DIA 75: O padrão da desistência - Parte 1

sábado, julho 28, 2012 0 Comments A+ a-


Acreditar que se quer voltar ao passado é uma forma de desistência - é uma armadilha, porque a própria imagem/memória do passado foi manipulada na mente e apenas nós próprios temos acreditado naquilo que criámos para nós próprios. O passado é aquilo que conhecemos e, ao mesmo, acreditamos ter medo daquilo que não conhecemos. A partir de certa idade, a vida é uma repetição de memórias, ideias e personalidades - porque desistimos de nós próprios.

 Se reparares, este padrão é feito de imagens de memórias de conforto, de situações de alegria, de momentos em que aparente se era melhor pessoa ou que tudo era mais fácil... Quando estas imagens do passado surgem é sinal que ainda desejamos voltar ao passado e permitimo-nos vestir a personagem de desistência, como uma fuga de nós próprios e justificamos porque é que não querermos continuar a andar/mudar.

 Alguns exemplos das conversas da mente são: 

"Não consigo"
"É demasiado para mim; é demasiado difícil para mim"
"Não consigo fazer isto sozinha"
"Alguém que faça por mim"
"Não vale a pena, das outras vezes também não deu"
"E se eu falhar?"
"Eu não quero fazer isto; eu não quero mudar"
"Tenho vergonha se falhar"
"O que é que as pessoas vão dizer de mim?"
"Não sou capaz"
"Não tenho paciência para isto"
"Não sei como fazer"
"Se os outros não fazem, porque é que eu tenho de fazer isto?"
"O que é que vai mudar se eu fizer isto?"
"Eu não sou assim tão importante, não tenho de fazer isto"
"Não estou suficientemente preparada para fazer isto"
"Sou demasiado nova para fazer isto"
"Sou demasiado velha para fazer isto"
"Porque é que esperam que eu consiga"
"Se eu fosse famosa era mais fácil"
"Sou apenas uma rapariga normal, porquê eu?"
"Eu não consigo fazer isto tão bem como ele/ela"
"Porquê fazer isto se nada vai mudar?"
"Tenho já tanta coisa para fazer!"
...

A pergunta a fazer em honestidade própria é: porque é que nos deixamos limitar por frases pre-concebidas na nossa mente sem primeiro sequer tentar?

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar nas "vozes" da minha mente que me dizem que algo é mais complicado do que aquilo que realmente é. Eu apercebo-me que a mente exagera a grandeza das coisas ou fá-las parecer um bicho-de-sete-cabeças.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me pelas opiniões/experiências das pessoas que tentaram fazer coisas antes de mim, em vez de realizar que esta é uma justificação para manter o status quo da limitada existência humana e acreditar que "não vale a pena" - apercebo-me que até agora temos sido apenas cópias uns dos outros, a auto-limitar e a sabotar a nossa acção exactamente com justificações, crenças e medos.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que as opiniões/experiências dos outros são somente a projecção das personalidades aceites pelos outros e não necessariamente aquilo que tem/vai acontecer.

Eu comprometo-me a parar os pensamentos desencorajadores da mente e dedico-me a testar por mim própria aquilo que eu sou ou não capaz de fazer.
Eu comprometo-me a puxar por mim nas situações em que sinto resistência a fazer aquilo que me proponho fazer. Quando e assim que eu me vejo a adiar uma coisa para mais tarde, eu páro, respiro e vejo em honestidade própria se o adiamento faz sentido ou se é simplesmente uma maneira de evitar tomar direção no momento. Nesse caso, eu páro as justificações e dedico-me inteiramente à minha acção, sem abrir portas para outra situação que a dar o melhor de mim naquilo que eu faço.

Quando e assim que eu me vejo a comparar-me com os outros que não tomaram a decisão de mudar, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que somos igualmente, embora individualmente, responsáveis por mudar as limitações que, enquanto Humanidade, temos aceite. Eu apercebo-me que Ser-se humano não é sinónimo de desistência, imperfeição ou limitação - por isso eu não me permito acomodar a justificações do passado enraizadas na mente humana. Eu dedico-me a parar as limitações aceites na mente e a tornar-me o meu próprio exemplo de auto-responsabilidade e aperfeiçoamento do Ser-humano.

Este processo é exactamente sobre abraçar quem nós somos enquanto Vida.
O perdão-próprio é a reconciliação com aquilo que nos temos limitado a ser e a fazer, para finalmente sermos capazes de mudar.


DIA 74: Esperar que o pior aconteça

quarta-feira, julho 25, 2012 0 Comments A+ a-



Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido imaginar as piores situações/imagens na minha mente e acreditar que a ilusão da mente e o medo da mente são reais.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido limitar as minhas decisões ao acreditar nas projecções da mente. Eu realizo que as projecçoes são sempre baseadas no passado (experiencias, Historia) que condicionam a mudanca de padrão e que mantém o ciclo de deshonestidade própria e destruição (do ser e do mundo).
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que eu sou a unica responsavel pelas ideias que eu crio na minha mente e que eu sou a unica a permitir limitar-me neste sentido. Logo, eu sou responsavel e capaz de parar esta personalidade por mim.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que as discussões vão inevitavelmente acabar em ruptura em vez de realizar que, ao estar focada no medo de ruptura, eu estou a projectar esta imagem/pensamento na minha realidade. Em honestidade própria eu sei que não é assim que eu quero participar no mundo.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me pela personalidade de esperar que o pior aconteça e falar com medo que os medos da mente se manifestem. Eu realizo que depende apenas de mim em não permitir criar estes medos na minha realidade.

Eu apercebo-me que este padrão da mente é também baseado no medo de falhar. Logo,
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar no medo/ideia que vou falhar.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido abrir a hipótese em mim que as coisas corram mal, ou seja, que não sejam o melhor para mim e para o outros. Eu realizo que um só pensamento aceite é luz verde para permitir que o pior aconteça.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de falar sobre este ponto, o que só demonstra que a chave para resolver o caos da mente é em escrever, abrir o ponto em honestidade própria e comprometer-me a parar este padrão/limitação da mente.

Eu comprometo-me a parar a minha participaçao no medo de falhar e na expectativa que o pior vai acontecer.

Quando e assim que eu me vejo a participar nas ideias que são contra mim e contra a minha estabilidade fisica, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que a ação prática de parar e respirar vai ajudar-me a estar presente e a tomar responsabilidade de mudar a minha participação em relação a mim e ao mundo.
Eu apercebo-me que as imagens e ideias do pior são em completo desrespeito pela Vida que sou e todos são

Quando e assim que eu me vejo a criar imagens na mente baseadas no medo de falhar e na ideia que eu vou falhar, eu páro e respiro. Eu realizo que a falha é pensar que estou separada de mim mesmo e/ou que ha uma forca invisivel contra mim. Eu comprometo-me a abracar-me incondicionalmente e a descobrir quem eu Sou sem medo nem expectativas nem energia da mente nem imagens.

Quando e assim que eu me vejo a projectar na minha actual realidade as memórias do passado e os acontecimentos da Historia mundial, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que esta visão afunilada do passado é uma manipulação baseada exactamente nos padrões que eu tenho alimentado em mim. Logo, eu comprometo-me a parar de participar nas memórias, comparações e julgamentos em relação ao passado. Eu dedico-me a tomar responsabilidade pela minha recriação em honestidade própria com a Vida e não na mente.

