DIA 99: O hábito da autoridade paternal

quarta-feira, agosto 29, 2012 0 Comments A+ a-




Cada um representa um papel que foi aceite pela sociedade e aceite por si próprio. Todos somos responsáveis pelo hábito da autoridade paternal porque todos participamos nele - homens, mulheres e crianças.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido suprimir em mim a vontade de questionar a autoridade paternal e permitir ter uma autoridade fora de nós próprios, quer seja um pai, uma mãe, um deus, um político ou uma estrela de cinema.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar estar limitada por uma vontade fora de mim própria que tem o poder de decidir por mim, sem assim me permitir desenvolver uma total responsabilidade própria pela minha Vida e pela minha direção/decisão como Vida aqui.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido suprimir em mim a vontade de mudar os hábitos de autoridade e, ao suprimir a minha expressividade, acabo por participar na outra polaridade de silêncio e apatia.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desprezar a minha capacidade de decidir aquilo que é o melhor para mim e aperceber-me que se eu não tomar direção por mim, ninguém o vai fazer por mim pois cada um está ocupado na sua própria sobrevivência. Eu apercebo-me que  os hábitos de autoridade são sempre baseados em ego, medo e nunca em senso comum, logo nunca têm como objectivo o melhor para todos.

Assim, eu comprometo-me a agir em senso comum e igualdade, a parar as ideias/crenças de superioridade e inferioridade em relação aos outros que criam separação entre nós. Eu dedico-me a conhecer os padrões da mente e a parar a polaridade de reacção vs petrificação quando enfrento o padrão da autoridade.

Quando e assim que eu me vejo perante uma situação em que o papel de autoridade é manifestado à minha volta através da tonalidade alta da voz, eu páro a energia do medo e respiro. Eu apercebo-me que a sensação de petrificação é uma energia da mente de aparente impotência, que não é quem eu sou em honestidade e igualdade. Logo, eu comprometo-me a manter-me um e igual com o outro, estável e mim e assim me permitir comunicar em senso comum nas situações em que o papel da autoridade é aparentemente superior a mim. Eu apercebo-me que o ciclo da autoridade é uma escravatura da mente que limita a expressão física em honestidade própria.

Quando e assim que eu me vejo a enfrentar a resistência de mudar o meu papel de vítima perante uma situação de autoridade, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que estes papéis familiares/sociais são de facto padrões da mente que têm de ser parados por cada um de nós. Logo, eu dedico-me a tornar-me no meu exemplo ao estabelecer a minha confiança própria incondicional e ao parar de participar na necessidade de agradar os outros como resposta ao papel de autoridade. Eu comprometo-me a parar o medo da consequência que é baseado em experiências/memórias passadas para me dedicar a re-escrever a minha história e as minhas relações com os outro, em honestidade própria e senso comum.

Quando e assim que eu me vejo a acreditar que o silêncio é uma solução para evitar o conflito, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que o conforto do silêncio é de facto uma energia de medo e de arrependimento, como uma personagem de "não saber o que fazer". Eu dedico-me a devolver a mim própria o senso comum na direção da minha ação e parar a confusão da mente. Assim, permito-me ver a  simplicidade de se comunicar sem reagir, e assim enfrentar o ponto da autoridade = ego = superioridade = separação em mim e nos outros.


Eu comprometo-me a descobrir as camadas de medo da autoridade e a dar-me a oportunidade de dar direção a mim própria como Vida que eu sou. Quando e assim que eu me vejo petrificada perante a reação dos outros, eu páro, respiro, e apercebo-me que este é o padrão/papel de autoridade da mente que não é o melhor para todos. Assim, eu páro de participar como vítima e dedico-me a participar como Vida, em estabilidade própria e a fazer/dizer aquilo que é o melhor para todos, em igualdade como Vida que somos, sem energia de medo nem energia de ser salvadora.

Ilustração de Andrew Gable

DIA 98: Do "devia fazer isto" a realmente fazê-lo

domingo, agosto 26, 2012 0 Comments A+ a-


Eu devia fazer isto... Ou devia dizer isto... Mas que voz da consciência é esta? O que é que me impede de realmente fazer algo a não ser eu própria a auto-limitar-me? E porque é que se devia fazer algo quando partimos do princípio que é algo que não vamos fazer? Vejo agora que se trata de um jogo da nossa própria mente em que nos desafiamos a coisas, tal como uma aposta sobre aquilo que vamos fazer. Este é o Deus da mente que afinal somos sempre nós a brincar às personagens com a nossa própria Vida.

Às vezes oiço pessoas a dizer "não devia comer isto" ou "não devia fazer isto" e no entanto acabam por viver essas palavras. O que aconteceria se, em vez de participarmos nestas conversas da mente, fossemos honestos connosco próprios e tomássemos direção por nós próprios, sem estarmos na esperança que alguém nos dê motivação para realmente pormos em prática aquilo que é o melhor para nós. Em senso comum, é óbvio que se há uma resistência para se fazer algo, ou se há uma sensação de obrigação ou se há uma ideia de punição associada a uma ação, é importante investigar esse ponto.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que devia transcrever o blog de ontem, em vez de realmente FAZÊ-LO.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido dizer que devia escrever/fazer algo na esperança de ouvir um incentivo de alguém para eu fazer isso, em vez de dar direção em honestidade própria e fazer o que tem de ser feito e que eu sei que é o melhor para mim.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar falar o que me vai na mente como se fosse um pedido de ajuda a alguém que me oiça e me ajude a encarar este ponto, quando eu sou responsável e capaz de realizar a minha honestidade e assim parar a mente no momento em que começo a falar em "modo automático". Deste modo, eu apercebo-me que o "devia fazer" implica a possibilidade de não fazer algo e que estou à partida a limitar a minha ação à situação oposta àquilo que eu havia decidido em mim (escrever TODOS OS DIAS).

Eu perdoo-me por me não ter aceite e permitido realizar que para eu viver as palavras em honestidade própria tenho primeiro de me tornar a honestidade própria e que . Eu apercebo-me que a resistência a viver as palavras que eu escrevo não é real mas passasse tudo nas conversas da mente.

Quando e assim que eu me vejo a pensar/dizer que "devia fazer algo", eu páro, respiro e nesse momento permito-me realizar a minha auto-sabotagem. Apercebo-me que o "devia fazer isto" implica sempre um "MAS" e por isso eu comprometo-me a parar o jogo da mente de justificação das reasistências.

Quando e assim que eu me vejo a pensar "eu deviar escrever o blog", eu páro, respiro e dou-me direção para transcender a limitação imposta pela mente. Quando e assim que eu me vejo a desejar ter uma motivação fora de mim mesma, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que a minha aplicação em honeestidade própria está dependente de mim própria e que é por mim que eu escrevo, um e igual a quem o lê.

Quando e assim que eu me vejo a abrir a hipótese de não escrever o blog do dia, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que esta "porta" da mente é uma auto-sabotagem que só eu posso fechar porque fui eu que a abri - eu apercebo-me também que a imagem de não fazer algo que me tinha comprometido fazer é de facto uma forma de desistência que foi aceite por não confiar em mim na minha decisão de viver/tornar-me assertiva. Nesse momento, eu dou direção física para eu começar a escrever e devolver-me a minha estabilidade, ou seja, a estabilidade de confiar em mim e em viver a decisão  de escrever todos os dias.

Apercebo-me que os planos da mente são aceites automaticamente a não ser que páre de aceitar de ser um robôt e mude a minha direção!

