eu comprometo-me a ser directa e honesta comigo própria quando falo com a outra pessoa - ao ser honesta comigo própria, as minha acções serão tb projectadas. Ao falar em honestidade própria estou a tomar responsabilidade pela partilha da honestidade própria.

Eu comprometo-me a parar as ideias e imagens que eu associo a uma outra pessoa e a dedico-me a partilhar-me incondicionalmente, sabendo que se eu me ajudo a mim própria então tb sou capaz de ensinar os outros, sempre a respirar.

Eu comprometo-me a falar com os outros em honestidade própria, sem medo do futuro, sem o padrão da sobrevivência e em clara transparência para garantir que não haja desonestidade com a vida que eu/cada um de nós é.

DIA 26 - Igualdade em mim é assertividade

terça-feira, maio 15, 2012 0 Comments A+ a-


Esperar receber mais do que o que dou a mim propria é adiar o passo fundamental: começar por mim.

Desde sabado que me comprometi a escrever sobre um ponto que enfrentei e tenho adiado faze-lo. Se eu nao me ajudo a mim propria, nao posso esperar que a minha mente se resolva magicamente. Nem mesmo o respirar é mágico - dou-me estabilidade para assim criar estabilidade.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na conversa da mente que "escrevo à noite, ou escrevo depois" sem realmente planear a minha noite para garantir que cumpro a minha palavra e vivo quem eu sou em honestidade propria.

 Eu comprometo-me a escrever em direção própria todos os dias e a dedicar-me à minha consistência na minha aplicação prática.


Eu apercebo-me que é através da escrita que sou capaz de resolver os padrões da mente ao abrir os pontos um a um, escrever o perdão próprio, realizar o que é o melhor para mim, estabelecer novas relações que realmente suportam a Vida aqui e estabelecer acções práticas para uma auto-correção eficaz.

DIA 25 - o "regresso às origens" e a religião do Eu

segunda-feira, maio 14, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na ideia que estou a arriscar a minha vida porque viajo muito e que eu devia estar num único lugar; apercebo-me que este conceito de estabilidade funciona como uma limitação porque não me estou a permitir estar estável em qualquer lugar.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que tenho de voltar para o país onde eu nasci/para ao pé da minha família para estar estável - realizo que esta imagem/ideia de estabilidade não é real.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estar completa e expressar-me na plenitude em qualquer lugar, com qualquer pessoa, pois quem eu sou em honestidade própria não está dependente de nada a não ser da minha própria respiração.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar e alimentar a ideia do "regresso às origens" que é como uma "religião do Eu" em que não posso sair daquilo que "está escrito" (educação, padrões, hábitos).

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que esta ideia me está a puxar para trás. EU apercebo-me que esta ideia só tem a força/valor que eu permito dar. Eu realizo que ir para ao pé da minha família não é voltar atrás pois quem eu sou não volta atrás no processo e que não há nada a perder - eu estou aqui.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que há um regresso às origens como se "as origens" fosse um local ou "estado de espírito" quando na realidade a minha estabilidade é aqui, em mim, a cada respiração.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido existir separada da minha estabilidade e a pensar que a estabilidade está dependente do ambiente à minha volta.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ser influenciada pelos filmes onde há uma aventura/missão baseada em sobrevivência e na ideia que a minha decisão é entre a vida e a morte. Eu realizo que é inaceitável viver em constante sobrevivência e luta comigo própria. Apercebo-me que esta é a luta/missão da mente e que não é alinhada com a Vida em mim enquanto unidade e igualdade com tudo o que existe em perfeição.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido dar-me a oportunidade e confiar em mim para criar perfeição e me tornar numa versão perfeita de mim própria como Vida.

Assim eu comprometo-me a criar a minha estabilidade a cada respiração, onde quer que eu esteja.
Eu comprometo-me a parar a ideia do "regresso às origens" e da "religião do Eu" que é tudo baseado justificações, crenças, ideias, memórias e definições de quem eu sou e de quem eu deva ser.
Eu comprometo-me a criar a minha estabilidade quando saio da zona de conforto associada a locais conhecidos e pessoas que me são intimas.
Eu comprometo-me a estar sempre segura das minhas decisões e a garantir que estou ciente de mim (corpo/respiração). Assim eu consigo parar qualquer resistência a estar estável aqui - resistências compostas por ideias, imagens, influências, hábitos, expectativas, medos, experiências passadas, conversas da mente e memórias.
Eu comprometo-me a confiar em mim e a dar o meu melhor onde quer que eu esteja.

Apercebo-me que a religião que eu criei/acreditei para mim não me respeita enquanto Vida e me põe travões a mim própria, em vez de eu própria me responsabilizar pela minha expansão igual a Vida e garantir que fiz o melhor possível para criar o melhor de mim e o melhor da vida para todos na Terra.

Apercebo-me que a religião do eu não considera o aperfeiçoamento constante e que é baseado em sobrevivência, medo e estagnação. Eu comprometo-me a dedicar tempo a auto-aperfeiçoar-me e a considerar soluções nas minhas ações práticas para que sejam o melhor parar, tal como um cientista procura e dedica-se a criar  o constante aperfeiçoamento, eu comprometo-me a aplicar tudo o que eu sei para que desenvolva o meu potencial e usufrua do tempo que estou aqui e viva as soluções que eu crio para mim própria.

Eu realizo que sou o meu instrumento em auto-aperfeiçoamento para o aperfeiçoamento do mundo.