Quando e assim que eu me apercebo do medo em falar dos meus próprios medos, eu páro e respiro. Eu não sou estes medos, apenas permiti acreditar ser estes medos e participei nos medos. Eu dedico-me a parar de acreditar/alimentar/participar no medo de falar dos assuntos da mente e assim abrir-me completa-mente em honestidade própria, sem medo de quem eu me tornei pois só assim vejo quem eu me tornei e dedico-me à auto-correcção em tornar-me honesta comigo própria. Para tal, eu páro os medos, eu respiro, eu escrevo sobre os medos, eu perdoo cada medo, cada personalidade, escrevo diáriamente e faço as pazes comigo própria, ou seja, dedico-me ao processo de renascimento enquanto VIDA.



DIA 73: A personalidade de dizer "sim" a tudo

segunda-feira, julho 23, 2012 1 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido hesitar ser directa na minha resposta por ter medo da reação que possa vir do outro.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer dizer que "sim" sem considerar todos os aspectos daquilo em que eu estou a aceitar participar.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar no impulso de dizer "sim"  a um projecto somente para apreciar os outros.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir-me culpada em dizer que não quando me pedem para ajuda em qualquer coisa.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar ter confiança em mim como se a confiança fosse algo separado de mim própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir-me culpada por ter quebrado a expectativa do outro, quando em senso comum eu sei que cada um é responsável pelas expectativas que permite criar em si próprio.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar-me como uma desmancha prazeres ao dizer que "não" a um projecto e ter medo que nunca mais tenha uma oportunidade de entrar num projecto de vídeo.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido preferir dizer "talvez" quando em honestidade própria eu sei que não tenho nem tempo nem interesse em participar no projecto.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido criar uma ideia fixa de como eu quero que as coisas sejam e assim limitar-me à partida qualquer oportunidade que surja fora do cenário que eu criei.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ser segura de mim própria ao falar no momento. Eu apercebo-me que eu não preciso de falar com base em experiências passadas nem referências - eu confio em mim aqui no momento em que eu existo.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ocupar-me mais com as expectativas que os outros têm de mim do que com aquilo que eu estou disposta a fazer em honestidade e responsabilidade próprias.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar dizer "sim" por pena que o projecto não avance por minha causa.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que o projecto precisa de mim e logo arranjar uma ideia externa para decidir por mim. Eu não me permito ser motivada por ideias e expectativas que não são reais. Eu apercebo-me da necessidade de elementos práticos e directos serem comunicados para que esteja toda a equipa na mesma página, em igualdade e transparência.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar-me como inferior ou incapaz quando digo "não " a um projecto. Eu realizo que tenho de ser realista por mim e ver aquilo que é melhor para mim em termos de tempo e dinheiro investido.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ser tímida em dar um preço ao meu trabalho, e assim desvalorizar o meu trabalho considerando o sistema de valor monetário em que existimos.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar que os outros considerem todas as condições de trabalho quando na verdade eu ainda não estou a fazer isso por mim! Eu apercebo-me que cada um tem de ser responsável por si próprio e pelos projectos de desenvolve.

Quando e assim que eu me vejo a hesitar ser directa, eu páro e respiro. Eu dedico-me a Ser cada palavra e a decidir por mim aquilo que é o melhor para mim.

Quando e assim que eu desejo ter uma motivação exterior para me convencer a entrar num projecto, eu páro e respiro. Eu sou a minha própria direção e não permito confiar mais nos outros do que em mim própria. Eu apercebo-me que querer agradar os outros é uma decepção própria pois a ideia que agradar os outros é somente minha! Eu não tenho necessidade de agradar os outros; a única coisa que eu posso fazer é estar um igual com os outros e responsabilizar-me por aquilo em que eu me envolvo - eu apercebo-me que agradar os outros é parte do ego - assim como o desejo de ser apreciada.

Eu dou a mim própria o tempo que for necessário para analisar a situação por mim, sem julgamentos nem  expectativas que os outros possam ter de mim. Eu comprometo-me a estipular por mim própria as condições do meu trabalho e assim garantir que vivo a decisão de não me prejudicar nem permitir ser usada.

Quando e assim que eu me vejo a ter pena do outro ao dizer "não", eu páro e respiro. Eu realizo que esta pena é de facto medo de receber um "não" como resposta - eu comprometo-me a, quando for eu a realizar um projecto, a garantir que penso em cada detalhe do projecto de modo a garantir que os potenciais colaboradores têm uma orientação consistente e que as coisas estão organizadas. Não me posso permitir contar com a "pena" nem favores dos outros.

Quando e assim que eu me vejo pensar que não vou ter mais oportunidades de deste tipo de projectos no futuro, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que uma das razões pela qual eu quero participar no projecto é pela experiência que eu imagino que seja.

Quando e assim que eu me vejo a imaginar o pior que pode acontecer com o projecto, eu páro e respiro. Eu páro qualquer auto-sabotagem pois eu confio em mim e comprometo-me a envolver-me nas coisas sempre em honestidade própria e sem medo de falhar.

Quando e assim que eu me vejo querer parecer ser séria para não ser julgada como ingénua, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que estar bem disposta e tranquila não é sinónimo de ingenuidade.

Quando e assim que eu penso que a outra pessoa está a falar de mim, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que esta mania da perseguição é uma projeção da falta de confiança que permito alimentar em mim.
Quando e assim que eu me vejo a projectar nos outros os meus próprios julgamentos, eu páro, respiro e perdoo-me por cada julgamento que eu penso que os outros têm de mim própria.

Eu não me permito ser menos do que quem eu sou, um e igual com os outros, sem julgamentos nem comparações. Eu realizo que confiar em mim é garantir que qualquer decisão que eu tome é o melhor para mim. Eu realizo que ao confiar em mim própria estou a exigir o mesmo dos outros - que cada um confie em si próprio e que tome decisões em honestidade própria.

Quando e assim que eu me vejo a ser tímida a dar uma valor monetário pelo meu trabalho de vídeo e fotografia, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que nestes projectos estamos todos no mesmo "barco" e que não me posso permitir ficar a perder. Eu estou na mesma situação que os outros por isso não me posso permitir ficar prejudicada de modo algum. Quando e assim que eu me vejo a projectar na minha vida as experiências que outras pessoas já tiveram, eu páro e respiro. Eu dedico-me a viver a mudança que quero ver em mim e nos outros - responsabilidade própria e honestidade própria.

Quando e assim que eu começo a imaginar como é que eu quero que as coisas sejam num projecto, eu páro e respiro. Eu páro em mim a ideia que vou salvar o projecto ou que sem mim o projecto não será tão bom. É irrelevante imaginar como é que o projecto seria - eu foco-me na situação em que nos encontramos sem ilusões nem exageros.