DIA 97: Da falta de confiança ao medo da morte

sábado, agosto 25, 2012 0 Comments A+ a-


Apercebi-me que um dos stresses de andar de avião tem a ver com a falta de confiança no piloto. Quando dou por mim, estou cheia de ideias e questões, - e se ele se distrai? Será que está ciente que as nossas vidas dependem dele? Como é que os pilotos são educados/treinados a lidar com o medo da morte? Será que conhecem a eficácia e ajuda do perdão próprio?
Apercebo-me que estas respostas são respondidas com uma simples solução: confiança própria. Neste caso, esta conversa da mente é uma projecção da desconfiança em mim própria e a consequência física é o stress - como se quisesse controlar tudo à minha volta, mesmo aquilo que não está dependente de mim - a única coisa que naquele momento eu posso garantir é a minha respiração, a minha existência, a minha confiança incondicional no piloto, um e igual a mim.
Eu apercebo-me que a minha desconfiança nos outros é como se eu passasse um testemunho e ainda quisesse continuar a correr, por não confiar que o outro seja capaz de correr como eu, em vez de garantir que me torno no exemplo para mim própria de estabilidade e igualdade com os outros.

Depois de falar com um amigo, vejo que tínhamos em comum este stress de andar de avião. Provavelmente todos temos mas por ego ou até mesmo medo, não falamos sobre o assunto. A melhor maneira de criar a estabilidade própria é a desvendar a origem do medo, perdoar o medo que se permite e mudar na ação.

O medo é uma venda nos olhos para não se permitir realmente VER o que está por trás do medo. Por isso, vou desvendar cada camada e descobrir o que se passa em mim...

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido alimentar a energia de medo que sinto quando penso em imagens ou associo imagens de acidentes e as projecto na minha realidade.
Eu perdoo-me por ter aceite e permitido participar na energia da mente que é um modo automático de medo em vez de recriar a minha realidade com base no que se passa aqui, sem projectar imagens nem ideias do passado/memória.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido existir em stress internamente e externamente sem me aperceber que não tem de ser assim: eu páro o stress em mim ao respirar e devolver-me a mim própria, ao parar de existir num futuro de imagens de acidentes que é da mente e da associação de palavras/imagens que eu estou a criar para mim própria. Eu apercebo-me que o medo não tem de existir se eu existir aqui. Ou é o medo ou sou Eu. Logo, eu decido existir como Vida, não como medo.
Eu realizo que as ideias de acidentes são uma forma de castigo da mente quando na realidade o propósito de aqui estar é criar vida e existir como Vida.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que mereço ser castigada e por isso justificar as imagens de acidentes.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido "viver" em constante luta de ser boa pessoa VS ser má pessoa quando na verdade estas são ideias ensinadas de acordo com o sistema de sobrevivência - eu dedico-me a usar o tempo que tenho para me recriar como Vida, a ser e a fazer auilo que é melhor para mim e para todos. Por experiência própria, os acidentes não são o melhor para mim nem para os outros.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido alimentar pensamentos auto-destrutivos. Eu foco-me em criar Vida em mim e à minha volta, em parar as relações de medo para criar relações de igualdade. Eu sou um e igual com o avião e com as pessoas à minha volta - eu foco-me na minha estabilidade que é a única coisa que eu posso garantir e dedico-me a estar estável na minha relação com os outros.

Eu comprometo-me a dar o melhor de mim e assim existir como um exemplo e realizar que é possível que cada um de nós exista como o melhor de si naquilo que se é e naquilo que se faz.
Quando e assim que eu me vejo a desconfiar da capacidade do piloto, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que este padrão de pensamento é uma projecção da minha falta de confiança naauilo que eu faço e que esta insegurança não é real. Eu sou a minha ação e eu sou responsável pela minha ação. Eu responsabilizo-me por mim e pela minha ação ao parar o stress e ao parar que o medo me possua. Em senso comum eu realizo que não me permitirei fazer nada que possa prejudicar a minha Vida e a Vida dos outros.
Quando e assim que eu me vejo a permitir sentir a minha vida em risco, eu páro, respiro e devolvo-me a Vida a cada respiração. Todos os medos são da mente e não são reais. Quando e assim que eu me vejo a acreditar na mente com as associações da mente que aparentemente fazem sentido, eu páro e respiro.
Eu apercebo-me que o medo não é um sentido: os sentidos humanos são físicos enquanto que o medo é um padrão da mente. Eu dedico-me a empoderar-me a recriar a minha realidade sem medo da morte, que é o limite da auto-destruição da mente.
Quando e assim que eu me vejo a castigar com imagens de acidente e com medo de acidentes, eu páro e respiro. Ao parar a sabotagem da mente eu estou a permitir mudar a minha participação em mim e finalmente a dar direção a mim com Vida, sem existir no conflito da mente e sem projectar o conflito da mente na minha relação com os outros/na minha realidade.
Eu apercebo-me que ao ajudar-me a mim a parar a mente, estou a ajudar os outros a parar a mente porque páro de participar em conflito.
A Vida na Terra em plenitude só é possível quando cada um se decidir a parar a mente e realmente Viver aqui e recriar-se com Vida, em unidade, igualdade e senso comum como tudo o que existe.

DIA 96: "Viver" na imagem perfeita OU criar na perfeição?

sexta-feira, agosto 24, 2012 0 Comments A+ a-



A imagem perfeita é fingir que se vive, porque nada disso é real. Tomemos o exemplo de fazer planos à distância do tempo - planeamos o futuro mesmo quando sabemos que esse plano não é viável, no entanto, há uma esperança matreira de se conseguir fazer tudo e ainda ser-se pontual! Por experiência própria, não funciona.Viver da imaginação é uma tendência da mente e esta semana foi super stressante para mim. Tinha deadlines de coisas para completar no trabalho e fora do trabalho mas havia um projecto que eu estava mesmo focada - sabia que não podia falhar. O stress que sentia era baseado no medo de falhar ou que erros do passado voltassem a acontecer. Mas em vez de parar e investigar os padrões a que me estava a prender, eu continuei envolvida na imagem do projecto ideal. Comecei a fazer jogos mentais e imaginar o resultado final, como se flutuasse sobre todos os aspectos do projecto sem de facto testar as coisas. Projectei-me no futuro este dia como sendo O DIA do projecto. A certa altura, apercebo-me que faltava um elemento fundamental que era da minha responsabilidade e eu não o tinha comigo. Como era possível! Toda a semana parar preparar isto e não o fiz o melhor que eu podia ter feito!Apercebo-me que o facto de ter permitido alimentar em mim o medo de errar sem que nada fizesse para o parar foi meio caminho andado para repetir aquilo que eu já conhecia e que sabia ser capaz de fazer. 

Dou-me agora a oportunidade de escrever sobre este ponto, ver os pensamentos aos quais me prendi e re-escrever o meu guião de ação para que para a próxima VIVA em plena confiança e sem backdoors.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido agarrar-me à ideia que eu preciso de sentir a pressão do tempo (ou da falta deste) para eu puxar por mim e dedicar-me o máximo que eu consigo, sem me aperceber que é a mim que eu me estou a enganar e a criar instabilidade, mais ninguém!

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido distrair-me com a imagem de ter sucedido no projecto sem garantir que todos os passos estavam a ser dados nessa direção.Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido PARAR a memória da experiência do passado em que também não fui responsável por tudo aquilo que eu estava a fazer e que acabei por ter de remediar. Eu apercebo-me que este remediar não é a solução pois abre o precedente e a ideia que as coisas não podem ser perfeitamente feitas no prazo combinado e com o máximo empenho.Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar em remediar a minha ação em vez de garantir que eu me empenho naquilo que eu quero ver acontecer.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido procurar justificar o meu esquecimento e distração em vez de parar de alimentar esta bola de neve e de facto olhar para o ponto que já se tem repetido e perdoar os pensamentos que desencadearam a ação (ou a não ação).

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar mostrar que tenho tudo em ordem em vez de realmente garantir que está tudo em ordem para o projecto funcionar.