DIA 72: Protagonista da minha Historia - Part 2

segunda-feira, julho 23, 2012 1 Comments A+ a-


Esta série de artigos titulados "Protagonista da minha História" fazem parte de uma nova fase do meu processo na qual estou mais ciente da relação que estabeleci com o João como um espelho de mim própria e, a partir desta pausa, consigo ver mais facilmente pontos a corrigir.
Acima de tudo, tem sido fundamental parar hábitos na relação que tenho comigo própria e é exactamente este o Processo.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desvalorizar aquilo que eu faço e digo baseado na necessidade de ser aprovada pelos outros.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que eu sou a criadora da minha realidade e que somente com a minha dedicação eu conseguirei mudar-me.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido "deixar para depois" os exercícios do DIP e a minha escrita diária - eu realizo que qualquer desculpa da mente para não dar prioridade à minha escrita é uma sabotagem ao meu processo. Por experiência própria, sempre que desenvolvo um ponto em mim é como se uma peso saísse de mim.

Quando e assim que eu me vejo a participar em hábitos baseados na falta de confiança própria, eu páro e respiro.Eu comprometo-me a desenvolver uma nova relação de confiança comigo própria, sem permitir qualquer desvalorização nem julgamentos próprios.
Quando e assim que eu me vejo a adiar os meus exercicios DIP e a minha escrita diária, eu páro e respiro.
Eu comprometo-me a viver cada momento ciente da minha responsabilidade de criar a minha realidade para o melhor de mim e dos outros.

DIA 71: Protagonista da minha Historia - Part 1

sexta-feira, julho 20, 2012 0 Comments A+ a-



Eu ando o processo por mim.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido esconder-me de mim ao projectar ideias e imagens nas outras pessoas, partindo do principio que sou inferior e que não sou capaz de ser eu a protagonista da minha Historia.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido esquecer-me do senso comum de cuidar de mim a cada momento, dar-me o melhor que existe e garantir que participo no mundo um e igual com os outros seres.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido esconder-me por trás de relações para parecer que está tudo bem comigo. Apercebo-me que ter um namorado ou partilhar a vida com outra pessoa não é sinal que está tudo bem - tem simplesmente a ver com aquilo que eu decido fazer com as relações que tenho/como eu participo nas relações à minha volta.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que este processo é sobre recriar a relação que eu tenho comigo e com os outros, ou seja, com a Vida que existe aqui.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido culpar as pessoas à minha volta pelas ideias que eu criei sobre as nossas relações (e.g. sentir-me presa, sentir-me feliz, sentir-me superior, sentir-me inferior) e através desta projecção eu ignorei ver quem eu me estava a criar em relação aos outros!

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me como passiva nas relações e permitir confiar mais nos outros do que em mim própria - eu apercebo-me que nesta permissão eu estou a aceitar consequências decididas pelos outros, em vez de tomar igual responsabilidade pelas decisões e garantir que eu não comprometo a minha Vida/expressividade/confiança própria/honestidade própria e criação própria. Cada um é responsável por si próprio e juntos, enquanto humanidade, temos a responsabilidade de nos auto-ajudar-mos acriar o melhor de nós próprios, sem comprometer a Vida que está e sempre esteve Aqui.
(A respiração é a solução prática para Estarmos Aqui e darmos direção ao nosso corpo físico. Este é o processo de pararmos de "existir"/morrer através da mente).

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que uma relação tem "vida própria", em vez de realizar que são apenas os intervenientes da relação que criam a relação e que tomam, ou não, direção.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me como o elemento passivo da relação e permitir que o outro/os outros tomem direção por mim.

Eu comprometo-me a tomar responsabilidade por todas as relações nas quais eu participo, um e igual com as outras partes.

Eu comprometo-me a parar de esconder de mim própria e a dar atenção a cada padrão de pensamento que existe em mim. EU comprometo-me a conhecer-me completa-mente e só assim transcender cada ponto de desonestidade própria que até agora tenho aceite ser eu/definir-me como tal.  

EU comprometo-me a abrandar a mente ao escrever sobre os pontos que surgem (pensamentos, julgamentos, desejos) para assim ver-me ao espelho claramente e estabelecer soluções práticas para mim mesma. 
Quando e assim que eu me vejo a reagir em modo automático, eu páro e respiro. Nesse momento eu confiro por mim própria a origem da reação e, se for preciso, escrevo uma timeline sobre o evento que passou para me aperceber de cada pensamento, memória, personalidade com que eu participei e que culminaram com a reação.
EU comprometo-me a parar a resistência de dizer/escrever o perdão próprio. Eu apercebo-me que este é um mecanismo de defesa da mente/ego para me manter entretida com os meus problemas e pensar que não há nada a fazer - quando Eu estou aqui e POSSO mudar o meu destino ao tornar-me honesta comigo própria/com a Vida.

Eu comprometo-me a comunicar incondicionalmente com o João sobre mim e sobre o meu processo de recriação - eu apercebo-me que a nossa relação existe porque nós decidimos apoiarmo-nos mutuamente porque nos ajudamo-nos individualmente. Logo, quando e assim que eu me vejo a ser passiva na minha recriação, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que o facto de não tomar responsabilidade por mim irá também manifestar-se na relação que tenho com os outros.

Eu comprometo-me a estabelecer uma relação estável comigo própria.
Eu dou a mim própria a oportunidade de parar a mente a cada respiração - eu dedico-me ao meu processo prático, de soluções práticas desenvolvidas através do perdão-próprio.

Quando e assim que eu me vejo a sentir inferior porque uma determinada decisão não foi "minha", eu páro e respiro. Eu apercebo-me que ouvir o outro foi uma decisão minha e que, ao estar em acordo, a decisão passa a ser minha e eu abraço a decisão e vivo a decisão.


Eu apercebo-me que em matéria de relações eu abdiquei da minha direção e, portanto, eu dedico-me a tomar direção em honestidade própria a cada momento para ser aquilo que é o melhor para mim a cada momento.

Artwork by Andrew Gable http://www.andrewgable.com/

DIA 70: O corpo não mente. A mente mente

quinta-feira, julho 19, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido confiar na dúvida da mente e pensar que não sei o que é o melhor para mim e que decisão tomar/viver.  Eu apercebo-me que a mente funciona por padrões e este tem sido um padrão exercitado, logo, Eu comprometo-me a confiar em mim própria na decisão de ser/fazer aquilo que é o melhor para mim.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estabelecer uma relação de co-operação e apoio com o meu corpo - eu apercebo-me que tenho dores sem ainda saber a origem da dor. Quando e assim que eu sinto dor numa parte do corpo, eu páro e respiro. Eu dedico-me a estar ciente das manifestações do meu corpo e parar de culpar forças externas a mim - eu decido a minha direção.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido justificar a dor baseada em conhecimento e memórias, em vez de aproveitar a oportunidade para investigar um ponto completa-mente, a escrever e a dizer o perdão-próprio.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar e confiar nas ideias da mente/esperanças em vez de estar ciente do físico e desenvolver o meu potencial de ser a minha solução no físico, a cada respiração, e aplicar-me naquilo que está aqui agora. Eu apercebo-me que estou a explorar camadas baseadas na experiencia dos outros e não na minha. Eu dedico-me a, a partir do momento em que eu acordo de manhã, a dedicar-me ao meu processo de auto-correção e de assertividade com a minha criação para o melhor de mim. Ao estar ciente do meu corpo físico, estou também preparada para a mudança no físico, na minha acção, na minha comunicação.
Eu dedico-me a viver um acordo para a Vida comigo mesma. Nada mais nada menos do que a Vida, sendo que a Vida sou eu, enquanto aquilo que é o melhor para mim juntamente com todos os outros seres do mundo.  Eu apercebo-me que a relação com as  outras pessoas será estável se eu estiver a ser eficaz no meu comigo própria . Assim, eu dedico-me a parar a separação trazida pela mente em relação a mim própria  (auto-julgamentos) e a estabelecer uma disciplina para a minha aplicação prática. Eu dedico-me a desenvolver a minha autoconfiança na acção física.

DIA 69: Não são os outros - é quem eu sou com os outros

quarta-feira, julho 18, 2012 0 Comments A+ a-


Saí do trabalho num stress, após uma reunião que, de acordo com aquilo que eu me lembro, foi confusa. Ao ver a conversa que ia dentro da minha mente, apercebi-me que culpava o meu colega pela confusão que eu imagino ter sido. Qual destas é real - a memória ou a conversa da mente? E se ambas forem inventadas por mim? Pois são. As memórias e as conversas da mente são sempre inventadas por cada  um de nós. A culpa não é real. Ter parado para respirar ajudou-me a perceber o que eu estava a fazer a mim própria.
O meu corpo estava e ainda está a mostrar-me esta instabilidade - sinto "tremeliques"  no meu braço direito - o que mostra que a minha reação passou para o físico.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na imagem da minha mente de mim confusa na reunião. Eu apercebo-me que esta imagem   (qualquer imagem da mente) é manipulada pela falta de confiança em mim própria.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter falta de confiança em mim própria quando estou na presença de outros seres, que eu julgo serem superiores a mim.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar que os outros me dêem o conforto que eu nao estou a dar a mim própria.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido manifestar/culpar o meu colega pela drustraçao que eu estava a sentir,
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido estar num lugar a pensar noutro

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acumular o "backchat"baseada na falta de relação com em vez  de parar a cada memoria/decisão e respirar.

Eu dedico-me a parar os pensamentos e os padrões da mente e nao me distrair do lugar onde eu estou nem com quem eu estou.

Quando e assim que eu me vejo a querer provar alguma coisa em relação às outras pessoas, eu páro, eu respiro e eu vivo a minha auto-correção e treino tornar-me confiante em mim.

Eu apercebo-me que este é o meu Processo de criação, logo, eu tomo responsabilidade pelo meu bem-estar físico e nao permito a acumulação de ideias na mente que se manifestam depois no meu corpo, alojados em locais específicos.

Quando e assim que eu me vejo a querer provar ser mais do que quem eu sou ou acreditar ser menos do que os outros/eu, eu páro e respiro. Eu foco-me no meu corpo e no meu processo de criação por mim e para mim, atenta aos padroes e sem ficar agarrada a ideias da mente nem à culpa projectada nos outros. Eu comprometo-me a estar atenta ao meu corpo e perceber como o meu corpo me ajuda a focar em pontos para eu me auto-corrigir e mudar em honestidade própria para o melhor de mim  - logo, para o melhor dos outros.

(Ouvir também a "Como os pensamentos bombardeiam o corpo" para perceber como os pensamentos são manifestados no corpo)


Dia 68: (Escrever) o perdão-próprio liberta o corpo

terça-feira, julho 17, 2012 0 Comments A+ a-


Eu apercebo-me que escrever ajuda-me e que eu ajudo-me a escrever. Logo:
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido delimitar o tempo que dou a mim propria para escrever.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acumular emoçoes dentro de mim/no meu corpo, em vez de me libertar através da escrita em honestidade própria e do perdão-próprio e não permitir acumular o peso da carga emocional.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pôr a escrita como secundario durante o meu dia.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que ao escrever estou a cuidar de mim.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar e acreditar que sei tudo sobre o processo, quando na realidade o conhecimento é irrelevante se eu não viver em honestidade própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido usar como desculpa a justificação de "não tenho o meu bloco de notas para escrever". Nestes casos, eu aplico o perdão próprio em voz alta para mim.
Eu perdoo-me por pensar que não tenho nada a escrever; eu realizo que tenho resistência a escrever e como tal puxo por mim para escrever independentemente do quão grande e justificável é a resistencia.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pôr todas coisas que eu tenho de fazer à frente do meu processo de recriação.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pôr todas as coisas que eu tenho de fazer à frente da escrita - eu realizo que é exactamente na escrita que eu recrio quem eu sou.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ver a ação mais importante do que aquilo que eu escrevo, em vez de realizar que eu estou a recriar a minha ação ao escrever quem eu sou como a decisão de viver o melhor para todos.
Eu estabeleço-me aqui e eu sou a minha criação em honestidade própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido distrair-me com a informação à minha volta, em vez de ser presente e garantir que dou direção a mim própria onde quer que eu esteja e o que quer que eu faça. Eu recrio, logo eu dou o melhor de mim a cada momento.

Começar as coisas e faze-las, sem comprometer a minha perfeição com o stress de querer fazer outras ao mesmo tempo ou "enquanto" faço outra coisa. Apercebi-me que esta noite nem pensei em desistir, "nao fazer", "deixar para amanha".

Eu dedico-me a expor os meus pensamentos e, ao vê-los, perdoar cada padrão da mente e dar-me a oportunidade de parar a acumulação e supressão de emoções. Eu apercebo-me que a supressão e acumulação de sentimentos/emoções é manifestado fisicamente em peso corporal e matéria - eu apercebo-me que o meu corpo está de facto a relembrar-me da responsabilidade que eu tenho de cuidar de mim própria em todos os sentidos.

Quando e assim que eu sinto dor no corpo enquanto digo o perdão-próprio, eu continuo a perdoar o ponto em detalhe até a dor desaparecer.

Eu comprometo-me a fazer uma coisa de cada vez e regular o tempo a cada respiração e em senso comum.
Eu comprometo-me a perdoar sempre que os pensamentos se começam a acumular e a dictar o que eu penso - eu dou direção à minha mente e assim eu vejo o padrão e perdoo-o.
Eu comprometo-me a parar a voz da mente sobre fazer outra coisas enquanto estou a fazer outra. Eu realizo que eu sou responsável pelo backchat acumulado e páro o backchat com  respiração. Através da respiração foco-me em quem eu sou naquilo que eu faço.
Sou distraída? Sou incompleta?
Eu vejo que estas são justificações para eu não viver a decisão que sou eu - a decisão de me mover incondicionalmente; de fazer as coisas em auto-confiança e expressar direcção em vez de hesitação.