Eu apercebo-me que este é um pensamento/padrão mental que justifica o mundo em que vivemos em tudo demora imenso tempo a aperfeiçoar-se e no qual eu me tenho permitido repetir os padrões de remedeio e de esperança que me prendem à mente, em vez de eu me permitir tornar assertiva naquilo que eu quero criar e com vontade própria me dedicar à minha ação.

Quando e assim que eu me vejo a saltar para a imagem de sucesso/falhanço em relação a um projecto, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que a imaginação pode ser traiçoeira pela sensação de conforto que traz, quando na realidade SEREI SEMPRE EU A DEDICAR-ME E A CRIAR A MINHA REALIDADE. Por isso, eu comprometo-me a tomar responsabilidade por mim, pelos meus projectos e andar cada passo completamente, de modo a que o projecto/aquilo que eu faço e digo seja consistente.

Tal como quando se constrói uma casa, é posto cada tijolo lado a lado, sem espaços vazios esquecidos pelo meio, visto que isso irá comprometer toda a construção.


Quando e assim que eu me vejo a acomodar à ideia que ainda tenho tempo para o projecto eu páro e respiro. EU apercebo-me que esta separação temporal é uma limitação! Vejo então que não é uma questão de ter tempo para o projecto, mas sim de dar tempo a mim própria para o projecto. Eu apercebo-me que eu subestimo o tempo que eu levo a fazer as coisas com base na ideia do tempo que as coisas levam, sem primeiro testar e usar o meu exemplo, não o dos outros. 

Quando e assim que eu me vejo a participar na manipulação da minha mudança com a ideia do tempo que as coisas levam, eu páro e respiro.

Quando e assim que eu me vejo a usar como exemplo experiências que não foram um exemplo, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que, ao continuar a alimentar as memórias de experiências passadas, estou à partida a contaminar a minha capacidade de me recriar a cada momento. 

Logo, quando e assim que eu me vejo a lembrar um caso passado em que eu não fui totalmente responsável na minha das tarefas, eu páro essa memória e não me deixo controlar pelo passado. Em vez disso, eu escrevo sobre a experiência passada; eu escrevo os medos associados; eu escrevo as emoções e eu escrevo as realizações e a minha auto-correção. Só assim é uma correção honesta e viável.

Eu apercebo-me que é essencial perceber de onde é que o primeiro pensamento veio  pois foi é com base nesse pensamento que acabo por espalhar tijolos, em vez de colocar cada tijolo consistentemente.

Quando e assim que eu me vejo participar na polaridade estabilidade agora e stress na hora, eu páro e respiro. Eu realizo que a minha criação não existe no futuro mas existe AQUI, ou seja, em senso comum a minha criação só será perfeita se o meu presente for caminhado na perfeição, a cada respiração, a cada passo, a cada análise, a trabalhar os pontos que surgem, os medos que surgem, a dedicar-me a ser Activa em relação aos padrões que surgem mesmo aqui em mim para eu os ver e trabalhar neles. Tal como eu estou a escrever agora.

Confesso que antes de ter começado a escrever sobre este ponto, estava ter resistência para começar a escrever. Na minha mente estava registada a ideia "não tenho nada para escrever", quando em honestidade própria, ao começar a escrever, o padrão começou a ficar claro. Com base no evento que se passou durante o dia (que já havia começado no principio da semana), acabo por dar a resposta a mim própria sobre como lidar com a mente de modo criar-me aqui pelo o melhor de mim e das coisas que eu faço. Apercebo-me também que permitir repetir os mesmos padrões da mente é um abuso próprio. Eu comprometo-me a aplicar a minha honestidade e respeito próprio para parar de recriar as mesmas consequências de auto-destruição e de insegurança-própria.  Eu dedico-me a viver o perdão próprio e a auto-correção na minha criação. Eu páro a mente para viver no físico. Eu páro a imagem perfeita da imaginação parar criar a ação na perfeição. Eu aperfeiçoo-me no presente a cada momento para criar uma VIDA que seja o melhor parar mim e para todos.

Re-escrevendo quem eu sou...


DIA 95: O que é ser-se "normal"?

quinta-feira, agosto 23, 2012 0 Comments A+ a-




Vamos ver...
- Ter um namorado/a do sexo oposto
- Casar 
- Sexo só depois do casamento
- Mas se fizeres usa o perservativo
- Masturba-te às escondidas
- Guarda a tua mente só para ti e porta-se como uma pessoa "normal"
- Porta-te como "deve ser"
- Vive suprimido/a

    E a lenga-lenga continua...
    Claro que o resultado são famílias divididas, segredos, conflitos mentais, explusões emocionais, ansiedade, desconforto na presença de outros e supressões em si próprio. Nao seria melhor PARA TODOS haver uma clara comunicação e educação sobre o que se passa connosco, com o nosso corpo e com a nossa mente? Quantas doenças psicológicas e físicas evitar-se-iam se, desde o princípio das relações humanas pais-filhos-familia-educadores, houvesse uma transparência e frontalidade sobre o corpo humano, a sexualidade, a alimentação, o dinheiro, os medos, os desejos?
    O problema é que os pais não foram educados para serem pais - foram educados pelas gerações anteriores que por sua vez foram educados pelos seus pais... É bem mais "fácil" aparentemente ignorar o que realmente se passa e inventar "normalidades" para se ter o conforto de "estou a fazer a coisa certa"... Mas quem é que cria esta ideia se não nós próprios? Ou será que somos tão cegos que até inventámos um Deus invível que comprova tal cegueira? Permitimos as ideias da normalidade à frente da honestidade própria e do senso comum. 

    Estas questões foram levantadas na entrevista com o Anu "Pensamentos tornam-se o corpo" e que descreve como os padrões da mente desgastam o físico ao ponto da nossa auto-destruição.

    O corpo é (de)formado pela mente em vez de ser uma criação de quem nós somos.
    Este processo é exactamente sair da mente para sermos no corpo e alinhar quem nós somos como o nosso corpo. Não podemos fugir de nós próprios e o corpo ajuda-nos a ver os pontos da desonestidade própria. Nesta entrevista finalmente desvanda-se a origem da celulite e a interessante coincidência que esta surge em lugares que os nossos olhos não vêm (coxas, por trás dos joelhos) porque são pontos que nós tentamos evitar ver em nós próprios. No entanto, por muito que ignoremos enfrentar a nossa criação, temos o nosso corpo como o exemplo vivo daquilo que permitimos. Esta é então uma oportunidade para parar a separação que existe em relação ao nosso corpo e parar de comprometer/suprimir quem nós realmente somos. Não se trata de querer desenhar/manipular o corpo com base numa determinada forma/imagem mas sim SER aqui, em unidade e igualdade com o corpo humano.

    Conhecer a mente. Andar o perdão próprio. Renascer.

    Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido limitar-me com a ideia daquilo que "deve ser" ou se deve sem considerar a minha honestidade comigo própria e com os outros. Eu apercebo-me que a ideia de normalidade é na maioria das vezes baseada na desigualdade, na necessidade de se provar algo a um Deus invísivel e com base em medo de punição.
    Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido parar o medo de fazer diferente daquilo que vejo e passar a ver as coisas em senso comum e responsabilidade própria.
    Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido exisitir para ser aceite e aprovada externamente, em vez de primeiro me tornar ciente de mim e criar a minha estabilidade, com base no prrincípio de Ser aquilo que é o melhor para mim e para os outros.
    Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar como o facto de eu não tomar responsabilidade pela minha estabilidade estou a prejudicar o mundo à minha volta.
    Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que os outros me dão mais do que aquilo que eu me dou a mim própria - nesse caso, eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ser responsável por criar a minha própria estabilidade e assim desenvolver uma relação estável com o meu corpo, sendo que a minha expressão em honestidade própria é de dentro para fora. Inspiração, expiração. Unidade e Igualdade = Eu e os outros = Eu e o mundo.
    Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que aquilo que eu vejo/crio à minha volta é um espelho daquilo que eu permito existir dentro de mim (primeiro na mente e depois manifestado no corpo).
    Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que se realmente o que "deve ser" fosse o melhor para todos este mundo seria o melhor para todos, o que não se verifica.