DIA 67: Dominar a vida ou ser dominada pela mente?

segunda-feira, julho 16, 2012 0 Comments A+ a-


A mente é tão rápida e automatizada , sem nos apercebermos, permitimos pensamentos cuja consequência é completamente contra nós próprios. Basta ver as contradições deste mundo para se questionar sobre o que é que se passa na mente dos seres humanos. Tomemos um exemplo aparentemente pequeno e sem relevância: estar no sofá a ver TV. A dado momento, a mente começa a falar - "tenho de ir estudar". A mesma mente responde: "só mais este episódio". "OK, eu mereço descansar", "eu vou estudar quando a série acabar, eu prometo"... "bem agora tenho fome", "amanhã vou acordar mais cedo e estudo". No espaço de 30 segundos, a mente tomou a direção - e o corpo é que paga. Consegues distinguir  as diferentes vozes da tua mente? Ou não serás sempre tu? Mas onde estás tu no meio desta conversa? Sentado no sofá, escravo da mente. O que acontece quando confiamos em nós próprios? Somos assertivos com a nossa própria decisão. E esta capacidade é treinada - parar a mente requer prática por que nos temos habituado a esta "conversa de fundo" que se tornou musica para os nossos ouvidos... Experimenta respirar. Surge um pensamento, e Páras, Respira. Quando o pensamento voltar outra vez, Pára e Respira. E assim estabelecemos a confiança em nós próprios, um e iguais com o nosso corpo físico - do mesmo modo, tomamos direção sem permitir que a mente intervenha e nos páre. Ou seja, ou nós paramos a mente, ou a mente nos pára a nós e tudo o que fica é um corpo desleixado em frente à TV à espera que a Vida aconteça. Bora mudar de canal neste processo que é a Vida?

Então:
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que eu sou responsável pela conversa na minha mente que é baseada em memórias e hábitos que eu permiti e aceitei criar para mim própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido dar permissão à minha mente para decidir por mim, enquanto que o meu corpo sofre por desleixo e por comodismo que se instala de cada vez que a mente domina.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que tenho de seguir as conversas da mente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que as conversas da mente são um deus a falar comigo - eu apercebo-me que esta tem sido uma maneira de me manter entretida na minha própria bolha de pensamentos e ignorado a minha própria liberdade.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido confiar na mente quando digo a mim própria "é só mais um bocadinho". Eu dedico-me a recriar a confiança em mim própria enquanto movimento físico e participação física - enquanto comunicação física através da escrita. Eu apercebo-me que ao escrever estou  a explorar os julgamentos da mente e a desconstruir as personalidades que só me separam de mim própria.

Quando e assim que eu me vejo a justificar a procrastinação, eu páro e respiro. Por experiencia própria eu sei que se nada fizer eu vou voltar ao mesmo ciclo da mente. Logo,  eu páro, respiro e dou direção a mim própria. Eu faço aquilo que tem de ser feito, por mim e para mim.

Quando e assim que eu me vejo a acreditar que as conversas da mente são divinas, eu páro e respiro. Em senso comum eu vejo que nada da mente é divino pois este mundo está mais perto de ser um inferno do que um lugar pacífico. Logo, eu tomo responsabilidade pelos pensamentos que permito em mim propria/no mundo e perdoo cada um dos pensamentos aceites em mim/no mundo até agora.

Quando e assim que eu me vejo a desejar que os outros se juntem à minha procrastinação e preguiça, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que só a mim estou a enganar e a prolongar o meu processo de auto-realização; apercebo-me que este processo é sobre a honestidade própria e em tornar-me o meu próprio exemplo.

Quando e assim que eu me sinto frustrada por ter ficado no sofá sem ter feito as coisas que eu queria e pensar que o tempo está contra mim, eu páro e respiro. Neste momento, eu perdoo-me pelos julgamentos e comprometo-me a mudar - neste momento, eu decido em mim própria parar o ciclo de frustração e a confiar em mim a viver a decisão.

Eu dedico-me a a escrever o perdão-própria e estar ciente de cada palavra, sem julgamentos nem culpa. Ao escrever, eu abrando a mente e escrevo sobre os pontos que surgem. Ao ver quem eu me tornei e tenho aceite ser, eu tomo a decisão de mudar para uma melhor versão de mim própria e a honrar cada momento da minha vida aqui, a respirar.

Eu apercebo-me que ao parar o conflito em mim, páro o meu conflito no mundo.
Eu apercebo-me que ao parar a procrastinação em mim, páro de participar na apatia que existe no mundo.
Ao conhecer os padrões da minha mente e me dedicar à mudança, apercebo-me dos padrões deste mundo e que depende de mim/nós ser a mudança. O que decides ser?
Mas será que temos escolha?

DIA 66: "E se"... "Talvez"?... À espera que a Vida aconteça

sábado, julho 14, 2012 0 Comments A+ a-


Até há dois anos a minha vida estava pendente. Sem me aperceber, tinha criado uma situação de certeza na incerteza, agarrada a ideias sobre carreira e sobre o mundo que pareciam impossíveis de largar. Esta noite, revi esta minha personagem numa entrevista da série Life Review. Foi quase chocante "ouvir-me" através de outra pessoa e ver o que iria acontecer se tivesse continuado fechada na minha mente recheada de ideias e visões de um futuro que magicamente se iria realizar.
"E se"... "talvez... "... "Não sei"... "Eu penso"... "Eu acredito"... Quanto da vida se perde assim! A história desta entrevista resume-se a anos passados a acumular conhecimento na expectativa de pô-los em prática numa posição de liderança que iria miraculosamente iria surgir.  Tratava-se da ideia de uma "missão superior nesta vida", uma vocação especial e uma razão de existir que ficou pelo caminho porque somente a ideia/mente tomou lugar, sem nada ter sido realmente decidido e aplicado na vida física até a pessoa morrer.
O artigo de hoje é baseado nesta entrevista da Eqafe. A mensagem que é partilhada é sem dúvida uma das melhores entrevistas que eu já ouvi e que mais me mostrou sobre quem eu tenho permitido e aceite ser/fazer/acreditar. Também vês isto em ti? Os anos passam e só os planos se mantém os mesmos - obsessões da mente enquanto o mundo muda. Oportunidades que surgem mas que nem as vemos pois estamos agarrados àquela ideia de vir a ser isto ou vir a fazer aquilo, sem nunca realmente sermos ou fazermos; Adiar decisões  na esperança que o momento perfeito surja.  E os anos passam. E a vida passa...  Sem realmente se estar aqui consigo e com os outros.
Inverter esta situação em cada um de nós começa sempre com um respirar fundo e andar as palavras do Perdão próprio escrito e do Agreement.

Vou brevemente traduzi-la para Português.


DIA 65: A imaginação é um perigo!!

sexta-feira, julho 13, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por nao me ter aceite e permitido PARAR a imaginaçao da mente e PARAR de alimentar a desonestidade propria com cada imagem criada dentro de mim.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar nas personagens da mente: eu apercebo-me que as várias pessoas da imaginação são personagens que eu me permito ser porque EU dou "vida" a estas imagens!

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na personagem de desconfiança em relação ao meu parceiro. Eu apercebo-me que todas as imagens de traição são baseadas num único pensamento que eu permiti aceitar como válido!
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que a mente vai trazer alguma coisa nova, sabendo que a mente funciona com base em memorias, logo, os padrões serão sempre os mesmos.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido criar a personagem de "não consigo ser organizada".
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido criar a personagem de "não tenho jeito para investir em coisas novas".
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de investir dinheiro em negocios com base em experiencias que outras pessoas partilharam comigo e assim limitar-me à partida sem sequer me dedicar a parar o meu julgamento próprio e de me dedicar a qualquer decisão que eu tome.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido nunca ter reparado que a imaginação é um perigo que não considera nada nem ninguém mas somente a procura de experiencias positivas e negativas.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido limitar a minha Vida/existência aqui de cada vez que permito criar e participar nas imagens e personagens da mente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar mais nas imagens da mente no que naquilo que está aqui e que eu posso testar.

Quando e assim que eu me vejo a criar uma imagem na minha mente, eu páro e respiro. Quando e assim que eu me vejo a alimentar uma imagem da mente, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que as imagens da mente SÃO SEMPRE BASEADAS EM MEMÓRIAS e naquilo que a minha mente está habituada - nunca será uma visão que seja o melhor para mim. Eu apercebo-me que as imagens da mente são como um filme em que eu não tenho qualquer controlo pois a minha mente/memória está em modo automático e, assim, eu sou uma observadora da mente a "viver" em modo automático.

Quando e assim que eu me vejo a imaginar as personagens das outras pessoas (por exemplo, a forma como as pessoas reagem ao que eu faço ou digo), eu páro e respiro. Eu apercebo-me que estas personagens não são reais e que são uma projeção das minhas personagens que também não sao reais! Eu comprometo-me a parar de existir enquanto personagens da mente e a recriar-me enquanto Vida, sem necessidade de ser mais nem menos do que quem eu sou.

Quando e assim que eu me vejo a navegar nos filmes da mente à procura de experiencias, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que estas experiencias da mente servem para criar um ciclo de energia positiva e me manter entretida na mente enquanto a Vida que está aqui em mim é ignorada. EU comprometo-me a escrever sobre as experiencias e a perdoar cada imagem que surge na minha mente. Só assim me apercebo do "programa" em que tenho existido e sou capaz de inverter o robot orgânico para existir aqui como um ser físico ciente de mim e do mundo e a considerar tudo e todos.

Quando e assim que eu me vejo a pensar que não consigo ser oranizada, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que  estou a sabotar-me msmo antes de me dedicar a tornar-me organizada. Neste processo de recriação, eu dedico-me a ser organizada e a garantir que sou assertiva e fazer as coisas que me suportam nesta realidade física e no meu processo.
Quando e assim que eu me vejo a pensar que "aquilo não é para mim" embora eu gostava de ser assim (por exemplo: organizada e dedicada a uma decisão), eu páro e respiro. Eu dedico-me a confiar em mim e a recriar a minha auto confiança em decidir ser e fazer uma coisa e dedicar-me a caminhar a decisão, sem portas de escape nem permitir haver desculpas que limitem o sucesso do meu processo de Vida aqui.

Eu comprometo-me a testar as coisas novas sem sabotar a minha decisão.
Eu comprometo-me a parar os julgamentos das coisas novas antes de as testar. Eu comprometo-me a aprender com as experiencias dos outros mas não me permito usar essa experiencia como um exemplo. Eu comprometo-me a parar de repetir as  minhas memórias e as memórias dos outros/do mundo.

DIA 64: Querer estar onde eu não estou

quinta-feira, julho 12, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido imaginar-me onde que não estou e permitir o desejo de fugir à realidade.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido confiar nas imagens da mente e na ideia que estaria muito melhor noutro lugar, noutro país e noutro emprego.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sabotar a minha vida/o meu tempo na terra com esperanças e ideias da mente sem nunca me permitir ser e estar aqui.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar na pressa da mente que procura energia em novas experiencias e a criar a sensação que eu não estou bem aqui e agora e, assim, alimentar o desejo de querer estar noutro lugar (e o ciclo recomeça).

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido criar um conforto na mente ao pensar em mudar de casa/lugar/namorado. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido seguir os impulsos da mente que são reações energéticas sem considerar todas os elementos da mudança. Eu apercebo-me que a ideia de mudança não é real - há uma decisão e a mudança provém da decisão.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar que as coisas à minha volta mudem para melhor sem que eu mude para o melhor de mim.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me como não sendo capaz de estar muito tempo no mesmo lugar, sendo que qualquer desejo de sair é baseado nesta ideia.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido projectar no meu parceiro a culpa de eu não estar a decidir por mim e a viver a decisão por mim.

Eu comprometo-me a parar as conversas da mente sobre o desejo de sair. Estas conversas não são reais mas baseadas na energia do desejo da mente. Eu dedico-me a escrever sobre estes pontos e a auto-ajudar-me na minha direção. Apercebo-me que ao escrever e ao mover-me no físico, eu estou a simplificar o meu processo e a tornar a decisão numa mudança física.

Eu comprometo-me a decidir sobre aquilo que é o melhor para mim e a não permitir que desejos do passado sabotem a minha decisão presente.

Eu comprometo-me a viver cada decisão que eu tomo ao máximo potencial e não me permitir agarrar a ideias que nunca foram testadas e que por isso é são um padrão mental e desejos que perduraram no tempo.

Quando e assim que eu me vejo a imaginar-me a mudar de país/casa/emprego, eu páro e respiro. Nada destas imagens é real. As imagens da mente são baseadas na memória, logo, tais imagens são uma sabotagem pois são uma ideia daquilo que eu quero embora eu já tenha tido tudo isso e não me ter sido suficiente!

Eu comprometo-me a parar as imagens da mente sobre o meu futuro e passado.
Eu apercebo-me que a ideia que eu sou visual e que por isso tenho de permitir as imagens da mente é uma armadilha e personalidade. Eu dedico-me à direção própria em honestidade própria.

Quando e assim que eu vejo a reagir para com as pessoas que me fazem perguntas específicas sobre a minha mudança, eu páro e respiro. Eu re-educo-me a ser específica comigo propria e a garantir que considero todos os pontos de qualquer decisão que eu tome.

Eu apercebo-me que a ideia de não querer estar onde estou e desejar estar onde eu não estou é uma personalidade para evitar ver os padrões por trás da insatisfação. Ao mesmo tempo, eu apercebo-me que este padrão é como uma cegueira na qual eu não me permito ser e ver o que está aqui comigo e igual a mim. Eu comprometo-me a parar de desprezar a decisão de respirar a cada momento e de recriar-me para o melhor de mim e do mundo. Eu comprometo-me a parar a distração de mim própria.

Quando e assim que eu me vejo comparar o lugar onde eu estou com o lugar onde outra pessoa está, eu páro e respiro. Eu sou responsável por mim  e por isso eu dedico-me às minhas decisões. Eu comprometo-me a trabalhar os meus pontos sem julgamentos próprios, comparações, desejos nem arrependimentos pois tudo isso gera sentimentos/emoções que apenas me mantém na prisão da mente.

Eu dedico-me e comprometo-me a criar a minha estabilidade a cada respiração.
Eu dedico-me a criar o melhor para mim em tempo-real e que não me acomodo à imaginação/expectativas/esperanças que só existem na mente.

DIA 63: Romper a personalidade elitista

terça-feira, julho 10, 2012 0 Comments A+ a-


Esta noite participei num evento em Londres e fui apresentada a um business man. Havia curiosidade e apercebi-me que era um desafio estar neste tipo de eventos. Agora pergunto-me: porque é que eu me defini como separada deste tipo de ambientes que eu julgo como elitistas? Qual é a resistência em mim para não estar completamente confortável num evento de negócios? O que é que eu penso que falta em mim para não estar estável em cada momento?