    Eu comprometo-me a re-analisar as minhas aceitações enquanto aquilo que é aceitável em mim e no mundo - a desigualdade é inaceitável;  o medo é inaceitável; o comodismo é inaceitável, pois todos estes padrões são desonestos e não manifestam a Vida que somos.
    Eu comprometo-me a estabilizar-me a cada respiração e a estar ciente do meu corpo.
    Eu apercebo-me que ao estar ciente do meu corpo, vou estar ciente do outro um e igual a mim.
    Quando e assim que eu me vejo a acreditar que o que actual "deve ser" é o melhor que se consegue, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que essa conclusão não é realista pois não considera tudo e todos, mas somente a minha posição priviligiada em que tudo parece fazer sentido, quando na realidade estou a evitar puxar por mim e parar de aceitar as coisas como me são ditas que devem ser. Ou seja, eu comprometo-me a parar a sensação de conforto que vem da ideia do ser-se normal, pois a verdade é que tal ideia é baseada na dependência de se ser aceite e no medo de ser-se julgada como diferente.

    Eu comprometo-me a criar em mim/na minha ação aquilo que É o melhor para mim e para todos.
    Quando e assim que eu me vejo a reajir automaticamente com os outros baseada na ideia que deve ser de outra maneira, eu páro, eu respiro, e dou a mim própria a oportunidade de me recriar no momento e assim recriar a minha relação com os outros, baseada somente em senso comum e naquilo que é o melhor para a Vida que somos.

    Quando e assmi que eu me vejo reajir comigo própria baseada na idea que estou errada/devia ser diferente/não é normal/não deve ser assim, eu páro, eu respiro e recomeço a cada momento, no meu processo de re-criação e de es-estabelecer uma relação de estabilidade comigo própria assim como com a minha ação. Eu páro o julgamento da mente daquilo que é certo/errado, para ver aquilo que é honesto e desonesto.
    Em honestidade própria eu realizo que o medo e necessidade de ser aceite é com base na separação que eu me permiti criar em relação aos outros.
    Em honestidade própria eu sou o meu corpo e portanto tomo responsabilidade de cada ponto que eu tenho participado e para isso perdoo-me. Ao aperceber.me que me tornei cada ponto manifestado no meu corpo, eu abraço-me e torno-me ciente de mim própria, perdoo-me e vivo a decisão de me recriar fora dos padrões que tenho acumulado até agora. Desta vez um e igual com o meu corpo e ciente de mim própria.
    Quando e assim que eu me vejo acreditar que há um Deus invível que decide por mim, eu páro , respiro e realizo esta é uma projecção da mente, ou seja, uma externalização daquilo que eu não me permito ainda ser. - Eu dedico-me a existir estável e em auto-consfiança,  a decidir por mim, um e igual com o meu corpo.

DIA 94: Enfrentar a montanha de coisas por fazer e o peso do corpo

terça-feira, agosto 21, 2012 0 Comments A+ a-


Através da mente as coisas parecem ser maiores do que aquilo que realmente são - é o chamado papão, sobre o qual temos ouvido falar desde pequenos - e o peso do corpo manifesta o fardo que temos vindo a carregar.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar estar contra o tempo (ou o tempo contra mim) baseada no medo de não fazer tudo aquilo que eu preciso de fazer.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido criar esta pressão em mim própria porque me imagino a ter tudo feito e enquanto isso não estiver realizado eu acredito não estar realizada. Eu apercebo-me que estou a participar numa caça às imagens, em busca da sensação de realização que eu me limitei a definir como dependente das coisas estarem feitas e portanto parece que a minha vida está pendente do futuro, em vez de estar estável aqui em plenitude a cada inspiração e expiração, momento a momento, em tudo o que eu faço. Só assim estou presente e só assim eu estou a viver fisicamente em honestidade própria, ciente de mim, em unidade e igualdade com tudo o que eu faço.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acumular as coisas/imagens daquilo que eu preciso de fazer como se cada imagem acumulada fosse um peso a acumular-se em mim e fisicamente é assim que me sinto. Eu apercebo-me que eu estou a criar esta prisão em mim própria quando a solução é simples: parar a imagem QUE NÃO É REAL e REALMENTE fazer o que há a fazer, passo a passo, em senso comum, em auto-descobrimento e aperfeiçoamento, sem querer ir mais rápido do que aquilo que é fisicamente possível. 

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido habituar-me a acumular imagens/desejos da mente que não são realistas, em vez de tomar a decisão (e viver a decisão) de parar de criar ansiedade em mim e garantir que me ajudo a estabelecer ações em senso comum e de acordo com o tempo-espaço físico em que eu sou/estou. Eu apercebo-me que é a mim que me engano ao querer seguir as imagens da mente.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido usar estes planos da mente como forma de entretenimento e assim distrair-me de quem eu sou a cada momento na minha ação em honestidade própria, como se tudo o resto fosse inferior àquilo que eu acredito ter de realmente fazer. 
Eu perdoo-me por  me ter aceite e permitido acreditar que só vou estar bem/estável quando fizer essas coisas em vez de me permitir fazer tudo como uma expressão minha em igual dedicação e assim criar a minha estabilidade a cada momento.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que ao criar esta polaridade acabo por não fazer aquilo que quero fazer pois acredito não estar preparada para a "tal ação superior" e assim acabo por passar o tempo a fazer aquelas coisas que eu considero serem ações pequeninas que afinal ocuparam toda a minha noite.

Quando e assim que eu me vejo julgar as ações que eu tenho a fazer como inferiores/superiores, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que fui eu que criei estas ideias para  mim própria  logo, eu sou capaz de parar de alimentar o papão à volta das ações grandes e de parar de distanciar-me de mim própria.
Eu realizo que cada ação sou eu na minha expressão física, logo, sou sempre eu, em unidade e igualdade com aquilo que eu faço. Eu vejo então que estas ideias são o reflexo da ideia que sou inferior enquanto não fizer "aquelas" ações que, aos olhos da mente, me fazem superior a quem eu sou - quando a solução é realizar que eu não me defino pleas ações (superiores/inferiores; boas/más; mais/menos) - mas sim Quem Eu Sou como Vida - como aquilo que é melhor para todos - será reflectido em todas as minhas ações.

Quando e assim que eu me vejo pensar que sou inferior caso não faça determinada ação eu páro, respiro, e investigo o que é que eu acredito estar separado de mim e o que é que eu penso que tal ação/"sucesso" me vai trazer que eu ainda não dou a mim própria. Eu sou a solução para todos os problemas que eu criei na minha mente!

Quando e assim que eu me vejo pensar que uma determinada ação é maior do que eu (demais para mim), eu páro e respiro. Eu realizo que o medo de "não estar à altura" é baseado na ideia de inferioridade/vítima e que a solução é parar o julgamento superior/inferior para Ser completa em mim como Vida que eu sou. Eu apercebo-me que não tem a ver com aquilo que eu faço mas com Quem Eu Sou naquilo que eu faço. Ao decidir ser aquilo que é o melhor para mim/todos, eu páro o carácter da desistência.  