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer fugir quando me encontro num ambiente novo, tal como um evento de negócios ou uma casa luxuosa.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir as pessoas pelo ambiente em que estas se encontram e por isso querer também fugir das pessoas às quais eu não estou habituada.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar as pessoas como snobs baseadas na maneira como falam e pronunciam as palavras.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido entreter a minha mente com julgamentos em relação às outras pessoas e assim criar separação. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido distrair-me da minha respiração quando me ponho a julgar as pessoas e os lugares.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar os outros seres à minha volta como diferentes e assim alimentar as personalidades do ego.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de cair ou de falhar à frente de pessoas que são consideradas alta sociedade.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que a minha participação tem somente a ver comigo e que culpar o ambiente ou as pessoas à minha volta não é valido. Eu sou responsável por cada momento da minha criação e a minha criação não deverá estar dependente de nada a não ser a minha direção própria, honestidade e igualdade.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido alimentar a "minha" personalidade de não ser suficientemente boa para estar num ambiente de grandes empresas.
EU perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que eu sou um e igual com as pessoas à minha volta, em qualquer lugar. Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido viver a realização que eu sou um e igual com as outras pessoas no evento.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir as pessoas pelo seu salário ou bens que possuiem.

Quando e assim que eu me vejo a criticar o ambiente à minha volta, quer seja de luxo ou de probreza, eu páro e respiro. Eu não me permitido difinir pelo ambiente à minha volta, nem por memorias ou julgamentos acumulados ao longo to tempo.

Quando e assim que eu me vejo a julgar a pessoas pelo seu apelido, eu páro e respiro. O apelido é irrelevante - eu apercebo-me que estas são ideias da mente que funcionam como uma telenovela.

Eu dedico-me à minha respiração e a partilhar o espaço um e igual com  todos.

Quando e assim que eu me vejo a pensar que não "nasci" para estes ambiente, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que esta é uma personalidade que me limita. Logo, eu páro e respiro. No meu processo de Vida, Eu nasci no mundo e todo o que está aqui sou eu. Eu comprometo-me a Participar  e a caminhar em Igualdade.

DIA 62: A personagem do laissez-faire

segunda-feira, julho 09, 2012 0 Comments A+ a-


Este blog  surgiu aquando da leitura do blog em Inglês titulado "Can't Hide from Economics" (não me posso esconder da economia)

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estar ciente da personagem em mim do "deixar andar" (laissez-faire) sem tomar responsabilidade pela minha própria direção e pela direção que o sistema mundial toma.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que os principios de economia são baseados em padrões da mente humana e que portanto eu tenho em mim a origem do sistema de abuso, através das minhas aceitações e permissões.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar/viVER que eu tenho em mim a solução para o sistema de abuso ao parar de participar nos padrões que eu/mundo temo-nos limitado por, tais como a percepção de falta de poder, ou "não percebo disto", ou "alguém sabe decidir melhor do que eu", "os outros que decidam", "desde que eu sobreviva", ou "alguém nos vai salvar", "a culpa é da elite", "eu nunca vou perceber de economia", "não me quero chatear", "tenho de tirar curso x para perceber o sistema", ...

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que a resistência que surge ao ler de economia ou de politica é real.

Eu apercebo-me que as minhas resistências não são de agora mas é uma soma daquilo que tem vindo a acumular na mente e acção dos seres humanos. Logo, eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que posso parar as resistência num único respirar e decisão de andar o processo em auto-correção.

Quando e assim que eu me vejo a resistir ler um artigo ou um livro que seja aparentemente complicado, eu páro e respiro. Eu practico a minha dedicação no processo de mudança - eu practico o meu interessa sobre a economia e política, eu re-educo-me a devolver-me o meu poder participativo neste mundo.  Assim, eu comprometo-me a questionar o sistema politico-económico em que eu nasci.

Eu comprometo-me a ser constante na minha aplicação, nos meus estudo e na minha ação prática.
Quando e assim que eu me vejo a participar em julgamentos da mente de que não sou capaz ou de que é demasiado grande, eu páro e respiro.  Eu apercebo-me que este é um mecanismo de defesa da mente e que ao parar estou de facto a recrear-me considerando toda a vida aqui e em mim.


DIA 61: Furar o balão da reputação

domingo, julho 08, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que os julgamentos da minha mente são reais, ou seja, que são quem eu realmente sou . EU apercebo-me que me habituei a criar e alimentar julgamentos sobre mim (normalmente baseados na polaridade superioridade vs inferioridade) e que acredito não saber existir fora destas personagens.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar nos julgamentos que tenho de mim própria quando vejo os meus vídeos.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido estar separada de mim mesma e por isso acreditar não ter poder para realmente dar direção a mim própria a cada momento.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desvalorizar enquanto vida e desrespeitar-me cada vez que permito ter um julgamento sobre mim e alimentar este pensamento.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido habituar-me a delinear e limitar-me com base nas personagens que eu penso ser e que tenho de existir de acordo com estas ideias (ou as chamadas reputações).

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que estas personagens são baseadas em memórias e em padrões que em nada beneficiam o meu processo de criação que é estar aqui a Viver.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido dar azo a personalidades com base nas ideias que eu penso que as outras pessoas têm de mim - eu apercebo-me que este é o ciclo da mente em que eu acredito num julgamento e o projecto nos outros, sendo que eu sou a única responsável por criar o julgamento em primeiro lugar e por isso "viver" esta personagem. Logo:

Quando e assim que eu me vejo a associar um julgamento à minha ação, eu páro e respiro. Ao estabilizar-me em mim, eu vivo a decisão de ser honesta comigo própria e parar todos os julgamentos que são de facto as limitações da mente.
Eu comprometo-me a recriar-me em honestidade com a Vida que eu sou e para isso eu limpo-me dos padrões da mente.

Quando e assim que eu me apercebo de um julgamento sobre mim própria, eu páro, eu respiro e eu perdoo-me sobre esse julgamento em voz alta. Eu pronuncio também a aplicação prática da minha correção e assim eu re-escrevo o guião da minha vida.

Quando e assim que eu me vejo a julgar-me com base em memórias de eventos ou de imagens de mim própria, eu páro e respiro. Eu realizo que qualquer acção baseada em memória é de facto uma armadilha pois estarei sempre a cair na mesma situação e alimentar a falta de confiança em mim no meu processo de aperfeiçoamento. Assim, eu estabeleço uma comunicação clara e concisa comigo própria de modo a viver claramente a minha decisão de me recriar um e igual à vida e à existência.

Quando e assim que eu me vejo a ter uma memória, eu páro e respiro. Eu dedico-me a estar ciente do automatismo da mente e assim ver as origens dos padrões da minha mente. Ao ver a memória, eu dedico-me a perdoar as emoções e/ou sentimentos que surgem em mim e aos quais eu m tenho prendido. Eu estou ciente que cada memória corresponde a uma personalidade alimentada ao longo do tempo.