Eu apercebo-me que o desejo de "estar pronta para fazer isto" ou "esperar pelo momento certo" é uma resistência a fazer de facto, baseada no medo de falhar porque acreditei na ideia que se não alcançar esse objectivo estou perdida e por isso evito sequer começar. Quando e assim que eu me vejo a ter resistência para fazer qualquer coisa, eu páro o medo e dedico-me passo a passo àquilo que tem de ser feito e assim não me perco de mim própria. Eu apercebo-me que a "esperança" que eu coloquei naquela ação não é real e que a resistência a fazer é de facto como um castigo  imposto a mim própria que também não é real - na realidade eu  sou a ação, eu sou a dedicação, eu sou a entrega, eu sou a vontade própria, eu sou a vulnerabilidade, eu sou a liberdade, eu sou a minha criação, eu sou a respiração. Eu dedico-me então a devolver a minha confiança incondicionalmente e a realizar  que a minha estabilidade é baseada na minha respiração, honestidade própria e que eu tenho sempre a capacidade de parar os medos/ideias/resistências da mente e tomar direção própria.

Eu comprometo-me a estar um e igual com todas as minhas ações e a abraçar todas as minhas ações como a minha criação. Eu apercebo-me que eu me estou a recriar a cada momento e eu dou-me direção para que a minha criação seja em honestidade comigo, em auto-aperfeiçoamento e estável, como um espelho de mim própria. Logo, eu dedico-me a criar a minha estabilidade física com a ajuda da respiração e da escrita, como ferramentas essenciais para parar de participar na mente, ver as desonestidades e estar aqui para me corrigir fisicamente.

Quando e assim que eu me vejo a participar na ansiedade de quando eu penso nas coisas que eu me comprometi a fazer, eu páro de pensar nas imagens e respiro. Eu páro a imagem; Eu páro a ansiedade porque fui eu responsável por criá-la primeiramente. Eu páro o hábito de participar no stress  como se quisesse fugir para não enfrentar aquilo que tenho para fazer e respiro. Eu digo a mim própria "Eu estou aqui, estas ações são a minha criação e não posso fugir da Vida que eu Sou!". Eu apercebo-me que em senso comum é possível planear as tarefas de acordo com o tempo disponível e dar prioridade a determinadas ações que exigem rápida resposta e assim parar o medo de falhar pois quem eu sou em honestidade própria será manifestado em tudo o que eu faço.

Eu comprometo-me a realizar que eu sou capaz de parar a ansiedade pois cada ação é baseada naquilo que é o melhor para mim e para todos a cada momento.

Dedico-me também a estabelecer uma comunicação clara comigo própria e de facto viver as palavras daquilo que me comprometo fazer, sem permitir sabotar a minha decisão com o medo de falhar. É interessante ver como a mente pára a iniciativa humana: primeiro ao imaginar tudo feito (enquanto na realidade nada ainda foi começado) e depois tem-se medo de falhar (não se começa).

Eu apercebo-me que as ações não têm peso mas somente o peso da ideia que eu criei sobre as ações.

Eu decido: ser o pesadelo da montanha de coisas que eu penso em fazer OU ser/viver a realização de me recriar aqui a cada momento em tudo o que eu faço. Será que temos escolha?


DIA 93: EU RESPIRO LOGO EXISTO

domingo, agosto 19, 2012 0 Comments A+ a-



Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido subestimar a respiração quando na realidade todo o meu corpo/ser está dependente de cada respiração para existir aqui.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar o meu corpo com base nas personalidade que criei de mim própria em comparação com as imagens de perfeição da mente.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido limitar a minha expressão corporal com base na imagem que eu criei de mim própria, como se me observasse de fora constantemente, sem com isso realizar que me estava a diminuir-me e a consumir-me pelas imagens da mente, enquanto ignorava a única coisa que é real como Vida - o Corpo.

Eu realizo que a direção em honestidade própria é uma direção física, a começar pela respiração.
Eu realizo que a subestimação da respiração é uma personalidade da mente como um espelho das prioridades da humanidade, em que se desprezam os elementos básicos à existência humana e se valorizam os estados da mente, reconhecidos como estatuto/reputação/carácter.

Quando e assim que eu me vejo a participar nos "filmes"/imagens da mente, eu páro e respiro. Eu foco-me na minha respiração até parar o vício das imagens mente - Eu realizo que eu sou o meu corpo e que a solução para a minha estabilidade é dar-me direção a cada respiração.

Quando e assim que eu me vejo limitar a minha expressão corporal com base no julgamento/personalidade de medo que eu criei em relação mim própria, eu páro e respiro. Eu ponho em prática o compromisso de parar as personalidades e os medos aos quais me tenho limitado, ciente que depende de mim viver a decisão de recriar a minha existência física, ou seja, ao restabelecer uma relação de unidade e igualdade comigo/com o meu corpo e me tomar direção em honestidade comigo (com a Vida que sou).


Ilustração de Marlen Vargas del Razo
I forgive myself for having accepted and allowed myself to separate myself from my physical body to such an extent that I could not even feel and experience what my thoughts were doing to it and how uncomfortable it is to participate in emotions and feelings as well. It is like a poison like the sugar rush that is also violating the natural stance of my human physical body and forcing it to work in such an over stimulated way that it’s like giving drugs to a horse to race – it is unacceptable. 

DIA 92: Como se descobre um vício - Parte 1

sábado, agosto 18, 2012 0 Comments A+ a-





Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que o desejo de ter uma determinada sensação/experiência é um indicador de inferioridade visto que aceitei ser menos/incompleta/instável sem tal sensação/experiência/evento.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir-me completa quando tenho/sinto "aquela" coisa e assim acreditar que sem tal sensação/coisa eu sou incompleta, em vez de realizar que tenho sido eu a criar este condicionalismo em mim e manter-me entretida nesta polaridade.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que a ânsia da mente em ter algo/fazer algo é um indicador de vício e que por isso tem de ser auto-analisado como tal.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que o vício está baseado no medo de perder uma coisa/uma sensação/alguém e na ideia que eu sou mais ou menos por ter ou não ter determinada coisa/sensação/pessoa na minha vida.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que o medo de perda NÃO TEM DE EXISTIR mesmo que a sociedade à minha volta legitime como sendo normal ser-se escravo do medo. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido justificar o meu vício em relação a algo ou alguém só porque a sociedade à minha volta promove relações de medo.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que alguns vícios são formas de me esconder de mim própria e evitar enfrentar qualquer coisa em mim e que por isso acabo por criar uma realidade alternativa na minha mente, quando na realidade é impossível fugir de mim.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que os vícios mostram-me pontos que eu tenho suprimido em mim e que, ao investigar o vício, estou de facto a permitir conhecer-me e a poder dar a mim própria aquilo de que me tenho visto como separada de.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que cada vício é uma personalidade que eu criei em mim (como uma máscara) e que por isso tenho de auto-investigar a origem do vício e perceber se eu estou a usar o vício para suprimir uma parte de mim ou se é um ponto de satisfação que eu separei de mim própria.

Assim, eu comprometo-me a identificar todos os vícios que eu tenho permitido alimentar em mim própria, com base em ideias de conforto e na dependência criada na mente em relação a eventos e pessoas; com base na sensação de completa VS incompleta; com base em julgamentos de inferioridade e superioridade.

Quando e assim que eu me vejo participar na ansiedade de ver o episódio X de uma série de TV, eu páro e respiro. Neste momento, eu dou-me a oportunidade de perceber qual é a sensação/sentimento que aparentemente a série me proporciona e permito-me então aperceber-me se se trata de uma supressão e/ou de uma satisfação das quais eu defini como sendo separada de mim.

Quando e assim que eu me vejo "apanhada" no stress da mente de desejar fazer algo que eu consido como "mais interessante/positivo", eu páro e respiro. No caso da série X, eu apercebo-me que a atração é em relação à calma que eu sinto enquanto vejo a série, como se por momentos tudo fizesse sentido porque eu sei que vai tudo "acabar bem" na série e que os problemas que eu vejo no ecrã não são os meus problemas. Assim sendo, eu comprometo-me a investigar onde e quando no meu dia-a-dia eu sinto-me stressada e na incerteza que as coisas não vão correr bem/o melhor para mim. Apercebo-me também que nesse momento eu sinto que é um tempo que eu tenho para mim, como se todos os outros momentos durante o meu dia fossem vividos para outrem! Eu apercebo-me que o aparente conforto que eu sinto enquanto vejo a série não é real mas é um entretenimento da mente. Eu dedico-me a estar estável enquanto vejo a série ou quando faço qualquer outra coisa em que me divirto/aprendo, não permitindo sentir-me desorientada ou incompleta sem isso.

Quando e assim que eu me vejo a projectar a minha estabilidade em algo ou alguém, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que a minha estabilidade é criada por mim  incondicionalmente e por isso eu começo por devolver a minha estabilidade a cada respiração e a parar cada personalidade que me separa de quem eu sou como vida em plenitude aqui.  

DIA 91: A dor não engana

sexta-feira, agosto 17, 2012 0 Comments A+ a-




No meu caso, eu estava a evitar assumir a dor no meu dente que tinha sido tratado recentemente em Londres. Esta manhã no escritório tive vontade de chorar pela incerteza que estava a sentir e especialmente porque me estava a basear nas experiências que tinha ouvido de outras pessoas. Curiosamente, a minha mente tinha guardado a memória viva de um caso que eu estudei em Direito sobre um jovem que tinha morrido por complicações após uma cirurgia dentária! É incrível como este caso estudado há mais de 5 anos ficou registado - ou seja, este medo já existia, embora adormecido. A situação de dor que eu comecei a ter há uns dias foi associada à memória e eu criei o meu próprio "diagnóstico" baseado em medo.

Vejamos: É no momento em que sinto dor que estou mais fisicamente presente - isto só demonstra a desconsideração que tenho tido em relação à estabilidade física. Depois da dor, segue-se o medo - o medo que a dor volte (trauma), o medo que piore e finalmente o medo da morte. Passamos a vida com medo da morte e por isso não vivemos; estou a aperceber-me que a dor pode/deve ser investigada porque a dor não engana, tal como o físico não engana. Por muito desonestos que nos tornemos nas nossas mentes, quando chego ao físico, temos de parar e ver o que temos andado a fazer.
Com o passar do tempo, a mente é fortalecida (acumulação de memórias, ideias e personalidades) e o corpo torna-se um escravo da vontade da mente, tanto pessoalmente como no sistema mundial em que se desprezam os cuidados básicos à maioria da população. A não ser que individualmente cada um comece a conhecer a sua mente para sermos a solução para o nosso corpo e assim garantirmos que o resultado da nossa ação seja o respeito pela Vida de cada ser-vivo.

Comecei então a investigar o medo. Comecei por ouvir uma entrevista chamada "Morto pelo meu próprio medo" (Killed by my own fear) e apercebi-me como é que o medo nos congela quando há semelhanças entre situações, e que por isso acabamos por recriar o passado pois deixámos de estar presentes, capazes de mudar a direção e corrigir a nossa ação no presente. Ou seja, mesmo antes de fazer o meu tratamento, já tinha aceite em mim o medo que um tratamento não corresse bem. Para juntar à história, esta era a primeira vez que fazia um tratamento num dentista em Londres...

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido associar a dor que sinto neste momento nos meus dentes com a memória do caso do jovem que morreu após uma cirurgia dentária.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido tirar conclusões/diagnóstico com base em experiências de outras pessoas e assim influenciar a minha direção/atitude neste momento.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido projectar na minha realidade o passado que tocou a outras pessoa e assim permitir-me viver no passado. Eu sou a solução para mim própria, ou seja, em vez de me basear/influencia por memórias, eu posso garantir  que a minha ação seja recriada em auto-correção.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sabotar a minha vida ao reagir às memórias por ter medo de passar por tais eventos, em vez de garantir que eu mude a consequência dos eventos.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido procurar uma explicação para a dor com base nas experiências das outras pessoas e associar a minha exeriência actual à delas e assim limitar-me ao conhecimento e informação ao passado.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar no medo de ter mais dor, em vez de tomar direção e dar a garantia a mim própria que me vou ajudar a encontrar uma solução para a dor.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido usar a ideia que é a primeira vez a fazer um tratamento em Londres para usar a memória do caso do jovem e assim justificar o medo e a desconfiança  que eu tive em fazer um tratamento aqui, em vez de me focar no senso comum de verificar a máxima qualidade do serviço, que é aquilo que realmente importa.

Não me apercebi inicialmente que exista também o medo de enfrentar o próprio medo, no entanto, a dor colocou-me em tal fragilidade que a única solução foi olhar para a situação em senso comum e voltar ao dentista. Vi então que tinha vergonha de ser julgada como fraca por assumir a dor. Quando cheguei ao consultório, senti a energia do medo na região do estômago (solar plexus), baseada no medo do futuro e no medo de ser julgada como ingrata - pois na mente eu estava a culpar o doutor pela minha dor. Como já sabemos, a culpa, o julgamento, a especulação são tudo padrões da mente que têm de ser parados, antes que estes tomem conta de nós. Por isso:

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido projectar o meu próprio julgamento de vergonha de ter dor nas pessoas à minha volta e por isso ter vergonha  em dizer que tenho dor.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar a dor como sendo um fracasso em vez de estar um e igual com o corpo e de perceber que este é um indicador que eu tenho de dar atenção.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido culpar o doutor pela dor que eu estava a sentir, como se precisasse de me defender de alguma acusação. Eu apercebo-me que eu sou responsável por determinar se há dor ou não e que tenho de ser eu a tomar a direção na situação - Neste caso, parar a ideia de culpa e ver a situação em senso comum: se há dor em mim, tenho de ser curada e a culpa neste caso é irrelevante.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter resistência em voltar ao consultório com medo que pensem que eu sou desconfiada - com base neste pensamento, vejo que há de facto o padrão de desconfiança em mim.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar no sentimento de culpa e de desconfiança no doutor só porque é um doutor novo  para mim e porque é a primeira vez que estou a ter um tratamentos em Londres.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido confiar incondicionalmente no dentista em Londres e parar de comparar com as minhas experiências em Portugal.Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar que alguém/a mãe resolva a situação por mim, em vez de eu tomar responsabilidade e fazer aquilo que é o melhor para mim.

Apercebo-me que é aparentemente mais fácil ajudar os outros do que se ajudar a si próprio!
Foi claro importantíssimo eu ter sido vista pelo dentista novamente e já estou a antibiótico para ajudar o corpo a recuperar...! Ou seja, ao parar os medos/resistência da mente, fui capaz de tomar direção e discernimento para fazer aquilo que era o melhor para mim naquele momento. Os meus colegas no escritório apoiaram-me plenamente, tive folga à tarde e fui super bem recebida pela doutor.
  
Logo, quando e assim que eu me vejo a projectar as experiências dos outros/do passado na minha vida presente, eu páro e respiro. Eu foco-me em estar aqui e a garantir que não sou emocionalmente influenciada para assim ver a situação em senso comum e na prática para o melhor de mim e dos outros à minha volta. Eu apercebo-me que seria desonesto abordar este assunto com base em culpa ou desconfiança, sendo que iria criar separação entre mim e os outros.