Quando e assim que eu vejo outras pessoas a julgarem-me, eu páro e respiro e não me permito levar as palavras pessoalmente. Eu apercebo-me que qualquer julgamento que eu aceito em mim sou eu a única responsável por aceitar o julgamento! Eu apercebo-me também que os julgamentos são uma projecção de cada um e que, ao estar  num ponto de igualdade com o outro, eu sou capaz de me colocar na sua posição e entender a origem do julgamento sem qualquer reação. Assim, eu direciono o momento para que o resultado seja o melhor para todos, sem participar na competição/luta da mente/ego.

Quando e assim que eu me vejo definir pelas ideias e personalidade que eu/os outros tenho/têm de mim, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que estas personalidades são uma resposta ao medo de perder uma posição ou estatuto  e portanto em completa desonestidade própria. Logo, eu comprometo-me a recriar-me em honestidade própria quando estou sozinha e/ou com os outros, sem querer defender um estatuto/personalidade que não é real e que só alimenta camadas de superficialidade em mim e na minha relação com os outros.

Eu apercebo-me que neste processo eu estou a recriar as minhas relações, desta vez em igualdade e honestidade própria.

DIA 60: Memória curta?

sábado, julho 07, 2012 0 Comments A+ a-


Por momentos esqueci-me do perdão próprio escrito ontem. O meu pensamento foi: o que se passa com a minha memória? Estará tudo bem? Apercebo-me que esta preocupação é irrelevante visto que eu ainda não investiguei o ponto em honestidade própria.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar lembrar-me dos textos de perdão próprio que eu escrevi no passado, sem me aperceber que a eficácia do perdão próprio está dependente da minha aplicação.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar lembrar-me de tudo o que eu digo e faço e me definir pelas memórias/conhecimento acumulado! Eu apercebo-me que a memória em si não tem qualquer efeito a não ser que eu faça qualquer coisa com isso, para o bem de todos.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido habituar-me a falar com base em conhecimento (copy-paste) e acreditar que este conhecimento terá algum efeito no mundo. 

Eu apercebo-me que eu tenho de começar por mim, a viver as palavras do perdão próprio e dos compromissos a que eu me dedico.

Quando e assim que eu me vejo a 'puxar' pela memória sobre o perdão próprio de ontem, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que  este ponto não está na minha acção e logo mereço mais atenção e aplicação!

Quando e assim que eu me vejo sentir frustrada quando não me lembro de uma memória, eu páro e respiro. Eu comprometo-me a estar aqui concentrada em mim mesmo e estabelecer uma relação e confiança e assertividade comigo mesma. A memória do perdão-próprio é irrelevante. Eu dedico-me a viver as palavras a cada momento.

DIA 59: O Medo de mudar está na memória!

sexta-feira, julho 06, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que o processo do perdao proprio é separado da minha ação quando na realidade eu estou a reescrever o meu guião no qual eu me recrio ciente dos pontos que eu tenho de aperfeiçoar em mim.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que a resistência para escrever provem do facto de eu ter resistência para mudar e perder aquilo que eu tenho e que eu defini como sendo "eu".

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me e acreditar  ser os julgamentos da minha mente sobre a minha acção/presença em vez de me permitir Ser Aqui e agora em expressão incondicional.

Eu perdoo-me por ne ter aceite e permitido usar a memória como abrigo da mente e justificar abuso próprio e desonestidade própria em nome da segurança da mente, ou seja, evitar conflito com os outros ou qualquer mudança no meu estilo de vida.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que a determinação de tornar-me e viver aquilo que é melhor para todos implica uma mudança de estilo de vida.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido limitar-me com a memória da mente e criar sempre os mesmos padroes baseados em memoria, em vez de investir em mim na minha direção no mundo e garantir que o tempo desta Vida é utilizada a criar vida em mim e no mundo através da igualdade.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido associar a palavra mudança com o movimento brusco e forçado.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido conotar a palavra mudança com algum imprevisto que me obrigue a mudar.

Quando e assim que eu me vejo a participar no medo de "abanar o barco" com medo de conflito e de perder a estabilidade do barco, eu páro e respiro. Eu realizo que a estabilidade de vida existe em mim independentemente do ambiente à minha volta. Assim, eu páro em mim a imagem que o barco a abanar é "mau" para mim como se a mudança fosse contra a minha vontade!

Quando e assim que eu me vejo associar a palavra mudança com uma obrigação externa, eu páro e respiro. Nesta vida eu dedico-me a tomar direção por mim sendo que a mudança, enquanto uma nova direção para o melhor de mim, é a minha decisão que eu tomei e que eu vivo por mim, tal como cada um vive o seu processo de vida.
Quando e assim que eu me vejo à procura de "pistas" em memorias como se isso  me ajudasse a escolher a minha direção, eu páro o pensamento, eu toco no físico para me ajudar a voltar a esta realidade física. Assim, eu responsabilizo-me por  parar de existir num ciclo de memórias que me limitam.

Quando e assim que eu me vejo a associar a palavra mudança com a ideia de imprevisto, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que a mudança em direção propria nao é motivada por qualquer impulso energetico do momento. Logo, eu dedico-me ao meu processo de mudança em completa consistência e estabilidade em mim e a mudança na minha acção será o reflexo da minha mudança em mim na minha relação comigo - com o meu corpo.

Eu apercebo-me que o medo da mudança não é real pois é baseado na imagem de brusquidão e ser contra a minha vontade! Logo, eu dedico-me a viver a mudança como sendo a minha direção em honestidade própria que é manifestada na minha ação. Mudança por dentro, logo, mudança por fora.

Eu apercebo-me que o medo de parar as minhas personalidades é baseado em medo de rejeição dos outros e o desejo de manter memórias comigo, logo eu dedico-me a viver a  cada respiração e a parar de existir enquanto acumulação de memórias.
Ao tocar no físico eu apercebo-me que as memorias nao são reais e que a vida está sempre aqui, em mim, um e igual comigo desde que eu me permita estar um e igual à vida que eu sou.

Quando e assim que eu me vejo a desejar recriar o conforto das memórias, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que a memoria já nao é o momento e que na verdade ja nao existe. Logo, eu comprometo-me a parar de existir como uma ideia/memoria. Eu comprometo-me a parar de ter medo de comprometer a minha vida, para realmente VIVER a minha Vida aqui e agora. Eu apercebo-me que neste ponto nao tenho escolha: a vida é aqui.

Quando e assim que eu me vejo a evitar aplicar a minha honestidade própria com medo das mudanças que isso acarreta, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que o conforto da desonestidade própria não é real pois estou a evitar enfrentar-me e tomar responsabilidade por aquilo que eu tenho aceite e permitido em mim e no mundo. Neste processo eu dedico-me à minha aplicação prática das minhas realizações.

Eu comprometo-me a  parar de comprometer  quem eu decido ser nesta vida.

Quando e assim que eu me vejo pensar que não sou capaz de mudar em honestidade própria, eu páro e respiro. Eu estou ciente que uma mudança em honestidade propria nao é baseada em memorias logo nao tenho pontos de referencia e isso aparentemente causa desconforto - Eu nao me permito participar no desconforto e dedico-me em recriar-me a cada momento de respiração que é como renascer a cada momento em plena confiança a ser/fazer aquilo que é o melhor para mim.