Quando e assim que eu me vejo a associar memórias do passado a certas semelhanças do presente, eu páro e respiro. Eu dedico-me a parar de usar as ideias, memórias, conhecimentos e informação como forma de instabilidade, punição, sabotagem e influência. Eu apercebo-me que as experiências dos outros e os medos servem de entretenimento/comodismo da mente para não se ver/trabalhar na solução para nós próprios/para o mundo.
Eu comprometo-me a garantir que o presente/futuro é uma melhor versão do passado da Humanidade.
Eu comprometo-me a ajudar a mim própria como me dedico a ajudar os outros.

Quando e assim que eu me vejo a participar no medo da morte, eu páro e respiro. Ao respirar, eu estou aqui, viva. Logo, ao respirar, não há espaço/tempo para ter medo da morte. No lugar de me preocupar com a morte, eu ocupo-me com a Vida que está aqui - eu direcciono-me a recriar-me como a solução para mim própria e ao mesmo tempo usar o meu tempo aqui para participar em soluções para o mundo.

Quando e assim que eu me vejo a ter medo de enfrentar uma situação no presente tal como falar com o outro ou fazer uma queixa, eu páro as ideias/imagens de vítima da mente e eu respiro. Eu realizo que a mente torna as coisas mais complicadas do que elas realmente são. Logo, eu devolvo-me a estabilidade e coragem e enfrento a situação em senso comum e honestidade-própria, ciente que qualquer reação que exista da outra parte é uma projecção e não é real.

Quando e assim que eu me vejo a desejar que alguém resolva o problema por mim, eu páro e respiro. Eu dou a mim própria a oportunidade de me auto-recriar e me auto-conhecer. Eu dou a mim própria esta oportunidade na Terra para estabelecer uma relação de intimidade, confiança e unidade com o meu corpo. Eu dedico-me a resolver os meus pontos da mente e a auto-corrigir-me na minha ação (corpo).

Quando e assim que eu me vejo a ignorar a dor com esperança que a dor desapareça, eu páro e respiro. Em auto-responsabilidade, eu torno-me ciente do abuso que é ignorar a dor quando esta se torna insustentável. Tomo portanto direção e ajo em senso comum para recriar a minha estabilidade física (decidir voltar ao dentista).
Caso surjam medos/dúvidas da mente, perdoo-me por permitir tais distrações em mim e aplico a correção (por exemplo: parar a vergonha, a culpa e começar confiar no outro).

Eu dedico-me a focar nos resultados que sejam sempre o melhor para todos, sem permitir que os padrões da mente de interesse-próprio se coloquem à frente dos princípios da igualdade e do bem estar para todos. Assim, eu comprometo-me a estar ciente do meu corpo físico e a comunicar o que se passa comigo aos outros em estabilidade, sem projecções nem culpas.

Eu tomo este exemplo para mais uma vez realizar a importância de se ter acesso a bons cuidados de saúde e da necessidade em se estudar/implementar um sistema mundial económico e social para a Vida como é o caso do Sistema deIgualdade Monetária, para garantir que todas as pessoas do mundo têm o melhor cuidado de saúde que todos nós merecemos.



DIA 90: Estar desalinhada: a mente e o corpo

quinta-feira, agosto 16, 2012 0 Comments A+ a-


Querer ir mais rápido do que consigo. Querer ler mais rápido do que a rapidez dos meus olhos. Querer um prazer que não está aqui.
O desalinhamento da mente com o corpo é preocupante, principalmente porque continuamos no mesmo ritmo mesmo depois de sofrermos as consequências.
Hoje li a seguinte afirmação que resume a consequência e a solução para o desalinhamento:

It should be quite simple in terms of being physically here, standing together - we are all physical bodies, living on this Earth. The only problem is what goes on inside the head as the consciousness we have become in separation from the physical and earth. Sunette Destonian Spies

Ou seja, naturalmente somos seres físicos aqui mas ainda não nos permitimos ver o mundo à luz do senso comum.
Como é que nos temos separado de nós próprios? Vejamos, se cada um está preOCUPADO na sua própria mente, é óbvio que tudo o resto desta realidade vai escapar-nos, incluindo o nosso próprio corpo. Não é por acaso que a dor se manifesta. Mas tem que ver com a direção que damos à dor - alimentamos o medo ou dedicamo-nos à auto-investigação?
Cada vez mais me apercebo que não temos escolha. Até agora, temos alimentado os medos e suprimido a nossa expressão.
Este é um processo físico e é a melhor coisa que podemos fazer por nós. Perdoar, let it go e mudar a participação física.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que não tenho responsabilidade sobre a minha respiração, baseada na ideia que o meu corpo funciona sem a minha direção própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar não ter preocupações ao mesmo tempo que eu continuo a evitar a mudança física para parar recriar os mesmos padrões toda a minha vida.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar ser ou ter de corresponder às personalidades da minha mente, em vez de agir sempre em senso comum, unidade e igualdade, sem querer parecer mais ou menos do que quem eu sou/somos como Vida.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido imaginar aquilo que eu vou dizer e como vou dizer, como se ensaiasse a minha própria vida.
EU perdoo-me por me ter aceite e permitido sobreviver na mente e deixar passar o tempo, permitindo assim esquecer-me da minha realização física  e nem sequer questionar-me sobre aquilo que eu ando aqui a fazer!

Quando e assim que eu me vejo entregue ao comodismo da mente/personalidades, eu páro e respiro. Eu finalmente me apercebo que estas personalidades foram criadas por mim num ciclo fechado de auto-comodismo, no qual eu me tenho prendido e pensado que terá de ser sempre assim/esta sou eu/esta é a minnha repuração/não posso mudar. Eu vejo que o presente condicionalismo humano é fundado na constante luta interna da mente em que não nos permitimos sair da nossa mente fechada para realmente ver o padrão em que nos permitimos participar/sobreviver.
Eu comprometo-me a começar pela respiração e pela prática de parar os pensamentos/medos/julgamentos da mente, um papão que eu tomei como Deus separado de mim. Eu apercebo-me que sou responsável por ter criado todos os pensamentos/julgamentos/medos e que sou portanto responsável por perdoar-me, let it go, parar o abuso em todos os seres, o sufrimento originado pelos padrões da mente, e recomeçar, desta vez em honestidade própria, senso comum e dedicada a mudar-me para o melhor de mim/desta realidade física.


Join us at Desteni, where we're stopping consciousness and merging our equality and oneness with the physical to realize the solution to humanity and this world of abuse and suffering has always been right here: The Physical... - Sunette Destonian Spies

DIA 89: Sentimento de "seca" e desejo que o tempo passe mais rápido

quarta-feira, agosto 15, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar no sentimento de aborrecimento e usar a expressão “isto é uma seca” para culpar as coisas à minha volta e justificar a experiência de aborrecimento que eu crio para mim própria.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido motivar-me com as coisas que eu tenho para fazer e por isso participar na outra polaridade de me sentir sem energia quando aparentemente não tenho nada para fazer.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido limitar-me a fazer somente aquilo que me pedem para eu fazer, em vez de tomar responsabilidade em criar a minha ação, sem que envolva um pedido, favor ou obrigação. Por exemplo, eu apercebo-me que ao escrever e ao aplicar a minha correção na prática, eu estou a fazê-lo por mim.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que o desejo/esperança que o tempo passe mais rápido é real. Eu apercebo-me que este desejo tornou-se num hábito por definir as coisas como “divertidas” VS “seca” e por isso alimentar esta polaridade em mim na expectativa que os momentos divertidos compensem a seca. 

Eu apercebo-me que cada um de nós tem-se permitido manter neste ciclo de frustração em vez de nos apercebermos que somos sempre nós aqui e que temos a capacidade de recriarmos cada momento em honestidade própria para garantir que cada momento estamos a ser e a fazer o melhor de nós, para nós e para o mundo.

Eu apercebo-me que me limitei às tarefas que me são pedidas/necessárias, sem considerar a minha responsabilidade de estar aqui por mim, em auto-desenvlvimento, auto-conhecimento e auto-correção.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido distrair-me com as coisas que eu tenho para fazer e com as preocupações da mente que aparentemente ocupam o meu dia, sem realizar que me estou a esquecer de mim/do meu corpo sempre que deixo passar uma respiração ou sempre que evito enfrentar um ponto da mente (medo, dor, pensamento).

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter esperança que as chamadas boas ações do sistema de fazer aquilo que me é pedido vão compensar as minhas desonestidades próprias, ou seja, o facto de eu evitar conhecer-me e resistir a empenhar-me na minha mudança pessoal.

Quando e assim que eu me vejo aborrecida e a pensar que não ter nada para fazer é uma seca, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que não ter nada para estudar ou nenhuma tarefa no emprego não significa que eu não me tenha a mim aqui, responsável pelo meu processo contínuo de criação.
Quando e assim que eu me vejo a justificar a minha inactividade com a ideia que não tenho nada para fazer, eu páro e respiro. Ao respirar, eu dou a mim própria a oportunidade de ver para além das minhas tarefas diárias/obrigações do sistema/emprego e dedicar-me a mim em honestidade própria. Eu apercebo-me que esta aparente falta de energia é uma resistência a olhar para os pontos que eu tenho de resolver por mim, tal como pensamentos, relacionamentos, confusões da mente e preocupações.
Eu comprometo-me a parar e a perdoar cada pensamento que surja quando entro no modo de aborrecimento e no desejo que o tempo passe mais rápido.
Eu apercebo-me que quando eu começo a escrever, o meu corpo responde com a força de escrever manifestada nas minhas mãos. Eu apercebo-me que a força é física e que não preciso da energia da mente / motivações / desejo de agradar os outros / de ter boas notas para os outros. Eu foco-me na minha presença corporal e portanto apercebo-me que é a energia física proveniente da alimentação, descanso e respiração que eu necessito para a minha ação física.
Eu reeduco-me a fazer as coisas com dedicação em honestidade própria – assim como eu faço aquilo que tem de ser feito no sistema / escola / trabalho, eu dedico-me também àquilo que tem de ser resolvido em mim e por mim (pela Vida que eu sou).
Em honestidade própria eu apercebo-me que a resistência a estar sozinha, a escrever ou a simplesmente não ter preocupações na mente, é uma resistência à estabilidade baseada no hábito de existir em constante velocidade de ideias, de flutuações entre sentimentos positivos e negativos, de desejos e de dependência de motivações fora de mim para eu me decidir a agir.
Eu dedico-me a existir aqui a cada momento da minha respiração, sem definir pelas sensações de aborrecimento/stress de acordo com as coisas que há a fazer.  A cada dia eu apercebo-me da satisfação que eu crio em mim ao transcender uma limitação que eu tinha permitido existir na minha mente e na minha ação. Eu dedico-me a criar a minha estabilidade (em mim e no ambiente à minha volta) de modo a estar disponível para abrir os pontos suprimidos em mim (os chamados “assuntos pessoais) e a não deixar distrair-me pelas tarefas e preocupações do sistema que aparentemente ocupam o meu ser – eu sou igualmente responsável pelas obrigações do meu emprego/carreira, como pela minha integridade pessoal. 


DIA 88: Como PARAR o MEDO e conhecer a tua versão VIDA

terça-feira, agosto 14, 2012 0 Comments A+ a-


Conheces aquele momento em que um problema toma conta de tudo à tua volta? Como se só conseguisses ver esse problema/padrão naquilo que se ouve na TV, naquilo que pensas que as outras pessoas falam, naquilo que os teus olhos vêem?
Perante esta situação há duas possibilidades: ou se mergulha na mente e aceita-se tal posição de vítima, permitindo que UM pensamento controle o teu/nosso MUNDO;
Ou
Usa-se esta oportunidade para se VER o padrão, sem medo de um futuro desconhecido.

Até agora só conhecemos a nossa versão Medo. Quem és tu versão vida?

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer ignorar o padrão que se apresenta mesmo à minha frente e que não sai da minha mente. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter esperança que o tempo cure tudo, quando em honestidade própria eu sei que vou enfrentar este ponto novamente, porque já o vi no passado e pensei que ignorar seria uma solução. Eu apercebo-me que quanto mais eu resistir mais me habituo à desonestidade própria até não aguentar mais a minha própria mentira.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer enganar-me a mim própria ao não querer investigar os meus pontos de desonestidade própria, esperando que um Deus me salve de pecados que eu criei em mim e que me limitei a acreditar que não havia nada que eu pudesse fazer para me salvar.

EU perdoo-me por me ter aceite e permitido desconfiar da minha capacidade de me perdoar e mudar fisicamente a minha ação e parar a reação.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar neste mundo a ter Medo dos meus próprios medos. Eu apercebo-me que ter medo é uma defesa da mente para manter a limitação do ser e nem me questionar sobre a minha responsabilidade sobre a minha criação.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido trabalhar em mim em direção própria para o melhor de mim enquanto a perfeição que potencialmente todos somos enquanto Vida.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido fugir de mim própria quando isso é simplesmente impossível - eu vejo que só eu me tenho limitado com o medo de me conhecer e parar o medo. Tal como também me apercebo que somente eu sou capaz de resolver os meus pontos de desonestidade própria, parar de ter medo e re-estabelecer uma relação em honestidade comigo própria.

Eu apercebo-me que Eu estou aqui para me RECRIAR COMO VIDA e que isso só é possível ao parar o Medo em que a Mente se baseia e existe. Neste processo, em vez de ignorar a mente e acumular os padrões na esperança que se vão embora, eu abrando a mente de modo a ver cada ponto da mente e aperceber-me como me tenho limitado e, ao limpar a mente, crio espaço para a minha expressão própria, em honestidade comigo e com todos, na unidade e igualdade desta existência.

Quando e assim que eu me vejo a observar o padrão como se me visse de fora, eu páro e respiro. Eu páro a imagem da mente que não é real - aquilo que é real sou EU AQUI e não eu a ver-me de fora!, e foco-me em dar direção ao padrão - Eu "aproveito" o facto de ver o padrão em tamanho grande (a chamada obcessão) para ver de facto o padrão, analisar, fazer uma linha do tempo e aperceber-me de cada ponto, pensamento, julgamento que eu permiti criar na minha realidade. Eu comprometo-me a fazer este processo por mim e a practicar a minha auto-correção de modo a parar a minha presença enquanto padrões da mente (auto-destrutivos) para me realizar e realmente existir aqui como Vida (expressão incondicional, unidade e igualdade)

Eu apercebo-me que ao permitir criar e participar nos pensamentos da mente, todo o padrão se torna enorme, como se toda a minha vida estivesse dependente daquele evento, logo, quando e assim que eu fico "presa" a uma ideia/pensamento/imagem, eu páro e respiro até conseguir ver as coisas como elas são, fora dos olhos da mente. Eu vejo que este é o ego da mente que cega a capacidade de se ver em senso comum o padrão que está aqui.

Quando e assim que eu me vejo a pensar que nada vai mudar, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que EU posso mudar se EU me decidir e realmente mudar na minha ação. Quando e assim que eu me considero incapaz de parar os medos da mente, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que este é um hábito e aparente conforto da mente que é baseado em sobrevivência, ou seja, é baseado na ideia que se eu sobrevivi antes então também consigo aguentar só mais esta medo/desonestidade. Em honestidade própria em vejo que esta acumulação do "peso às costas" não é viver. Eu dedico-me a empenhar-me na minha honestidade própria, no meu processo de escrita diária e na minha dedicação a estar fisicamente presente e a parar a mente para me recriar como a minha versão VIDA.